15 Oct./out. | Friday/ sexta-feira | 11AM/ 11:00
Venue/Local: Escola Superior de Dança
VIDEO DANCE SHOWCASE EXTRA SESSION – Focus on Portugal
MOSTRA DE VIDEODANÇA SESSÃO EXTRA – Destaque Portugal
The Video Dance Showcase presents a selection of works for the screen in which dance is the protagonist. This session will focus on proposals from Portugal. Short pieces, with a maximum of 8’, present different visions and personal perspectives of dance and video artists, selected among numerous proposals received by Quinzena de Dança de Almada.
/
A Mostra de Videodança apresenta uma seleção de trabalhos para o ecrã em que a dança é protagonista. Esta sessão dará especial destaque a propostas com origem em Portugal. Peças curtas, com um máximo de 8’, apresentam visões distintas e perspetivas pessoais de artistas da dança e do vídeo, selecionados entre numerosas de propostas recebidas pela Quinzena de Dança de Almada.
MANIFESTO DE UMA DESCONHECIDA,
Beatriz Duarte and/e Luísa Bento |PT|

Direction and Choreography: Beatriz Duarte and Luísa Bento
Text and Narration: Beatriz Duarte and Luísa Bento
Camera: Jorge Bento
Video Editing: Beatriz Duarte and Luísa Bento
External look: Mariana Sotto Mayor
Sponsors: Companhia Olga Roriz e Semente – Audiovisual Projects
A space. A bench. A person.
Consumed by anxiousness. Restless. Expressing herself embedded in a
lucid dementia that causes a storm.
Will this fight be different from others?
Beatriz Duarte started dancing at the age of 5 at Balletvita. She attended the Ginasiano (Vila Nova de Gaia) and the Contemporary Dance Academy of Setúbal, where she learned techniques such as Cunningham and Graham. She also attended Dance Spot training, under the guidance of teachers Rita Galo, Ângela Clemente and Nuno Gomes. She participated in workshops with choreographers Benvindo Fonseca, Daniel Cardoso, Miguel Ramalho, São Castro and António Cabrita, among others. Participated in a Gaga Technique/Ohad Naharin Repertoire workshop with Idan Porges, former dancer of the Batsheva Dance Company. In 2017, she participated in the Dance World Cup (2nd place in Contemporary Solo) and in the Leiria Dance Competition (1st place in Contemporary Duet). In 2019, she attended the Summer Intensive – Performact where she worked with Vittoria de Ferrari, Martin Kilvady, Alexandros A. Greco and Máté Mészáros. Currently, she attends the Quorum Project directed by Daniel Cardoso and is a finalist at FOR – Dance Theater directed by Olga Roriz. She worked with Benvindo Fonseca in 2019/2020, participating in “Missa Crioula”, presented at the Cine-teatro Garrett (Póvoa de Varzim) and at the Museu do Oriente (Lisbon). In September 2020, she participated in Festival Todos as a dancer for the company Olga Roriz with an excerpt from “Antes que Matem os Elefantes” and participated in “Tchôn” by Benvindo Fonseca, premiered at Museu Nacional dos Coches.
Luísa Bento started her training at the age of 5. She studied at the Dance School of the National Conservatory, between the 5th and the 7th year. At the age of 14, she began training by the Royal Academy of Dance, at the Dança Livre school, where she arrived at Advanced 1 level. She also started in contemporary dance. Between 2011 and 2013 she was in the DL Works company, where she worked with Benvindo Fonseca and Miguel Esteves. In 2017, she took the FOR Dance Theater Modular Course directed by Olga Roriz. The following year, he took the first year of the Integral Course. In 2019, she attended the Summer Intensive – Performact, working with Vittoria de Ferrari, Martin Kilvady, Alexandros A. Greco and Máté Mészáros. In December 2019 she participated in Carmina Burana presented at the Cine-teatro Garrett (Póvoa de Varzim) and at the Museu do Oriente (Lisbon). In September 2020, she participated in Festival Todos as a dancer for the company Olga Roriz with an excerpt from “Antes que Matem os Elefantes” and participated in “Tchôn” by Benvindo Fonseca premiered at Museu Nacional dos Coches.
Duration: 5’23
/
Realização e Coreografia: Beatriz Duarte e Luísa Bento
Texto e Narração: Beatriz Duarte e Luísa Bento
Captação de Imagem: Jorge Bento
Edição de Vídeo: Beatriz Duarte e Luísa Bento
Olhar externo: Mariana Sotto Mayor
Apoios: Companhia Olga Roriz e Semente – Projetos Audiovisuais
Um espaço. Um banco. Uma pessoa.
Consumida pelos seus desassossegos. Inquieta. Expressa-se embebida numa
demência lúcida que lhe causa tempestade.
Será esta luta diferente de outras?
Beatriz Duarte iniciou-se na dança aos 5 anos na Balletvita. Frequentou o Ginasiano (Vila Nova de Gaia) e a Academia de Dança Contemporânea de Setúbal onde aprendeu técnicas como Cunningham e Graham. Frequentou também a Formação de Bailarinos na Dance Spot, sob orientação dos professores Rita Galo, Ângela Clemente e Nuno Gomes. Participou em workshops com os coreógrafos Benvindo Fonseca, Daniel Cardoso, Miguel Ramalho, São Castro e António Cabrita, entre outros. Participou num workshop de Técnica Gaga/ Repertório Ohad Naharin com Idan Porges, ex-bailarino da Batsheva Dance Company. Em 2017, participou no Dance World Cup (2º lugar Solo Contemporâneo) e no Leiria Dance Competition (1º lugar em Dueto Contemporâneo). Em 2019, frequentou o Summer Intensive – Performact onde trabalhou com Vittoria de Ferrari, Martin Kilvady, Alexandros A. Greco e Máté Mészáros. Atualmente, frequenta o Projeto Quorum dirigido por Daniel Cardoso e é finalista da FOR – Dance Theater dirigida por Olga Roriz. Trabalhou com Benvindo Fonseca em 2019/2020, participando na peça “Missa Crioula” apresentada no Cine-teatro Garrett (Póvoa de Varzim) e no Museu do Oriente (Lisboa). Em setembro de 2020 participou no Festival Todos como bailarina pela companhia Olga Roriz com o excerto da peça “Antes que Matem os Elefantes” e participou na peça “Tchôn” de Benvindo Fonseca estreada no Museu Nacional dos Coches.
Luísa Bento iniciou a sua formação aos 5 anos. Passou pela Escola de Dança do Conservatório Nacional, entre o 5º e o 7º ano. Aos 14 anos começou a formação da Royal Academy of Dance, na escola Dança Livre, onde fez até ao grau Avançado 1. Aí iniciou-se também em dança contemporânea. Entre 2011 e 2013 esteve na companhia DL Works, dirigido por Ricardo Freire, uma companhia de dança contemporânea da Dança Livre, onde trabalhou com Benvindo Fonseca e Miguel Esteves. Em 2017 fez o Curso Modular da FOR Dance Theater dirigido por Olga Roriz. No ano seguinte fez o primeiro ano do Curso Integral. Desta forma desenvolveu as suas capacidades como bailarina e performer. Em 2019, frequentou o Summer Intensive – Performact trabalhando com Vittoria de Ferrari, Martin Kilvady, Alexandros A. Greco e Máté Mészáros. Em dezembro de 2019 participou no espetáculo Carmina Burana dos La Fura dels Baus, através da Lisbon Film Orchestra. Em setembro de 2020 participou no Festival Todos como bailarina pela companhia Olga Roriz com o excerto da peça Antes que Matem os Elefantes.
Duração: 5’23
THERE´S NO PLACE BESIDES HOME
Inês Oliveira |PT|

Creation: Inês Oliveira
Image and Editing: Samir Noorali
Music: Francesco Lettera – The Cyclone and Going to the City of Emeralds
Movie Excerpts: The Wonderful Wizard of Oz (1910) by Frank Baum
Acknowledgments: Maria Ramos, Sérgio Braz d’Almeida, House of Culture|Setúbal
Production: Collective Monster
In 2020, Dorothy is in quarantine. Isolation becomes obsessive, forcing a constant repetition of movements and tics, which by their cyclical nature, become an attempt to return to the City of Oz – as a call.
Inês Oliveira has graduated in Dance at Balleteatro and in Choreography at Forum Dança, in the city of Porto. She also attended the ESAD Visual Arts course in Caldas da Rainha. She recently completed her Masters in Dance Performance and Choreography at the University of Bedfordshire, England. She was awarded and commissioned in 2019 by the same University. As a performer, she works with different companies and choreographers, nationally and internationally. As a choreographer, she highlights “Ataúde”, “On the Road: das Subtilezas ao Jardim do Éden”, “The Fall” and “Requiem for my Body”. She is an associate artist of Revista Fome. In January of this year, she formalized her own artistic structure, in collaboration with different artists from the performing and visual arts – Monstro Colectivo.
Duration: 4’16
Website: https://www.facebook.com/oliveira.ines.oliveira
https://www.instagram.com/ines.oliveiras/
https://www.facebook.com/MonstroColectivo
https://www.facebook.com/samir.noorali
/
Criação: Inês Oliveira
Imagem e Edição: Samir Noorali
Música: Francesco Lettera – The Cyclone e Going to the City of Emeralds
Excertos do Filme: The Wonderful Wizard of Oz (1910) de Frank Baum
Agradecimentos: Maria Ramos, Sérgio Braz d´Almeida, Casa da Cultura|Setúbal
Produção: Monstro Colectivo
Em 2020, a Dorothy está de quarentena. O isolamento torna-se obsessivo, forçando-a uma repetição de movimentos e tiques constantes, que pela sua natureza cíclica, se transformam numa tentativa de retornar à Cidade de Oz – como um chamamento.
Inês Oliveira é formada em Dança pelo Balleteatro e em Coreografia pelo Forum Dança, na cidade do Porto. Frequentou também o curso de Artes Plásticas da ESAD nas Caldas da Rainha. Recentemente, terminou o seu mestrado em Dance Performance and Choreography na University of Bedfordshire, em Inglaterra. Foi premiada e comissionada em 2019 pela mesma Universidade. Como intérprete, trabalha com diferentes companhias e coreógrafos, nacional e internacionalmente. Como coreógrafa, destaca “Ataúde”, “On the Road: das Subtilezas ao Jardim do Éden”, “The Fall” e “Requiem for my Body”. É artista associada da Revista Fome. Em Janeiro deste ano formalizou a sua própria estrutura artística, em colaboração com diferentes artistas das artes performativas e visuais – a Monstro Colectivo.
Duração: 4’16
Website: https://www.facebook.com/oliveira.ines.oliveira
https://www.instagram.com/ines.oliveiras/
https://www.facebook.com/MonstroColectivo
https://www.facebook.com/samir.noorali
EXIST
João Meirinhos and/e Diana Niepce |PT|

Concept and Artistic Direction: Diana Niepce
Performers: Diana Niepce, Bruno Freitas
Filmmaker: João Meirinhos
Assistant: Silvana Ivaldi
Acknowledgements: André Tavares Marçal, Joaquim Gouveia, Jonny Kadaver, Tania Guerreiro
“I’m interested in working in the quiet place of memory. I exist in the obsession of understanding the mystery of the body.
I understood the importance of writing in my language. Although, sometimes feel lost in a desert in Siberia, it is this that allows me to understand the body. As if through this collection of essays is closer to his true identity.
I want to show what no one wants to say. I want to find this secret place of the body, and through the video device, expose it intimately. I want to create in the others the friction that exists in me.”
Diana Niepce
Diana Niepce is a dancer, choreographer and writer. She graduated from Escola Superior de Dança, studied Erasmus at Teatterikorkeakoulun (in Helsinki), finished a postgraduate degree in Art and Communication at Universidade Nova de Lisboa, completed the CPGAE training at Forum Dança and is also a qualified teacher of hatha-yoga.
João Meirinhos has a degree in Communication Sciences, film variant, from FCSH-UNL (2007) and a master’s degree in Visual Anthropology from the University of Manchester (2013). After working in the Portuguese advertising industry, in the summer of 2008 he decided to go looking for new questions. This path went on autopilot and has already led him to live in Bologna, Barcelona, Tallinn and Hong Kong. In 2011 he visited 22 countries and was an international volunteer for the Italian NGO Bambini Nel Deserto. With them he set up the Cinéma du Désert – a nomadic cinema that runs on solar energy and travels long distances over land in a truck showing free movies in the most unexpected villages on the planet – a project that has already taken him from Mongolia to Ivory Coast.
/
Conceito e Direção Artística: Diana Niepce
Interpretação: Diana Niepce, Bruno Freitas
Realização: João Meirinhos
Assistente: Silvana Ivaldi
Agradecimentos: André Tavares Marçal, Joaquim Gouveia, Jonny Kadaver, Tania Guerreiro
“I’m interested in working in the quiet place of memory. I exist in the obsession of understanding the mystery of the body.
I understood the importance of writing in my language. Although, sometimes feel lost in a desert in Siberia, it is this that allows me to understand the body. As if through this collection of essays is closer to his true identity.
I want to show what no one wants to say. I want to find this secret place of the body, and through the video device, expose it intimately. I want to create in the others the friction that exists in me.”
Diana Niepce
Diana Niepce é bailarina, coreógrafa e escritora. Formou-se na Escola Superior de Dança, fez Erasmus na Teatterikorkeakoulun (em Helsínquia), fez uma pós-graduação em Arte e Comunicação na Universidade Nova de Lisboa, completou a formação CPGAE do Forum Dança e é também professora habilitada de hatha-yoga.
João Meirinhos é licenciado em Ciências da Comunicação, variante de cinema pela FCSH-UNL (2007) e mestre em Antropologia Visual pela Universidade de Manchester (2013). Após trabalhar na indústria publicitária portuguesa, no Verão de 2008 decide partir à procura de novas perguntas. Esse caminho entrou em piloto automático e já o levou a viver em Bologna, Barcelona, Tallinn e Hong Kong. Em 2011 visitou 22 países e foi voluntário internacional pela ONG italiana Bambini Nel Deserto. Com eles montou o Cinéma du Désert – um cinema nómada que funciona a energia solar e viajam longas distâncias, por terra, dentro de um camião a mostrar filmes de graça nas aldeias mais imprevistas do planeta – projeto que já o levou da Mongólia à Costa do Marfim.
Duração: 7’50
CENTO E TRINTA E DUAS FIGURAS CORPÓREAS COMO MEDIAÇÕES SÍGNICAS
Tales Frey |PT/BR|

Direction and choreography: Tales Frey
The bodies featured in the video form an intertwined set of signs, which can hardly be analyzed in a singular way, since the tangle of hybrid physicalities mix people with adornments/garments in a structure in which we do not know to whom a voice really belongs to; nor are we able to intuit, for sure, which place a certain domestic noise comes from, as the environments are almost identical in white tones. Instructed, eleven performers elaborated twelve different corporeal figures each, totaling one hundred and thirty-two physical structures and, although we clearly see that they are separate bodies that come together, once together, we do not decipher them separately.
Tales Frey is a transdisciplinary artist represented by Galeria Verve in São Paulo. He lives and works between Brazil and Portugal. He creates works supported by both visual and scenic arts, located at the intersection between performance, video, photography, objects, adornment / clothing and instruction. The body and performativity are themes of speculation both in his practical creations and in his academic research. Graduated in Performing Arts – Theater Direction by UFRJ, Master’s in Theory and Criticism of Art by University of Porto, Ph.D. in Theater and Performance Studies by University of Coimbra and currently pursuing a post-doctorate in Arts by University of Minho, being invited to join the Research Group in Artistic Studies as a senior researcher at the latter institution. He has presented his work at various national and international events and institutions. Among them: SESC in Brazil, The Kitchen and Sattelite Art Show in New York, Musée des Abattoirs in Toulouse in France, MACRO – Museo d’Arte Contemporanea di Roma, Municipal Art Center Helio Oiticica in Rio de Janeiro, BienalSur in Buenos Aires , Akureyri Art Museum in Iceland, TSB Bank Wallace Arts Center in Auckland, New Zealand, Labirynt Gallery in Poland, Defibrillator Gallery in Chicago, Galleria Moitre in Turin, Kuala Lumpur 7th Triennial – Barricade in Malaysia, The Biennial 6th Bangkok Experimental Film Festival in Thailand, among others. Some of his works are permanently in public and private collections, among them: Serralves Museum and Bienal de Cerveira Museum in Portugal, MUNTREF in Buenos Aires, João Nasser Pinacoteca, MAC Niterói, MAM RJ and MAC USP in Brazil.
Duration: 2’48
Website: https://performatus.com.br
http://www.ciaexcessos.com.br
https://www.instagram.com/talesfrey/
http://ciaexcessos.com.br/tales-frey/
/
Realização e coreografia: Tales Frey
Os corpos comparecidos no vídeo formam um conjunto entrelaçado de colagens de signos, dificilmente podendo ser analisados de modo singular, uma vez que o emaranhado das fisicalidades híbridas misturam pessoas com adornos/indumentos numa estrutura na qual não sabemos a quem uma voz pertence realmente e tampouco conseguimos intuir ao certo de que lugar provém um determinado ruído doméstico, pois os ambientes são quase idênticos em tonalidades brancas. Instruídos, onze performers elaboraram doze diferentes figuras corpóreas cada, totalizando cento e trinta e duas estruturas físicas e, embora vejamos claramente que são corpos separados que se juntam, uma vez juntos, não os deciframos separados.
Tales Frey é artista transdisciplinar representado pela Galeria Verve de São Paulo. Vive e trabalha entre o Brasil e Portugal. Realiza obras amparadas tanto pelas artes visuais como cénicas, situadas no cruzamento entre a performance, o vídeo, a fotografia, o objeto, o adorno/indumento e a instrução. O corpo e a performatividade são motes de especulação tanto nas suas criações práticas como nas suas pesquisas académicas. Tem graduação em Artes Cénicas – Direção Teatral pela UFRJ, mestrado em Teoria e Crítica da Arte pela Universidade do Porto, doutorado em Estudos Teatrais e Performativos pela Universidade de Coimbra e cursa pós-doutorado em Artes pela Universidade do Minho, sendo convidado para integrar o Grupo de Investigação em Estudos Artísticos como pesquisador sénior nesta última instituição. Tem apresentado seus trabalhos em diversos eventos e instituições nacionais e internacionais. Dentre eles: SESC no Brasil, The Kitchen e Sattelite Art Show em Nova York, Musée des Abattoirs em Toulouse na França, MACRO – Museo d’Arte Contemporanea di Roma, Centro Municipal de Arte Helio Oiticica no Rio de Janeiro, BienalSur em Buenos Aires, Akureyri Art Museum na Islândia, TSB Bank Wallace Arts Centre em Auckland na Nova Zelândia, Galeria Labirynt na Polônia, Defibrillator Gallery em Chicago, Galleria Moitre em Turim, Kuala Lumpur 7th Triennial – Barricade na Malásia, The Biennial 6th Bangkok Experimental Film Festival na Tailândia, entre outros. Alguns de seus trabalhos integram permanentemente acervos públicos e privados, dentre eles: Museu Serralves e Museu Bienal de Cerveira em Portugal, MUNTREF em Buenos Aires, Pinacoteca João Nasser, MAC Niterói, MAM RJ e MAC USP no Brasil.
Duração: 2’48
Website: https://performatus.com.br
http://www.ciaexcessos.com.br
https://www.instagram.com/talesfrey/
http://ciaexcessos.com.br/tales-frey/
HOW TO BE REVOLUTIONARY
Pablo Koury and/e Malgorzata Sus |PT/BR/PL|

Video Direction: Pablo Koury
Choreography: Malgorzata Sus
Music: Zeitgeist – main theme
Text & Voice: Malgorzata Sus
How to be revolutionary? Do you consider yourself as a revolutionary person? What means “revolution” in the contemporary digitalised world? These questions became a starting point for the poetic reflection expressed through dance and film medium. The project is a collaboration between filmmaker Pablo Koury and dancer Malgorzata Sus.
Images for the video were created in Palacio do Sobralinho during the artistic residency Artistas No Palacio in July 2019 and during the residency in Agit Lab in Agueda, Portugal in April 2019.
Pablo Koury, born in Rio de Janeiro, based in Portugal. Founder of independent film production company Whynalog (www.whynalog.com). His journey in professional photography Pablo began in 2010 as an assistant for the commercial and studio photographers Marcia Ramalho and Milton Montenegro. In 2014 he graduated from the Escola de Cinema Darcy Ribeiro (Film School in Rio de Janeiro). Pablo has lived in multiple cities from NYC to Honolulu, Rio de Janeiro, São Paulo and Lisbon, where he worked for various fashion magazines and media, such as Vogue, NBC News and VICE Media.
Since 2019 Pablo works mainly within the performance art field, collaborating with dancers and choreographers such as Catarina Teixeira (”Manifesto of the New Clubbing”), Filipa Duarte (‘Bleak”) and Malgorzata Sus. He is teaching workshops of analogue photography and video-making for dance projects.
Małgorzata Suś is a Polish dance and performance artist based in Portugal. In her work, Małgorzata focuses mainly on nature-related topics and creates environmental performances and video works. She is a founder and main creator in The Memory Of Water project, together with visual artist and body painter Vilija Vitkute (see: www.thememoryofwater.org). Małgorzata graduated from The National Academy Of Dramatic Arts in Warsaw, Poland and from professional dance formation Performact in Torres Vedras, Portugal. She was awarded with a national dance scholarship in 2017. Since 2013 Malgorzata has been collaborating with performance artist Paulina Almeida and since 2016 with art residence Agit Lab in Águeda, Portugal. In the season 2018/2019 she worked with Companhia Paulo Ribeiro, and in 2019/2020 with choreographer Conceição Nunes. Malgorzata has travelled, performed and led workshops in different countries – Brasil, Morocco, Palestine, Georgia, Greece, Latvia, Lithuania, Norway, France, Spain. In 2019 she started a collaboration with photographer Pablo Koury, with whom she created works Oniriabilia (July 2019) and How to be revolutionary (released September 2020), as well as several analogue photography sessions. In 2021 the artists started two new projects: “The Radicality of Love” (www.instagram.com/radicalovers) and “Plants Dictionary” (www.plantsdictionary.com).
Duration: 4’02
Website: www.instagram.com/radicalovers
www.plantsdictionary.com
www.whynalog.com
www.malgosiasus.com
/
Realização: Pablo Koury
Coreografia: Malgorzata Sus
Música: Zeitgeist, tema principal
Texto e voz: Malgorzata Sus
Como ser revolucionário? Consideras-te uma pessoa revolucionária? O que significa “revolução” no mundo digital contemporâneo? Estas questões tornaram-se o ponto de partida para a reflexão poética expressa por meio da dança e do cinema.
As imagens do vídeo foram criadas no Palácio do Sobralinho durante a residência artística Artistas No Palácio em julho de 2019 e durante a residência no Agit Lab em Águeda, Portugal, em abril de 2019.
Pablo Koury é natural do Rio de Janeiro, radicado em Portugal. Fundador da produtora independente Whynalog (www.whynalog.com). A sua trajetória na fotografia profissional começou em 2010 como assistente dos fotógrafos comerciais e de estúdio Marcia Ramalho e Milton Montenegro. Em 2014 formou-se na Escola de Cinema Darcy Ribeiro (Escola de Cinema do Rio de Janeiro). Pablo já morou em várias cidades de NYC a Honolulu, Rio de Janeiro, São Paulo e Lisboa, onde trabalhou para várias revistas de moda e mídia, como Vogue, NBC News e VICE Media. Desde 2019 Pablo trabalha principalmente na área da performance art, colaborando com bailarinos e coreógrafos como Catarina Teixeira (“Manifesto da Nova Discoteca”), Filipa Duarte (‘Desolado”) e Malgorzata Sus. Lecciona workshops de fotografia analógica e produção de vídeos para projetos de dança.
Małgorzata Suś é uma artista polaca de dança e performance radicada em Portugal. No seu trabalho, Małgorzata concentra-se principalmente em tópicos relacionados com a natureza e cria performances ambientais e trabalhos em vídeo. É a fundadora e principal criadora do projeto The Memory Of Water, juntamente com a artista visual e pintora corporal Vilija Vitkute (www.thememoryofwater.org). Małgorzata licenciou-se na Academia Nacional de Artes Dramáticas de Varsóvia, Polónia e na formação profissional em dança Performact em Torres Vedras, Portugal. Foi premiada com uma bolsa nacional de dança em 2017. Desde 2013 Malgorzata colabora com a artista performativa Paulina Almeida e desde 2016 com a Agit Lab em Águeda, Portugal. Na temporada 2018/2019 trabalhou com a Companhia Paulo Ribeiro, e em 2019/2020 com a coreógrafa Conceição Nunes. Malgorzata tem viajado, realizado e conduzido workshops em diferentes países – Brasil, Marrocos, Palestina, Geórgia, Grécia, Letónia, Lituânia, Noruega, França e Espanha. Em 2019 iniciou uma colaboração com o fotógrafo Pablo Koury, com quem criou as obras “Oniriabilia” (julho de 2019) e “How to be Revolutionary” (lançado em setembro de 2020), bem como várias sessões de fotografia analógica. Em 2021, os artistas iniciaram dois novos projetos: “The Radicality of Love” e “Plants Dictionary”.
Duração: 4’02
Website: www.instagram.com/radicalovers
www.plantsdictionary.com
www.whynalog.com
www.malgosiasus.com
MY HANDS…MY HEART
Framework Lab and/e Ana Caridade |PT|

Video Direction: Framework Lab
Artistic Direction and Choreography: Ana Caridade
Design: HMDesign
The hands and arms are the extension of the heart… and our gestures can lead to violence and maltreatment, but also to the affection and acceptance of the other. What do we choose? What causes me and causes others around me is a simple gesture… a chain of violence and the same chain that transforms into love. Know and recognize to create limits…
Framework Lab has over 7 years of experience in audiovisual content production, having participated in numerous projects. The contents produced to date are quite diverse, ranging from documentary recording to the production of promotional videos. In this domain, the Framework Lab team has highly trained collaborators specialized in the production of innovative multimedia content, with a strong visual and narrative direction.
Ana Caridade begins her artistic training at the age of 5 with music lessons. She also tried ballet, but at an early age she was looking for other languages for her body expression. The encounter with her body took place through various means, from yoga, to dance, to theater and later to oral narration where she merges the various expressions she has been studying along her path. After years of study and experiences as an interpreter, she began her journey as a teacher. Dance in a school context was her choice to be able to provide opportunities for those who otherwise would not have them. She created a group of children and young people, Ruídos, of which she was coordinator for approximately 10 years. She dynamised the villages of Vila de Ronfe, Brito and Joane at an artistic and cultural level, developing dance with the community. In a school context, she also creates an inclusive dance project that she has been developing for two decades. Since 2013 she has been dedicated to inclusive dance with young people and adults, having worked in artistic residency, regular classes and preparation of presentations with CERCI Braga, Centro Novais e Sousa, Pais em Rede, CLIB, CERCIgui. In 2018 she becomes artistic director of CERCI Braga with which she develops several inclusive projects in the community. She is currently artistic director of CERCI Braga and the InPulsar project in partnership with CIM do Cávado, covering 6 municipalities.
Duration: 8’
Website: http://www.mo-sai-co.pt/
/
Realização: Framework Lab
Direção Artística e Coreografia: Ana Caridade
Design: HMDesign
As mãos e os braços são extensão do coração… e nossos gestos podem levar à violência e aos maus-tratos, mas também ao afeto e à aceitação do outro. Que escolhemos? O que me causa e causa aos outros ao meu redor é um simples gesto… uma cadeia de violência e a mesma cadeia que se transforma em amor. Conheça e reconheça para criar limites…
A Framework Lab tem uma experiência acumulada na produção de conteúdos audiovisuais com mais de 7 anos, tendo participado em inúmeros projetos. Os conteúdos produzidos até à data são bastante diversificados, indo do registo documental até à produção de vídeos promocionais. Neste domínio, a equipa da Framework Lab conta com colaboradores altamente formados e especializados na produção de conteúdos multimédia inovadores, com uma forte direção visual e narrativa.
Ana Caridade inicia a sua formação artística aos 5 anos com aulas de música. Experimenta na mesma altura dança clássica, mas já em tenra idade procurava outras linguagens para a sua expressão corporal. O encontro com o seu corpo deu-se através de vários meios, desde o yoga, à dança, ao teatro e mais tarde à narração oral onde funde as diversas expressões que foi estudando ao longo do seu percurso. Após anos de estudo e experiências como intérprete, inicia o seu percurso como professora. A dança em contexto escolar foi a sua opção para poder possibilitar oportunidades a quem de outra forma não as teria. Criou um grupo de crianças e jovens, Ruídos, do qual foi coordenadora aproximadamente 10 anos. Dinamizou a Vila de Ronfe, Brito e Joane a nível artístico e cultural desenvolvendo dança com a comunidade. Em contexto escolar, cria também um projeto de dança inclusiva que desenvolve durante duas décadas. Desde 2013 que se dedica à dança inclusiva com jovens e adultos, tendo trabalhado em regime de residência artística, aulas regulares e preparação de apresentações com a CERCI Braga, Centro Novais e Sousa, Pais em Rede, CLIB, CERCIgui. Em 2018 torna-se diretora artística da CERCI Braga com a qual desenvolve vários projetos inclusivos e com a comunidade.
Atualmente é diretora artística da CERCI Braga e do projeto InPulsar em parceria com a CIM do Cávado, abrangendo 6 municípios.
Duração: 8’
Website: http://www.mo-sai-co.pt/
ESTAMOS TODOS NO MESMO AUTOCARRO
Nuno Serrão and/e Luis Daio |PT/AO|

Direction: Nuno Serrão
Choreography: Luis Daio and Nuno Serrão
Quantum entanglement, retrocausality, and the fact that the Universe is linked to an observer are represented in this universe where the bus is Arthur Eddington’s arrow of time and the story takes place from the observer’s point of view, performed by dancer Luis Daio.
Nuno Serrão is a Portuguese photographer, interested in the dialogues between science and contemporary art. Each of his images considers how information is handled, shared, and perceived, framing scenarios, micro-narratives, demonstrating sensitivity and a curiosity for the planet and its inhabitants.” Kate Simpson, Aesthetica Magazine, 2019.
Of Angolan origin, Luis Daio is a dancer and choreographer who crossed paths with the director in Madeira, where they both spend part of their time.
Duration: 2’
/
Realização: Nuno Serrão
Coreografia: Luis Daio e Nuno Serrão
Entrelaçamento quântico, retrocausalidade, e o facto de o Universo estar vinculado a um observador estão representados neste universo onde o autocarro é a flecha do tempo de Arthur Eddington e a história acontece do ponto de vista do observador, interpretado pelo bailarino Luis Daio.
Nuno Serrão is a Portuguese photographer, interested in the dialogues between science and contemporary art. Each of his images considers how information is handled, shared, and perceived, framing scenarios as micro-narratives, demonstrating a sensitivity and a curiosity for the planet and its inhabitants.” Kate Simpson, Aesthetica Magazine, 2019.
De origem angolana, Luis Daio é um bailarino e coreógrafo que se cruzou com o realizador na Madeira, onde ambos passam parte do seu tempo.
Duração: 2’
PIÃO
Filipa Alves and/ e Lara Maia |PT|

Direction: Filipa Alves
Choreography: Lara Maia
Music: Pedro Tavares
A girl performs the spinning movement of a top.
Filipa Alves (Santo Tirso, 11 July 1998), completed in 2019 her Degree in Multimedia Art, minor in Animation, at the Faculty of Fine Arts of the University of Lisbon (FBAUL). She participated in festivals such as: Festa Mundial da Animação (Official Selection), Porto, Portugal, 2020, Olhares do Mediterrâneo (Official Selection), Lisbon, Portugal, 2020, OLHO (Official Selection), Porto, Portugal, 2020, CINENOVA (Official Selection) ), Lisbon, Portugal, 2020. She participated in group exhibitions: EMERGE, Fábrica Nortada, Porto, Portugal, 2020, Vou mas Fico — 1st Factory Biennial, Fábrica Braço de Prata, Lisbon, Portugal, 2019.
Lara Maia (London, 1998) is a dancer and choreographer. She completed the basic music course (5th grade) at the CCM / ARTAVE conservatory (2013). She studied Visual Arts in secondary school (2016). She completed Advanced 1 level in ballet (RAD) and modern dance (ISTD). She is part of “O Coiso” by Francisco Pedro (2017), “Porque é que o céu é azul?” by Liliana Garcia (2018), “A Sheik’s Discourse inFragment” by Marisa Zanotti (2018) and “A Filha do Tambor-Mor” staged by António Pires and choreographed by Aldara Bizarro (2019). She finished her degree at Escola Superior de Dança (2019), having contact with professionals such as Sylvia Rijmer, Amélia Bentes, Maria Ramos, Patrícia Henriques, Jácome Filipe and Tom Colin. Under the Erasmus program, she attended the University of Chichester, UK (2018), where she studied with Paula Borges, Caroline Waters and Marisa Zanotti. In the context of courses and workshops, she graduated with Angus Balbernie, Marco da Silva Ferreira, Rafael Alvarez, Victor Hugo Pontes, among others. She collaborated, as a dancer/performer, in videos by Filipa Alves, such as “pião” (2018) and “BEING UNCANNY” (2019). Together with Joana Franco, she presented the performance and co-creation “encontros corporais” at the First Biennial of Fábrica do Braço de Prata (2019) and, currently, they are in the creative process of “Não era nada disto, o amor”. She was part of the ENTRAR project, at Culturgest (2019/2020 edition).
Duration: 1’19
Website: http://www.shomya.com/
https://funcionario.bandcamp.com/
/
Realização: Filipa Alves
Coreografia: Lara Maia
Música: Pedro Tavares
Uma rapariga interpreta o movimento giratório do pião.
Filipa Alves (Santo Tirso, 11 de julho, 1998), concluiu em 2019 a sua Licenciatura em Arte Multimédia, minor em Animação, na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL). Participou em festivais como: Festa Mundial da Animação (Seleção Oficial), Porto, Portugal, 2020, Olhares do Mediterrâneo (Seleção Oficial), Lisboa, Portugal, 2020, OLHO (Seleção Oficial), Porto, Portugal, 2020, CINENOVA (Seleção Oficial), Lisboa, Portugal, 2020. Participou em exposições coletivas: EMERGE, Fábrica Nortada, Porto, Portugal, 2020, Vou mas Fico — I Bienal da Fábrica, Fábrica Braço de Prata, Lisboa, Portugal, 2019.
Lara Maia (Londres, 1998) é bailarina e coreógrafa. Termina o curso básico de música (5º grau) pelo conservatório CCM/ARTAVE (2013). Estuda Artes Visuais no ensino secundário (2016). Completa o nível Advanced 1 em técnica de dança clássica (RAD) e dança moderna (ISTD). Integra as peças “O Coiso” de Francisco Pedro (2017), “Porque é que o céu é azul?” de Liliana Garcia (2018), “A Sheik’s Discourse inFragment” de Marisa Zanotti (2018) e “A Filha do Tambor-Mor” com encenação de António Pires e coreografia de Aldara Bizarro (2019). Termina a licenciatura pela Escola Superior de Dança (2019), tendo contactado com profissionais como Sylvia Rijmer, Amélia Bentes, Maria Ramos, Patrícia Henriques, Jácome Filipe e Tom Colin. No âmbito do programa Erasmus, frequenta a University of Chichester, UK (2018), onde estuda com Paula Borges, Caroline Waters e Marisa Zanotti. Em contexto de cursos e workshops, forma-se com Angus Balbernie, Marco da Silva Ferreira, Rafael Alvarez, Victor Hugo Pontes, entre outros. Colabora, enquanto bailarina/performer, em vídeos de Filipa Alves, como “pião” (2018) e “BEING UNCANNY” (2019). Juntamente com Joana Franco, apresenta a performance e co-criação “encontros corporais”, na Primeira Bienal da Fábrica do Braço de Prata (2019) e, presentemente, encontram-se em processo criativo da peça “Não era nada disto, o amor”. Fez parte do projeto ENTRAR, na Culturgest (edição 2019/2020).
Duração: 1’19
Website: http://www.shomya.com/
https://funcionario.bandcamp.com/
ANEXO
José Bica and/e Yana Suslovets |PT/UA|

Creation and Performance: Yana Suslovets
Direction: José Bica and Yana Suslovets
Original Music: Y Basics
Capture and Editing: José Bica
Post-production: Celso Rosa and José Bica
Support: Armazém 22, Barreiro Municipality, Kale Companhia de Dança, and Meta Clube de Ténis
An annex is, by definition, something incorporated, a complement on which the conclusion of a reasoning depends. Linked to another; together; incorporated; dependent and accessory – adjectives that can equally describe the word attachment, such as the function/position of an artist as an active element in society. This dance video concludes a manifesto to the art in this moment of metamorphosis. A body works in a space, standing out as an attachment. Even so, when this body joins other bodies in the same space, its function is transferred to the group. Just as any body is a microcosm of all space, the body’s members reflect, in miniature, many properties of the whole.
Yana Suslovets was born in Ukraine in 1994. In 2017 she graduated in Dance from the Superior School of Dance of Lisbon. She is currently a dancer, performer and teacher. As a creator, she has developed the following projects: “pedra prata pó”, “Vinte Folhas”, “Mind Drifts” and “TURVO”. The following works are also highlighted: “ICE-CREAM” by Daniela Casimiro, “Burn Time” by André Uerba, “Excuse Me Sir, How Many Stories Can Fit In This Hotel Room?” by Margarida Belo Costa, “PÓLOS” by Daniel Matos, “FOLCLORE”, by Luís Marrafa and “Diáspora – O Voo do Peixe” by José Bica. He is a participant in the Artemrede project “Meio No Meio” under the artistic direction of Victor Hugo Pontes.
José Bica, an artist born and raised in Barreiro, has been interested in music since an early age. He has a degree in Sound Science and Technologies (2015) from Universidade Lusófona – Humanities and Technologies, a Master in Musical Arts (2017) from Universidade Nova de Lisboa – Faculty of Social and Human Sciences and also completed a Postgraduate Diploma in Creative Industries and Cultures: Management and Strategies (2019) by the Faculty of Arts of the University of Lisbon. He is currently a freelancer working on music composition, sound capture, editing and post-production for moving image, and also video editing and audiovisual production.
Duration: 5’47
/
Criação e Performance: Yana Suslovets
Realização: José Bica e Yana Suslovets
Música Original: Y Basics
Captação e Edição: José Bica
Pós-produção: Celso Rosa e José Bica
Apoio: Armazém 22, Câmara Municipal do Barreiro, Kale Companhia de Dança e Meta Clube de Ténis
Anexo é, por definição, algo incorporado, um complemento do qual depende a conclusão de um raciocínio. Ligado a outro; junto; incorporado; dependente e acessório – adjetivos que conseguem igualmente descrever a palavra anexo, tal como a função/posição de um artista como elemento ativo na sociedade. Este vídeo-dança conclui um manifesto à arte neste momento de metamorfose. Um corpo funciona num espaço, destacando-se como um anexo. Ainda assim, quando este corpo se une a outros corpos no mesmo espaço, a sua função transfere-se para o grupo. Da mesma forma que qualquer corpo é um microcosmo de todo o espaço, os membros do corpo refletem, em miniatura, muitas propriedades do conjunto.
Yana Suslovets nasceu na Ucrânia em 1994. Em 2017 licenciou-se em Dança pela Escola Superior de Dança de Lisboa. Atualmente é bailarina , performer e professora. Como criadora, tem desenvolvido os seguintes projetos: “pedra prata pó”, “Vinte Folhas”, “Mind Drifts” e “TURVO”. Releva ainda as seguintes obras no seu percurso: “ICE-CREAM” de Daniela Casimiro, ”Burn Time” de André Uerba, “Excuse Me Sir, How Many Stories Can Fit In This Hotel Room?” de Margarida Belo Costa, “PÓLOS” de Daniel Matos, “FOLCLORE” de Luís Marrafa e “Diáspora – O Voo do Peixe” de José Bica. É participante no projeto “Meio No Meio” da Artemrede com a direção artística de Victor Hugo Pontes.
José Bica, artista nascido e criado no Barreiro, desde cedo tem interesse pela música. É licenciado em Ciência e Tecnologias do Som (2015) pela Universidade Lusófona – Humanidades e Tecnologias, Mestre em Artes Musicais (2017) pela Universidade Nova de Lisboa – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e concluiu também uma Pós-graduação em Indústrias e Culturas Criativas: Gestão e Estratégias (2019) pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Atualmente é freelancer a desenvolver trabalho de composição musical, captação, edição e pós-produção de som para imagem em movimento, mas também de edição de vídeo e de realização audiovisual.
Duração: 5’47
DENTRO I ESPAÇO EXTENSO
Carolina Batista Vieira and/e Catarina Pereira |PT|

Direction: Carolina Batista Vieira
Choreography: Catarina Pereira
Production: TOTAL ART
Artistic Direction: David Ramalho
Text: Cristina Mendanha
Voice over: Caetana Azeredo
Project direction: Gabriela Barros
Dancer direction: Inês Sousa and Sara Feio
Poster Photography: Inês Silva
During the confinement period, the notion of choreographic space based on the conception of space as a dynamic relational concept was explored, through video conference and individual work proposals, suggesting that the choreographic space should be built in an intensive space, in a transitory time-space network of forces, vectors and tensions, procedural and unstable and, inevitably, experiential.
Screen reader compatibility enabled.
Carolina Batista Vieira (1994) studied classical dance certified by the Royal Academy of Dance and contemporary dance at Arte Total Braga, since 1998. She has worked with choreographers Cristina Mendanha, Romulus Neagu, Joana Providência, Vitor Hugo Pontes, Peter Michael Dietz, Madalena Vitorino, Jody Oberfelder, Maria Ines Villasmil, Joana Castro, Miguel Bonneville, Gabriela Barros, among others. In 2018, she completed a Master’s Degree in Architecture from the Faculty of Architecture of the University of Porto, with the Master’s thesis Perception and Memory: School of Dance at the Carandá Cultural Market, in which she established a bridge between architecture and dance through the study of memory and spatial perception.
She is a teacher at Arte Total and a dancer at Arte Total Cia. Since 2017.
Catarina Pereira (2001) studied classical and contemporary dance at Arte Total since 2004. She has worked with choreographers Cristina Mendanha, Gabriela Barros, David Ramalho, Peter Michael Dietz, Joana Castro, among others. She is currently studying Telecommunications Engineering and Informatics at University of Minho.
Duration: 1’39
/
Realização: Carolina Batista Vieira
Coreografia: Catarina Pereira
Produção: ARTE TOTAL
Direção Artística: David Ramalho
Texto: Cristina Mendanha
Voz off: Caetana Azeredo
Direção de projeto: Gabriela Barros
Direção de bailarinos: Inês Sousa e Sara Feio
Fotografia Cartaz: Inês Silva
Durante o período de confinamento explorou-se, através de vídeo conferência e propostas de trabalho individual, a noção de espaço coreográfico baseada na concepção de espaço como um conceito relacional dinâmico, sugerindo que o espaço coreográfico fosse construído num espaço intensivo, numa rede espaço-temporal transitória de forças, vetores e tensões, processuais e instáveis e, inevitavelmente, experienciais.
Compatibilidade com leitor de ecrã ativada.
Carolina Batista Vieira, 1994. Estudou dança clássica certificada pela Royal Academy of Dance e dança contemporânea na Arte Total Braga, desde 1998. Trabalhou com os coreógrafos Cristina Mendanha, Romulus Neagu, Joana Providência, Vitor Hugo Pontes, Peter Michael Dietz, Madalena Vitorino, Jody Oberfelder, Maria Ines Villasmil, Joana Castro, Miguel Bonneville, Gabriela Barros, entre outros. Em 2018, concluiu o Mestrado em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, com a tese de Mestrado Perceção e Memória: Escola de Dança no Mercado Cultural do Carandá, na qual estabelece uma ponte entre a arquitetura e a dança através do estudo da memória e da perceção espacial. É professora na Arte Total e bailarina na Arte Total Cia. desde 2017.
Catarina Pereira, 2001. Estudou dança clássica e contemporânea na Arte Total desde 2004. Trabalhou com os coreógrafos Cristina Mendanha, Gabriela Barros, David Ramalho, Peter Michael Dietz, Joana Castro, entre outros. Atualmente, estuda Engenharia de Telecomunicações e Informática na Universidade do Minho.
Duração: 1’39
GRAY MATTER
Adrián González, Esther Latorre and/ e Hugo Pereira |PT/ES|

Direction: Adrián González
Choreography: Esther Latorre and Hugo Pereira
Gray matter.
Dark tissue of the brain that contains nerve fibers, similar to threads.
Gray matter is the raw material we are made of.
It is the fiber that weaves our being.
Felt is the first textile material.
The oldest man created. A genus that is obtained by tangling fibers with heat. Two primitive subjects with which we construct an identity.
Adrian González is a producer, programmer, graphic designer, animator, video game creator, and audiovisual editor. Video editor and post-producer at AdolfoDominguez. He does freelance advertising production for brands such as: ABANCA, Mercedes, LIFE European Union, Mundo R, Cafés Candelas, Gadis, Xunta de Galicia, Universidad de Santiago, etc. Animation trainer at the University of Vigo. Master’s trainer in new technologies at the University of Santiago. He received the 1st Prize at the Girona International Mapping Festival / Professional Category 2014, and Silver Biznaga at the Malaga Film Festival 2015 and Best Music Video at the Festival Cans 2015.
Esther Latorre started her passion and dance training very early on. She immersed herself in the world of classical dance, which would take her into the future, with a continuing desire to explore new aspects of performing arts. Galician by birth, she graduated from the Professional Dance School of Lugo, specializing in contemporary dance, joining the first group of contemporary dance professionals in Galicia, and completing a postgraduate degree as a physical education teacher in the same city. Since then, she has worked with dance companies such as Jove Companyia by Danza Gerard Collins (Valencia), Moudansa (Valencia), North Dance Company (Portugal), Maduixa Teatre (honored with the Max Award for Best Street Show “Muler”; Moritz Award 2016; Umore Azoka Award 2017, and IVC’s Valencian Performing Arts Award in 2018). Since 2016 she has been co-director of Colectivo Glovo with Hugo Pereira.
Hugo Pereira was born and raised in Porto, and began his training at the JOBRA Professional Dance School, where he would graduate in 2015. He graduated with several dance specialists such as: Akram Khan Dance Company; Sagi Gross (Gross Dance Company, Netherlands); Shirley Esseboom (Netherlands); Victor Hugo Pontes (Nome Proprio, Portugal); Bruno Alexandre (Portugal); Carmela García (Otradanza, Spain); Julia Weh (Germany); Romulus Neagu (Portugal). He was a member of Companhia de Dança no Norte during the production of “Barulhos Nossos” in 2015-16 and participated in several national and international creative arts festivals. He is currently developing the dance project GLOVO, which he co-founded with Esther Latorre.
Duration: 1’07’’
/
Realização: Adrián González
Coreografia: Esther Latorre e Hugo Pereira
Massa Cinzenta.
Tecido escuro do cérebro que contém fibras nervosas, semelhantes a fios.
A massa cinzenta é a matéria-prima da qual somos feitos.
É a fibra que tece o nosso ser.
O feltro é o primeiro material têxtil.
O homem mais velho criado. Um género que se obtém enredando fibras com calor. Dois sujeitos primitivos com os quais construímos uma identidade.
Adrian González é produtor, programador, designer gráfico, animador, criador de videogames, e editor audiovisual. Editor de vídeo e pós-produtor em AdolfoDominguez. Faz produção freelancer de publicidade para marcas como: ABANCA, Mercedes, LIFE União Europeia, Mundo R, Cafés Candelas, Gadis, Xunta de Galicia, Universidad de Santiago. Formador de animação na Universidade de Vigo. Formador de mestrado em novas tecnologias na Universidade de Santiago. Recebeu o 1º Prémio do Girona International Mapping Festival / Categoria Profissional 2014, e Silver Biznaga no Festival de Cinema de Málaga 2015 e Melhor Videoclip do Festival Cans 2015.
Esther Latorre iniciou a sua paixão e treino de dança muito cedo – mergulhou no mundo da dança clássica, que a levaria ao futuro, com um desejo contínuo de explorar novos aspetos da arte cénica. Galega de nascimento, formou-se na Escola Profissional de Dança de Lugo, especializando-se em dança contemporânea e integrando o primeiro grupo de profissionais de dança contemporânea da Galiza, e concluiu uma pós-graduação como professora de educação física na mesma cidade. Desde então, tem trabalhado com companhias de dança como Jove Companyia de Danza Gerard Collins (Valência), Moudansa (Valência), Companhia de Dança do Norte (Portugal), Maduixa Teatre (homenageada com o Prémio Max de Melhor Espetáculo de Rua “Mulïer”; Prémio Moritz 2016; Umore Azoka Award 2017, e Valencian Performing Arts Award do IVC em 2018). Desde 2016 é codiretora do Colectivo Glovo com Hugo Pereira.
Hugo Pereira nasceu e cresceu no Porto, e iniciou a sua formação na Escola Profissional de Dança JOBRA, onde se licenciaria em 2015. Formou-se com vários especialistas em dança como: Akram Khan Dance Company; Sagi Gross (Gross Dance Company, Holanda); Shirley Esseboom (Holanda); Victor Hugo Pontes (Nome Proprio, Portugal); Bruno Alexandre (Portugal); Carmela García (Otradanza, Espanha); Julia Weh (Alemanha); Romulus Neagu (Portugal). Integrou a Companhia de Dança no Norte durante a produção de “Barulhos nossos” em 2015-16 e participou de diversos festivais nacionais e internacionais de artes criativas. Atualmente desenvolve o projeto de dança GLOVO, do qual é cofundador com Esther Latorre.
Duração: 1’07’
NOIR
Companhia de Dança de Almada |PT|

Film noir is a term coined by French critics to describe a type of cinema, mostly black and white, full of shadows and suspense. Adopting the same aesthetics and ambience, in contrast to an admittedly contemporary soundtrack and movement, “Noir” was created for the Clash! Project from a series of premises designed by the different partners and which inspired a work in which the individual clashes with the group that is itself constituted by confronting entities. In this organized chaos, it is difficult to find who to point the finger at.
Direction: Marta Romero
Choreography: Bruno Duarte
Performance: Beatriz Rousseau, Bruno Duarte, Francisco Ferreira, Joana Puntel, Luís Malaquias, Mariana Romão and Raquel Tavares
Cinematography and grading: Lluís Miras
Direction and photography assistance: Laura Abad
Gaffer: José Pacheco
Costume design: Micaela Sapinho
Makeup and hair: Sara Martins
Edition: Florencia Aliberti
Music: Brenda Lee, Bruno Duarte, Davidson Jaconello and Martin Phipps
Sound design and mixing: Enrique G. Bermejo (Kamikaze Estudi)
Graphic design: Catarina Marques
Executive production: Carlota Machado and Joana Casado
Production: Companhia de Dança de Almada
Acknowledgements: Escola Superior de Dança – Instituto Politécnico de Lisboa
Bruno Duarte has a Master degree in Dance Teaching and a degree in Dance from Escola Superior de Dança (ESD) in Lisbon. In 2011 he was an ERASMUS student at ArtEz-Institute for the Arts in the Netherlands completing the “Minor Dancer” plan. He was a dancer and performer in the Grupo Experimental de Dança and Quórum Ballet companies, (2011/2 and 2013 respectively). He’s been a member of Companhia de Dança de Almada since 2013. He was co-producer and performer in the “P48” videodance (2012), presented at the 20th Quinzena de Dança de Almada, and “5” (2013), presented at the Caldas Late Night (Portugal), L’art difficile de filmer la dans (Belgium) and InShadow (Portugal) festivals, the latter winning the award for best videodance in competition – audience choice. As a creator, he presented “Metamorphosis” (2011/2), for Culturgest in partnership with ESD, “someone else ago” (2013), for Centro Cultural de Belém’s BOXNOVA programme, “L’Veltro” (2016), in co-production with Elson Marlon Ferreira, and for Companhia de Dança de Almada, “Riot” (2014), “Dentro do Abraço” (2016), “Gaveston” (2016), “Fobos” (2017), “A Invenção da Resposta” (2018), in co-creation with Luís Malaquias, “SubRosa” (2018) and Inverno (2019). He’s participated in workshops and seminars by Mikael Fau and Pauline Journé (France), João da Silva (Brazil), Siri Dybwik (Norway), Jack Gallagher (USA) and David Zambrano (Venezuela) amongst others. He’s taught workshops at venues such as the Beijing Dance Theater (China), Giro8 Companhia de Dança (Brazil), FreeDance (Croatia), DNA (Portugal), amongst others. He’s been a guest teacher at Escola Superior de Dança (2016 and 2019), a teacher at Ca.DA Escola, and a guest choreographer in the Projecto Quórum. He was distinguished with the Almada Artes – Jovem Talento award, from Concurso Jovens Talentos 2019, promoted by the Câmara Municipal de Almada.
Marta Romero (Benicarló, 1988) has a degree in Audiovisual Communication from the Universitat Autònoma of Barcelona. Currently, she combines personal projects such as “FACUNDA”, a documentary short film produced by Allegra Films and with the support of ICEC, recently premiered at IDFA 2020, and “TRINI” – documentary feature film produced by Distinto Films and selected in the Mentoring Projects of l‘Alternativa 2020 and the program “Acció Viver” 2018 by Dones Visuals – with the roles of audiovisual production, camera and edition. In 2010 she began to work as a visual artist in the world of dance with the choreographer Mauro Barahona. Three years later, thanks to a grant from the Baumann Lab Research Center in Terrassa, she developed the documentary project “RetrArts” where she investigated the ways of creating and showing themselves of 5 dancers from different areas, which premiered at the Terrassa Noves Tendències festival (TNT). In 2016 she made, together with Mauro Barahona, the documentary “Gira”, financed by the Chilean National Fund for Cultural Development and the Arts (Fondart). Her interest in moving bodies and flamenco lead her to work hand in hand with directors such as Marco Flores, Juan Carlos Lérida, Olga Pericet, Ana Morales, Karime Amaya or José Maldonado, among others. Since 2015 she has collaborated in the direction of advertising campaigns for entities dedicated to social aspects such as Amics de la Gent Gran, which works to improve the quality of life and accompaniment of the elderly, Rebobinart which fights to free space for creativity by urban artists, or Bracelets Candela, which is working to raise funds for childhood cancer research.
Duration: 6’
/
Realização: Marta Romero
Coreografia: Bruno Duarte
Interpretação: Beatriz Rousseau, Bruno Duarte, Francisco Ferreira, Joana Puntel, Luís Malaquias, Mariana Romão e Raquel Tavares
Direção de fotografia: Lluís Miras
Assistência de realização e fotografia: Laura Abad
Gaffer: José Pacheco
Figurinos: Micaela Sapinho
Maquilhagem e cabelos: Sara Martins
Edição: Florencia Aliberti
Música: Brenda Lee, Bruno Duarte, Davidson Jaconello e Martin Phipps
Design de som: Enrique G. Bermejo (Kamikaze Estudi)
Design gráfico: Catarina Marques
Produção executiva: Carlota Machado e Joana Casado
Produção: Companhia de Dança de Almada
Agradecimentos: Escola Superior de Dança – Instituto Politécnico de Lisboa
Film noir é um termo cunhado por críticos franceses para descrever um tipo de cinema, maioritariamente a preto e branco, carregado de sombras e suspense. Adotando a mesma estética e ambiência, em contraste com uma banda sonora e um movimento assumidamente contemporâneos, Noir foi criado para o projeto Clash! a partir de uma série de premissas desenhadas pelos diferentes parceiros e que inspiraram um trabalho em que o indivíduo entra em choque com o grupo que é, ele mesmo, constituído por entidades em confronto. Neste caos organizado, torna-se difícil encontrar a quem apontar o dedo.
Bruno Duarte é mestre em Ensino em Dança e licenciado em Dança, pela Escola Superior de Dança (ESD) de Lisboa. Em 2011, foi aluno ERASMUS na ArtEz-Institute for the Arts, na Holanda, onde concluiu o plano “Minor Dancer”. Foi bailarino e intérprete nas companhias Grupo Experimental de Dança (2011/2) e Quórum Ballet (2013). Integra a Companhia de Dança de Almada desde 2013. Foi coprodutor e intérprete nos videodança “P48” (2012), apresentado na 20ª Quinzena de Dança de Almada, e “5” (2013), apresentado nos festivais Caldas Late Night (Portugal), L’art difficile de filmer la danse (Bélgica) e InShadow (Portugal), no qual ganhou o prémio de melhor videodança em concurso – escolha do público. Como criador, apresentou as peças “Metamorfose” (2011/2), para a Culturgest, numa parceria com a ESD, “someone else ago” (2013), para o programa BOXNOVA do Centro Cultural de Belém, “L’Veltro” (2016), em cocriação com Elson Marlon Ferreira, e para a Companhia de Dança de Almada, “Riot” (2014), “Dentro do Abraço” (2016), “Gaveston” (2016), “Fobos” (2017), “A Invenção da Resposta” (2018), em cocriação com Luís Malaquias, “SubRosa” (2018) e Inverno (2019). Participou em workshops e seminários de Mikael Fau e Pauline Journé (França), João da Silva (Brasil), Siri Dybwik (Noruega), Jack Gallagher (EUA) e David Zambrano (Venezuela), entre outros. Lecionou workshops em locais como o Beijing Dance Theatre (China), Giro8 Companhia de Dança (Brasil), FreeDance (Croácia), DNA (Portugal), entre outros. É professor convidado da Escola Superior de Dança (2016 e 2019), professor na Ca.DA Escola, e coreógrafo convidado no Projecto Quórum. Foi distinguido com o prémio Almada Artes – Jovem Talento, do Concurso Jovens Talentos 2019, promovido pela Câmara Municipal de Almada.
Marta Romero (Benicarló, 1988) é licenciada em Comunicação Audiovisual pela Universitat Autònoma de Barcelona. Atualmente, combina projetos pessoais como “FACUNDA” – curtametragem documental produzida pela Allegra Films, com apoio do ICEC, recentemente, estreada a nível internacional, no IDFA 2020, “TRINI” – longa-metragem documental produzida pela Distinto Films e selecionado para os Projetos de Mentoria da l’Alternativa 2020 e o programa “Acció Viver” 2018 da Dones Visuals – com funções de produção audiovisual, câmera e edição. Em 2010 começou a trabalhar como artista visual no mundo da dança com o coreógrafo Mauro Barahona. Três anos depois, graças a uma bolsa do Baumann Lab Research Centre de Terrassa, desenvolveu o projeto documental “RetrArts” onde investigou as formas de criação e apresentação de 5 bailarinos de diferentes áreas, que estreou no festival Terrassa Noves Tendències (TNT). Em 2016 fez, com Mauro Barahona, o documentário “Gira”, financiado pelo Fundo Nacional do Chile para o Desenvolvimento Cultural e as Artes (Fondart). O seu interesse por corpos em movimento e flamenco levou-a a trabalhar de mãos dadas com realizadores como Marco Flores, Juan Carlos Lérida, Olga Pericet, Ana Morales, Karime Amaya ou José Maldonado, entre outros. Desde 2015 colabora na realização de campanhas publicitárias com entidades dedicadas à vertente social como Amics de la Gent Gran, que trabalha para melhorar a qualidade de vida e acompanhamento de idosos, Rebobinart que luta para oferecer espaço para a criatividade de artistas urbanos, ou Bracelets Candela, na angariação de fundos para a pesquisa do cancro infantil.
Duração: 6’
LAST AT HOME,
São Castro and/e António M Cabrita |PT|

Direction: São Castro and António M Cabrita
Choreography: São Castro and António M Cabrita
Editing: São Castro
Art Direction: António M Cabrita
Dancers: Ana Moreno, Ester Gonçalves, Guilherme Leal, Miguel Santos, Rosana Ribeiro, Laura Abel
Production: Companhia Paulo Ribeiro
Music: Quarteto de Cordas de Matozinhos
Musicians: Vitor Vieira, Juan Maggiorani, Jorge Alves, Teresa Valente Pereira
“LAST at home” comes in a moment of seething and questioning through strange and challenging times, marked by the desire to continue the production and artistic sharing, rescuing the piece “Last” from the interruption of the tour to which it was obliged. With no alternative of meeting with the public, but through digital means, the concept of audience and also of presentation inevitably changes – losing the ephemeral and sweeping beauty of an emotion revealed before witnesses with a common purpose – but believing that different approaches can generate new connections.
In this context, we challenged the cast of this piece to a (re)creation tailored to the times we live in. Using the choreographed movements – which are printed on the dancers’ bodies, this matter that connects them even at a distance – there is no relationship between the group but creating the group this relationship with each other, the motto was established to give rise to this “LAST at home”. And once again, it was up to us to tune and edit them, recreating the connection between distant bodies, accompanied by the music of Beethoven performed by the String Quartet of Matosinhos, whose presence, on stage, is visible.
São Castro started her dance education at Balleteatro – Escola Profissional de Dança e Teatro do Porto (1995-1998). In 2002 she concluded her degree in Dance at Escola Superior de Dança, Instituto Politécnico, Lisbon. Her career as a performer started at Balleteatro Company between 1997 and 1999. After, she danced in Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo (2001/2004), Ballet Gulbenkian (2004/2005), and Companhia Instável (2012). As a performer she worked with choreographers such as Né Barros, Isabel Barros, Rui Lopes Graça, Benvindo Fonseca, Sofia Silva, Vasco Wellenkamp, Paulo Ribeiro, Olga Roriz, Clara Andermatt, André Mesquita, Tânia Carvalho, Luís Marrafa, Hofesh Shechter, among others. In 2009 she gave her first steps as a choreographer with the creation of the solo piece “aTempo” and in the following years, she choreographed for Companhia de Dança do Algarve, Escola de Dança do Conservatório Nacional, Projecto Quorum and Companhia de Dança de Almada. From 2011 to 2016 she developed, in collaboration with choreographer and performer António M Cabrita, the project |acsc|.
In 2015 the two choreographers were distinguished with the Authors Prize awarded by Sociedade Portuguesa de Autores, in the category Dance – Best Choreography for their work “Play False”; they were once again nominated, in 2016 and 2017, for “Tábua Rasa” and “Turbulência”, both co-creations with Henriett Ventura and Xavier Carmo, in a co-production between Companhia Nacional de Bailado and Vo’Arte. “Rule of Thirds”, premiered in 2016, was considered by Portuguese newspaper Público as one of the best dance stage shows of the year. São Castro was distinguished by Instituto Politécnico de Lisboa with the Silver Medal of Value and Distinction. She is, with António M Cabrita, Artistic Director of Companhia Paulo Ribeiro. In 2017, they created Dido and Eneias for the National Ballet Company.
António M Cabrita is a graduate from Escola Superior de Dança, Instituto Politécnico, Lisbon (2008). He also studied at Escola de Dança do Conservatório Nacional (2000) and at Joffrey Ballet School, New York (2001). In tandem with his dance training, he studied Cinema at the New York Film Academy (2001) and frequented a course on Publicity Creativity at Restart, Lisbon (2004). He has built his artistic career as dance performer, choreographer, video designer and sound designer. In the past years he has worked with choreographers such as Rui Horta, Né Barros, Silke Z., António Tavares, Tânia Carvalho, Ana Rita Barata, Pedro Ramos, Felix Lozano, Paulo Ribeiro and Luís Marrafa, among others. He participated in several projects and festivals such as: Colina; Repérages; Festival Temps D’Images; Festival In Shadow; New Age, New Time (Teatro Viriato, Viseu); Festival Dance Dance Dance and PT2013.
Between 2007 and 2015 he was the artist-in-residence at the German company SilkeZ./Resistdance. António M Cabrita took his first steps in choreography in 2009 with the creation of project To Fail. That same year he was nominated as best newcomer in the Portugal Dance Awards. In 2014 he was nominated for Prémio Autores, awarded by Sociedade Portuguesa de Autores, in the category Best -Choreographer, as co-author of Abstand, with Luís Marrafa.
From 2011 to 2016 he developed, in collaboration with choreographer and performer São Castro, the project | acsc |. He was distinguished by Instituto Politécnico de Lisboa with the Silver Medal of Value and Distinction. António M Cabrita is, with São Castro, Artistic Director of Companhia Paulo Ribeiro. In 2019, they were both invited by Théâtre de la Mezzanine (France) to do the choreographic direction of the opera production Orphée et Eurydice, directed by Dennis Chabroullet.
Duration: 8’
Website: www.acsc.pt
/
Realização: São Castro e António M Cabrita
Coreografia: São Castro e António M Cabrita
Montagem: São Castro
Direção de Arte: António M Cabrita
Bailarinos: Ana Moreno, Ester Gonçalves, Guilherme Leal, Miguel Santos, Rosana Ribeiro, Laura Abel
Produção: Companhia Paulo Ribeiro
Música: Quarteto de Cordas de Matosinhos
Músicos: Vitor Vieira, Juan Maggiorani, Jorge Alves, Teresa Valente Pereira
“LAST at home” surge num momento de agitação e questionamento em tempos estranhos e desafiantes, marcado pela vontade de dar continuidade à produção e partilha artística, resgatando a peça “Last” da interrupção da digressão a que fomos obrigados. Sem alternativa de encontro com o público, senão através dos meios digitais, o conceito de público e também de apresentação muda inevitavelmente. Neste contexto, desafiámos o elenco desta peça a uma (re)criação à medida dos tempos em que vivemos. Utilizando os movimentos coreografados – que se imprimem nos corpos dos bailarinos, esta matéria que os liga mesmo à distância – aí não existe relação entre o grupo, mas criando no grupo esta relação entre si, o lema foi estabelecido para dar origem a este “LAST at home”. E, mais uma vez, coube-nos afinar e editar, recriando a ligação entre corpos distantes, acompanhados pela música de Beethoven interpretada pelo Quarteto de Cordas de Matosinhos, cuja presença, em palco, é visível.
São Castro iniciou a sua formação em dança no Balleteatro – Escola Profissional de Dança e Teatro do Porto (1995-1998). Em 2002 concluiu a licenciatura em Dança da Escola Superior de Dança, IPL. A sua carreira como intérprete iniciou-se no Balleteatro entre 1997 e 1999. Posteriormente, dançou na Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo (2001/2004), Ballet Gulbenkian (2004/2005) e na Companhia Instável (2012). Como performer trabalhou com coreógrafos como Né Barros, Isabel Barros, Rui Lopes Graça, Benvindo Fonseca, Sofia Silva, Vasco Wellenkamp, Paulo Ribeiro, Olga Roriz, Clara Andermatt, André Mesquita, Tânia Carvalho, Luís Marrafa, ou Hofesh Shechter. Em 2009 deu os primeiros passos como coreógrafa com a criação do solo “aTempo” e nos anos seguintes coreografou para a Companhia de Dança do Algarve, Escola de Dança do Conservatório Nacional, Projecto Quorum e Companhia de Dança de Almada. De 2011 a 2016 desenvolveu, em colaboração com o coreógrafo e performer António M Cabrita, o projeto | acsc |. Em 2015 os dois coreógrafos foram distinguidos com o Prémio Autores atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores, na categoria Dança – Melhor Coreografia pela obra “Play False”; foram novamente nomeados, em 2016 e 2017, para “Tábua Rasa” e “Turbulência”, ambas cocriações com Henriett Ventura e Xavier Carmo. “Rule of Thirds”, estreada em 2016, foi considerada pelo jornal Público como um dos melhores espetáculos de dança do ano. São Castro foi distinguida pelo Instituto Politécnico de Lisboa com a Medalha de Prata de Valor e Distinção. É, com António M Cabrita, Diretora Artística da Companhia Paulo Ribeiro. Em 2017, criaram Dido e Eneias para a Companhia Nacional de Bailado.
Duração: 8’
Website: www.acsc.pt
FLATTENED,
Sebastian Bolenius, Patricia Keleher, Hugo Marmelada and/e Lua Carreira |US/PT/DE/IT/FR|

Video Direction: Sebastian Bolenius
Choreography: Patricia Keleher, Hugo Marmelada, Lua Carreira
Music: Christian Vismara
Artistic Counselling: Hugo Cantegrel
Three artists join together for exploration and reflection on the times of apathy and inertia they have recently experienced. They cross their desire to create which, despite the difficulties, seeks a break from the restrictions imposed. The piece is born from the desire to express three distinct experiences in a new paradigm that calls for artistic regeneration, creative expression, and social sharing. The performance is a map of present and future pasts that question time, space, and all the emotions that are carried in them.
Sebastian Bolenius studied journalism in the Bavarian Academy for Television. During his career, he took on different roles: cameraman, editor, producer, and director. In the last years, he directed and produced documentaries, television shows, and corporate films. Nowadays he’s in between Germany and Portugal where he is partnering with other creatives to work on self-initiated projects.
Patricia Keleher is a professional dancer and choreographer from San Francisco. She worked with SF Ballet and CNB before starting to freelance. Her work has been screened in various festivals, including InShadow and ROLLOUT Macao.
Hugo Marmelada started dancing hip hop and later joined the Academy of Contemporary Dance of Setúbal. After his studies, he worked with companies such as Norwegian National Ballet and Batsheva. He is currently performing and choreographing out of Lisbon.
Lua Carreira studied at the National Conservatory of Lisbon and danced with Ballet Junior de Genéve and EgriBiancoDanza, before founding the collective MoonWalk.Reverse. Her work includes “Lîla – Free Play” and “A Morte do Artista”, with Adriana Sá Couto.
Duration: 6’29
Website: https://patriciakeleher.com/
https://www.moonwalkreverse.com/
https://christianvismara.com/
http://hugocantegrel.com/
https://monolisboa.com/
/
Realização: Sebastian Bolenius
Coreografia: Patricia Keleher, Hugo Marmelada, Lua Carreira
Música: Christian Vismara
Aconselhamento Artístico: Hugo Cantegrel
Três artistas reúnem-se para explorar e refletir sobre os tempos de apatia e inércia que viveram recentemente. Cruzam o desejo de criar que, apesar das dificuldades, busca romper com as restrições impostas. A peça nasce do desejo de expressar três experiências distintas em um novo paradigma que clama pela regeneração artística, expressão criativa e compartilhamento social. A performance é um mapa de passados presentes e futuros que questionam o tempo, o espaço e todas as emoções que neles carregam.
Sebastian Bolenius estudou jornalismo na Academia de Televisão da Baviera. Ao longo de sua carreira, desempenhou diversos papéis: câmara, editor, produtor e diretor. Nos últimos anos, dirigiu e produziu documentários, programas de televisão e filmes corporativos. Hoje trabalha entre a Alemanha e Portugal, onde tem parceria com outros criativos para desenvolver projetos próprios.
Patricia Keleher é bailarina e coreógrafa profissional, de São Francisco. Trabalhou com o SF Ballet e CNB antes de começar a trabalhar como freelancer. O seu trabalho foi exibido em vários festivais, incluindo InShadow e ROLLOUT Macao.
Hugo Marmelada começou a dançar hip hop e mais tarde ingressou na Academia de Dança Contemporânea de Setúbal. Após os seus estudos, trabalhou com companhias como Norwegian National Ballet e Batsheva. Presentemente atua e coreografa a partir de Lisboa.
Lua Carreira estudou no Conservatório Nacional de Lisboa e dançou com o Ballet Junior de Genéve e EgriBiancoDanza, antes de fundar o coletivo MoonWalk.Reverse. Os seus trabalhos incluem “Lîla – Jogo Livre” e “A Morte do Artista”, com Adriana Sá Couto.
Duração: 6’29
Website: https://patriciakeleher.com/
https://www.moonwalkreverse.com/
https://christianvismara.com/
http://hugocantegrel.com/
https://monolisboa.com/
Duration/Duração: Aprox. 65′
Public/Público-alvo: for dance students of ESD – Escola Superior de Dança/destinado a estudantes da ESD – Escola Superior de Dança