ILLA HE + PINK OR BLUE

WOMAN MADE Project |ITÁLIA|

23 de Set./ Sep. | Sexta-feira/ Friday | 21:00/ 9PM

Local / Location: Auditório Osvaldo Azinheira – Academia Almadense

Este espetáculo faz parte do projeto “WOMAN MADE”, liderado pela companhia italiana ArtGarage, com parceiros de diferentes países, incluindo a Companhia de Dança de Almada. O projeto trata questões relacionadas com o estatuto da mulher, através da criação de dança, discussão e documentação em vídeo. “WOMAN MADE” ganhou o Boarding Pass Plus ’21/’22 do Ministério da Cultura italiano, para dar voz às coreógrafas, realizadoras e curadoras na criação e programação artística, centrando-se no olhar feminino sobre a Dança Contemporânea.

A apresentação será seguida de uma conversa em inglês com as artistas.

ILLA HE

Coreografia: Emma Cianchi
Interpretação: Ginevra Cecere
Música: Ezio Bosso
Figurinos: Emma Cianchi

“Illa He”, em latim, é o binómio ela/ele. Tal binómio, no nosso imaginário, está sempre em oposição, mas entre sensualidade e força e entre a delicadeza do gesto e o poder do movimento, Emma Cianchi continua a sua investigação narrativa sobre o tema do género.
Os dois elementos, os macro-universos do feminino e do masculino, encontram no corpo da intérprete uma análise a partir de arquétipos antigos e modernos para depois se manifestar naturalmente no universo contemporâneo.
Com uma força frágil e uma energia crescente, a intérprete utiliza o seu corpo para personificar uma dupla versão de si mesma, continuamente inatingível.

©Federica Capo
PAUSA

PINK OR BLUE

Coreografia: Claudio Malangone
Interpretação: Giada Ruoppo
Música e Sonoplastia: Alessandro Capasso

“Pink or Blue” é o título/contentor desta coreografia relacionada com o projeto “Woman Made” onde o tema do género é confrontado, com clareza e ambiguidade, cruzando significados e sensações e tentando questionar o que se sente e as certezas do observador. Partindo da necessidade de explorar, verificar e pôr em prática novas formas de composição e encenação, o coreógrafo e a bailarina dão vida a uma dialética dramatúrgica que dá sentido à ação.


Emma Cianchi é diretora artística e coreógrafa da ArtGarage.
Trabalha em Itália e no estrangeiro com os maiores nomes da dança na cena italiana e internacional, tendo desenvolvido um forte interesse pela Técnica Nikolais, uma metodologia que aguça a sua capacidade criativa de uma forma eclética e original.
Vencedora de vários prémios, tais como o Prémio Coreógrafo Elettronico em 2017, orgulha-se de colaborações de excelência no mundo do cinema, teatro e música. Nos seus trabalhos mais recentes investiga novas tecnologias aplicadas à cena e alarga o seu interesse criativo às instalações e criações vídeo como realizadora. Em 2003, com Veronica Grossi, fundou a ArtGarage, um lugar que lhe permite experimentar e encorajar os jovens na investigação e criação. Realiza cursos de composição coreográfica e de improvisação de contacto em Itália e internacionalmente.
Desde 2017, é curadora artística de dança no Teatro Bellini em Nápoles.

ArtGarage é uma organização de produção de dança que opera no território nacional e internacional há mais de 12 anos, reconhecida pelo MIC (Ministério Italiano da Cultura) e pela Região da Campânia. A companhia sempre apoiou e envolveu diferentes artistas que pesquisaram as linguagens da dança contemporânea e a vasta gama de novas tecnologias audiovisuais e multimédia, combinando e contaminando linguagens, investigando infinitas possibilidades para criar performances ao vivo, instalações sonoras e ambiente visual.
As principais produções dos últimos anos ainda em programação incluem:
Silence | Music of Life (2019), Cielo (2018), Atlete Invenzioni (2018), Lupi (2016). Também Off Cells de Sara Lupoli, Pulse de Andrea Zardi, Body Things de Macia del Prete.

Desde o primeiro ano da fundação do centro, muitas têm sido as residências acolhidas em colaboração com festivais nacionais e internacionais que têm permitido colaborações com coreógrafos e diretores adicionais, tais como: Ismael Ivo, Emanuel Gat, Muta Imago, 10 mondi, Teatro in Gestazione (dirigido por Gesualdi e Troni), Enrique Vargas (Teatro do Sentidos), Vincenzo Carta (artista associado de Sosta Palmizi), Compagnia Canal Tango (Mikael Cadiou & Camille Dantou), Elvira Paulin, Ken Ossola (Netherlands Dance Theatre), Ballet Preljocaj (Angelin Preljocaj) e Carolyn Carlson Dance Company.

Claudio Malangone dançou para Susanne Linke, de 2003 a 2005 e em 2019. Com formação clássica e contemporânea na Academia Nacional de Dança (AND), Bolsa Bienal da Região do Lácio no C.I.D., trabalhou com Susanne Linke, Carolyn Carlson, Beatrice Libonati, Matilde Monnier, Birgit Cullberg, Nina Watt, Doris Rudko, Alice Condodina, Simona Bucci, Andè Peck, Roberta Garrison, Adriana Borriello. Primeiro bailarino desde 1998 dirige a Borderlinedanza com a qual participa em vários festivais nacionais e internacionais. O trabalho de investigação, graças à sua formação como médico e psiquiatra, baseia-se na integração da psicofisiologia, aspetos sociais e pedagógicos relacionados com o movimento, com a auto-expressão, com o próprio ser social e geográfico, a fim de restaurar o significado através da experiência da prática e do desempenho.

Borderlinedanza é uma Organização de Produção de Dança reconhecida e apoiada pela Região da Campânia e pelo Ministério Italiano de Cultura a partir de 2000. A companhia, com um núcleo estável de bailarinos, desenvolve um trabalho de pesquisa através da descodificação de linguagens, desconstruindo o movimento que surge da capacidade de introspeção e posteriormente do fundir ou confundir através dos sentidos, com materiais provenientes da tecnologia, das artes visuais, da música e do teatro.
O trabalho baseia-se na consciência do movimento e na integração dos aspetos psicofisiológicos, sociais e pedagógicos relacionados com o mesmo, com a expressão de si próprio, do seu ser social, geográfico, a fim de restaurar o sentido e o significado procurados e descobertos através da prática e da performance. Como uma linha sobre uma fronteira, Borderline, redescobre continuamente o conceito de experiência e representação nos seus protagonistas, autores/performers, nos seus resultados espetaculares, nas suas sinergias. Os projetos concluídos foram representados em Espanha, Áustria, Luxemburgo, Bósnia, Albânia, Grécia, Arménia, Japão, Vietname, México. Borderlinedanza está ativa desde 2010 no auditório do Centro Social, para criação artística, formação profissional, realização de programas multidisciplinares, educação pública e intervenções de promoção, relações com Universidades, Escolas Secundárias de Dança e outras Escolas para aproximar o público do teatro e da dança.


ILLA HE + PINK OR BLUE – WOMAN MADE Project |ITALY|

This performance is part of the WOMAN MADE project, lead by the italian company ArtGarage, with partners from different countries around the world, including Companhia de Dança de Almada. The project deals with issues related to the status of women, through dance creation, discussion and video documentation. WOMAN MADE won the Boarding Pass Plus ’21/’22 from the Italian Ministry of Culture, to give voice to women choreographers, directors and curators in creation and artistic programming, focusing on the feminine look at Contemporary Dance.

The performance will be followed by a talk in english with the leader and some of the protagonists of the project.

ILLA HE

Choreography: Emma Cianchi
Performance: Ginevra Cecere
Music: Ezio Bosso
Costumes: Emma Cianchi

“Illa He”, in Latin, is the binomial she/he. Such binomial, in our imaginary, is always in opposition, but between sensuality and strength and between the delicacy of gesture and the power of movement, Emma Cianchi continues her narrative investigation on the theme of gender.
The two elements, the macro-universes of the feminine and the masculine, find in the body of the interpreter a spin-off analysis that takes its cue from ancient and modern archetypes to then naturally manifest itself in the contemporary universe.
With a fragile strength and a growing energy, the interpreter uses her body to personify a double version of herself, continuously unrealised.

PAUSE

PINK OR BLUE

Choreography: Claudio Malangone
Performance: Giada Ruoppo
Music and Sound Design: Alessandro Capasso

“Pink or Blue” is the title/container of the choreography related to the “Woman Made” project where the theme of gender is faced, with clarity and ambiguity, crossing meanings and sensations and trying to question what one feels and which are the certainties of the observer. Starting from the need to explore, to verify and to put into practice new ways of composition and staging, the choreographer and the dancer give life to a dramaturgical dialectic that gives meaning to the action.


Emma Cianchi is the artistic director and choreographer of ArtGarage.
She trains between Italy and abroad with the biggest names in dance on the Italian and international scene, developing a strong interest in the Nikolais Technique, a methodology that sharpens her creative ability in an eclectic and original way.
Winner of numerous awards, such as the Coreografo Elettronico Award in 2017, she boasts collaborations of excellence in the world of cinema, theater and music. In her most recent works she investigates new technologies applied to the scene and extends her creative interest to installations and video creations as a director. In 2003 with Veronica Grossi she founded ArtGarage, the company’s headquarters and a place that allows her to experiment as well as encourage young people in research and creation. She holds courses in choreographic composition and contact-improvisation in Italy and abroad.
Since 2017 she is artistic curator of dance at the Teatro Bellini in Naples.

ArtGarage is a production organization for dance operating on the national and international territory for over 12 years, recognized by the Mic (Italian Ministry for Culture) and the Regione Campania. The company has always supported and involved different artists experimenting with the languages of contemporary dance and the wide range of new audiovisual and multimedia technologies, combining and contaminating languages, investigating endless creative possibilities to create live performances, sound installations and visual environment.
Major productions in recent years still in programming include:
Silence | Music of Life (2019), Cielo (2018), Atlete Invenzioni (2018), Lupi (2016). Also Off Cells by Sara Lupoli, Pulse by Andrea Zardi, Body Things by Macia del Prete.

Since the first year of the foundation of the center, many have been the residencies hosted in collaboration with national and international festivals that have allowed collaborations with additional choreographers and directors such as: Ismael Ivo, Emanuel Gat, Muta Imago, 10 mondi, Teatro in Gestazione (directed by Gesualdi and Troni), Enrique Vargas (Teatro do Sentidos), Vincenzo Carta (Sosta Palmizi associate artist), Compagnia Canal Tango (Mikael Cadiou & Camille Dantou), Elvira Paulin, Ken Ossola (Netherlands Dance Theatre), Ballet Preljocaj (Angelin Preljocaj) and Carolyn Carlson Dance Company.

Claudio Malangone danced for Susanne Linke, from 2003 to 2005, and in 2019. With classical and contemporary training in National Dance Academy (AND), Biennial Scholarship of the Lazio Region at C.I.D., he perfected himself with Susanne Linke, Carolyn Carlson, Beatrice Libonati, Matilde Monnier, Birgit Cullberg, Nina Watt, Doris Rudko, Alice Condodina, Simona Bucci, Andè Peck, Roberta Garrison, Adriana Borriello. First dancer since 1998 he directs Borderlinedanza with which he participates in various national and international festivals. The research work, thanks to his training as a doctor and psychiatrist, is based on the integration of psychophysiological, social and pedagogical aspects related to movement, to self-expression, to to one’s social and geographical being, in order to restore meaning and significance through the experience of practice and performance.

Borderlinedanza is a Dance Production Organization recognized and supported by the Campania Region and MIIC from 2000. The company, with a stable core of dancers, develops a research work through a decoding of languages, deconstructing the movement that arises from one’s ability to introspect and subsequently to merge or confuse it through the senses, with materials coming from technology, from the visual arts, from music and theater.
The work is based on the awareness of the movement and on the integration of psychophysiological, social and pedagogical aspects related to it, to the expression of oneself, of one’s social, geographical being, in order to restore the sense and meaning sought and discovered through the experience of practice and performance. Like a line on a border, Borderline, continuously redraws the concept of experience and representation in its protagonists, authors/performers, in its spectacular results, in its synergies. The completed projects were represented in Spain, Austria, Luxembourg, Bosnia, Albania, Greece, Armenia, Japan, Vietnam, Mexico. Borderlinedanza has been active since 2010 at the auditorium of the Social Center, for artistic creation, professional training, realization of multidisciplinary programs, public education and promotion interventions, relations with Universities, High schools for Dance and other Schools to bring the public closer to theater and dance.

Duração total/Total duration: Aprox. 60′
Classificação etária/Ages: Maiores de 6/ 6 and above
Preço/Price: 6€ | 3€ para jovens e seniores /for youth and senior citizens
Informações/Information: +351 212 583 175 | quinzena@cdanca-almada.pt
Reservas/Tickets and reservations: +351 212 583 175 | exterior.producao@cdanca-almada.pt