MOSTRA DE VIDEODANÇA | VIDEO DANCE SHOWCASE

4 Out./Oct. | Terça-feira/ Tuesday | 09:30/9:30AM

Local/Venue: Faculdade Motricidade Humana (Ed. Esteiros)

Duração total/Total duration: Aprox. 60’
Público-alvo: destinado a estudantes da Faculdade de Motricidade Humana – Universidade de Lisboa / Public: for dance students of Faculdade de Motricidade Humana – University of Lisbon

Sessão com comentários de Ana Macara (Direção Artística do festival) e Sérgio Bordalo Sá (Membro do INET-md, doutorado em cinema) / Session with commentaries by Ana Macara (Artistic Director of the festival) and Sérgio Bordalo Sá (Member of INET-md, Phd in Cinema).

WAIT A MINUTE |ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA|

©Elsa Stallings

Realização: Marta Renzi
Coreografia e Interpretação: Selina Shida Hack
Captação de Imagem: Elsa Stallings
Música: Ana Egge

A dança acaba por ser uma forma de dizer “olá”, um convite para jogar, e um desafio para passar de estranho a parceiro.

Desde 2005, Marta Renzi realizou mais de 3 dúzias de curtas-metragens, completando a sua longa-metragem de estreia, “Her Magnum Opus”, em 2017. Recebeu 7 Bolsas Coreográficas NEA, e um Prémio de Dança e Performance de Nova Iorque (um “Bessie”), bem como apoios da Metropolitan Life, da Jerome Foundation e do Trust for Mutual Understanding. Premiada pela Dancing in the Streets como “fearless explorer” em 1995, o seu Project Co. aproveitou todas as oportunidades para atuar ao ar livre gratuitamente, incluindo apresentações anuais em locais como Lincoln Center Out of Doors e SummerStage no Central Park. Renzi foi coreógrafa residente duas vezes no The Yard, e no Jacob’s Pillow, onde ajudou a inaugurar o seu programa Inside/Out. Marta é bolseira de Bogliasco 2013, artista apoiada pela RAW, e em 2019 foi a única cineasta selecionada para a primeira Residência Mabel no Norman Bird Sanctuary, em Rhode Island. Duas vezes nos anos 80 Renzi realizou coreografias em vídeo transmitidas na PBS. Durante a pandemia, estreou o seu sexto filme de dança encomendado para uma companhia de dança universitária. Colaborou em teatro (Andre Gregory), circo (Cecil MacKinnon) e cinema (John Sayles), e dançou com David Gordon, Douglas Dunn, Kei Takei e com Twyla Tharp in Hair.

Nascida e criada em Queens, Nova Iorque, Selina Shida Hack é uma bailarina, coreógrafa e modelo freelancer sediada em Berlim, Alemanha. Começou a sua formação em dança na Escola Alvin Ailey. Formou-se na State University of New York at Purchase College, Conservatório de Dança com BFA em Performance de Dança e Gestão de Artes. Também recebeu formação no estrangeiro na Academia de Artes do Espectáculo de Hong Kong.
Selina teve o privilégio de executar obras de Hivewild, Keigwin + Co., Peter Stathas Dance, Martha Graham, Sidra Bell, Kimberly Bartosik, Danae Dimitriadi & Dionysios Alamanos, Celia Rowlson-Hall, Nicole von Arx, e Megan Lawson.
Como coreógrafa, Selina foi convidada pelo maestro Antonio Ciacca para coreografar a sua partitura “Pulses” (2019) apresentada no Festival de Jazz La Spezia em Itália. Também coreografou e apresentou “discovered determination” (2020) no Festival de Dança de Verão de Kaatsbaan. Selina coreografou e interpretou, In “Manus Tuas” (2020) um solo site-specific apresentado no The Historic Green-Wood Cemetery para a série de atuações To America. Também criou filmes de dança independentes, tais como “Reflection” (2018) e “Wind” (2018).
Pelo seu trabalho comercial, Selina foi selecionada para ser apresentada em vídeos musicais, tais como Stereotypes (2015) de Black Violin, Everybody’s Lonely (2018) de Jukebox the Ghost, e Black Vultures (2018) de Halestorm. Tem participado em anúncios publicitários tais como CXN Fashion e Facebook Messenger Rooms. Em Maio de 2019, Selina atuou para Madonna durante a sua aparição como convidada na Eurovisão em Tel Aviv, Israel.

Duração: 3’40’’

http://martarenzi.blogspot.com/


REVOLUTION |CUBA|

©Alejandro Acevedo

Realização: Abel Rojo e Grisel Monzón
Coreografia e Interpretação: Abel Rojo

Um instante revolucionário, uma máquina de produção de sentidos, um movimento relâmpago. A renovação deve acontecer nos modos de produção do desejo. A revolução é poder. A montagem do ser perante nós próprios. A nossa revolução é molecular. A revolução será feminista, ou não será.

Abel Rojo, é um bailarino/coreógrafo contemporâneo com mais de 10 anos de experiência. Aos 14 anos iniciou a sua carreira profissional e tem vindo a trabalhar para as mais importantes companhias de dança contemporânea em Cuba. Aos 20 anos, tornou-se parte da companhia de teatro “El Ciervo Encantado”, onde conseguiu alcançar um nível artístico superior tanto no campo da representação como na interpretação da personagem através do corpo.
Graças à sua versatilidade e presença cénica deslumbrante, poude trabalhar com alguns dos maiores coreógrafos do mundo, tais como Mats Ek, Ohad Naharin, Itzik Galili, Jan Linkens, Merce Cunningham, Aszure Barton, Keneth Kwanstrom, Juan Cruz, Sonya Thayeh, Trey McIntire, Ronald K. Brown.
Actuou no The Holland Dance Festival, Luminato Art Festival, Brisbane Festival, Kampnagel International Art Factory, Zsiget Festival, Jacob’s Pillow Dance Festival, American Dance Festival, entre outros. Atuou também no Teatro Real de Madrid, Opéra de Lyon, Sadlers Wells, Mercat De Les Flors, Auditorio Nacional de México, The Kennedy Center, Harris Theatre, The Joyce Theatre e The Bolshoi.
Com três peças da sua autoria, Abel Rojo estreou-se com sucesso na coreografia. A sua última criação intitulada “Y” é uma colaboração com a produtora audiovisual Anyelo Troya. A segunda, “Visions Fugitives”, foi encomendada por “Habana Clásica” (o mais importante festival de música clássica em Cuba). E com o primeiro, “Carrying Floor”, foi nomeado para The Benois de la Danse 2019 como o Melhor Bailarino Masculino. Esta coreografia tem sido elogiada várias vezes.
“”Carrying Floor” de Abel Rojo é um dos solos mais originais, imaginativos e envolventes que me consigo lembrar. Se/quando eu compilar uma lista dos melhores de 2019, Carrying Floor estará nela”. Jerry Hockman, em CriticalDance.

Grisell Monzón (Pinar del Rio, Cuba, 1992) é uma atriz, intérprete e artista audiovisual. Licenciada pelo Instituto Superior de Arte (ISA) de Cuba. Durante a sua carreira artística, trabalhou com vários grupos de teatro como o Estudio Teatral Buendía, El Ciervo Encantado, Ludi Teatro, e Trébol Teatro sob a direção de Flora Lauten, Nelda Castillo, Miguel Abreu e Junior García, respetivamente.
Em 2020, ganhou o Prémio Adolfo Llauradó de Melhor Atriz de Teatro para Adultos com a peça “Hembra” (Fêmea) do dramaturgo e encenador Júnior García. Desempenhou diferentes papéis tanto na televisão como em filmes. Na televisão apareceu na novela cubana “Vuelve a Mirar”, dirigida por Ernesto Fiallo, com a qual obteve Menção Especial nos Prémios Adolfo Llauradó em 2021. No cinema, atuou em produções como “Lucas Como Sara” de Day García, “El Hormiguero” e “La Mujer Salvaje” de Alan González, e “Últimos Días en La Habana” do prestigiado realizador cubano Fernando Pérez. Como artista audiovisual vale a pena mencionar a sua primeira obra “Revolución”.

Duração: 4’


YIN YANG |NIGÉRIA|

©Kadima productions 

Realização: Femi Adebajo
Coreografia e Interpretação: Ridwan Rasheed

Em primeiro lugar, Yin significa “escuridão” enquanto Yang significa “luz”. Este filme abre uma nova visão sobre dizer que há “luz” boa e “luz” má, uma vez que temos “escuridão” boa e má.
Há uma encruzilhada de escolhas e opções para a viagem do pensamento de um humano. Isto coloca mais relevância na outra parte do raciocínio humano, uma vez que não existe “luz” pura ou “escuridão” puramente má.
Este é um conceito de Yin e Yang, a ideia de forças complementares descritas como forças obviamente opostas ou contrárias, que podem na realidade ser complementares, interligadas e interdependentes no mundo natural, e como podem dar origem uma à outra à medida e inter-relacionar-se.

Femi Adebajo é nigeriano do estado de Ogun (Ijebu norte), nascido e criado no estado de Lagos (em Bariga), tem pele escura e adora jogar futebol por diversão…
A partir dos 6 anos de idade começou a aprender e a observar alguns bailarinos adultos, pois traziam-lhe alegria, o que lhe deu uma oportunidade de crescer em sabedoria, fazendo-o desenvolver-se como um artista versátil, que pode fazer obras mais criativas.
Adebajo Oluwafemi é um artista enérgico, apaixonado, fisicamente apto, confiante, criativo, intérprete, professor, jovem realizador que tem tido bastante sucesso enquanto intérprete e coreógrafo.
É um talentoso artista multidisciplinar cujo maior interesse é utilizar o movimento para explorar. É um investigador, co-fundador da Future of Dance Company e diretor do festival Footprint of David art festival.
É coreógrafo e o seu papel é estudar e fazer investigação antes da criação. Harmoniza o movimento corporal com o acompanhamento musical, a sua habilidade é traduzir o movimento corporal usando a sua criatividade radical de dança para se expressar de forma aventureira e inclinada com o que vê à sua volta, usando a sua arte para ligar mais pessoas em todo o mundo. Participou em diferentes workshops com muitos criadores de arte internacionais.
Atualmente é membro e embaixador da KIN. Tem trabalhado com teatros, marcas internacionais, companhias e festivais, companhias como Adidas, Monster Truck, teatro Hektomeron, Roménia, companhia Christoph Dance, Berlim, Irineu Nogueira Dance Program, Munique, festival de dança virtual Sanskar, festival de dança Make a Change, Reino Unido, etc.

Rasheed Ridwan é nativo do estado de Oyo na Nigéria, nasceu e foi criado na comunidade Bariga. É artista de dança, diretor de arte, curador, coreógrafo e um amante total da arte.
Fascinado pela dança desde tenra idade, utiliza esta arte como um instrumento de mudança social e para contar histórias comuns de formas pouco usuais. Particularmente sobre contar histórias e visualizar uma vasta gama de crenças culturais, literárias e filosóficas que guiam a arte. Pathfinder do Future of Dance Company.
Dançou com Footprints of David Gang (F.O.D.), representando a Nigéria no Festival de Berlim, 2016, em ”Sorry” um projeto premiado de colaboração dança-teatro.
Coreógrafo associado do F.O.D. em ”Untitled Series”, um espetáculo protesto sobre estratificação e marginalização social, em 2015 – 2016. Cocoreógrafo para o AMUWO (iniciação), retratando as diferentes fases de crescimento do ser humano.

Duração: 7’43’’

https://thefutureofdance.com.ng/


BOOGIE STOMP PINK |INGLATERRA, REINO UNIDO|

Realização: Stuart Pound
Dança: William & Maeva

A dança boogie utilizada neste vídeo, interpretada por William & Maeva, foi descarregada a partir da Internet. As secções verticais retiradas de cada frame estão dispostas em 24 painéis para mostrar padrões de movimento a cada segundo do mesmo.
Exibido pela primeira vez no Festival Internacional de Animação de Ottawa, em Setembro de 2017.

Stuart Pound vive em Londres e trabalha em filme experimental desde o início dos anos 70 e em vídeo digital desde os anos 90, construindo uma longa filmografia. Em 1995, começou a colaborar com a poetisa Rosemary Norman. O seu trabalho tem sido exibido regularmente em festivais internacionais e em galerias.

William e Maéva são do sul da França e conhecem-se desde os 14 anos. Depois de passar muitos anos no Boogie Woogie, em que foram campeões do mundo WRRC (2005, 2008, 2009 e 2010), decidiram passar à cena Lindy Hop em 2011, sem contudo abandonar o seu universo artístico único. O seu estilo atípico não os torna puristas do Lindy Hop. Verdadeiros profissionais, competidores formidáveis, e principalmente grandes amantes da dança, William e Maéva são pequenos em tamanho, mas grandes em generosidade.

Duração: 3’34’’


WEIRD FLEX BUT OK |ALEMANHA/HUNGRIA|

©Movingtarget photo

Realização: Máté Babay
Coreografia: Emese Nagy
Música: Vince Varga
Consultoria: Kristóf Várnagy

Especial agradecimento a: Péter Habarics, Esterházy Fanni e Kristóf Várnagy pela sua generosa participação no filme.
Apoios: Pro Progressione, EMMI, NKA, IZP, Lollipop Factory, Griff Art Center

Na sociedade atual, tudo tem que ver com o que se tem e quem sabe que se tem. “Flexing”, quando relativo aos meios de comunicação social, é o ato de mostrar o que se tem para ganhar popularidade. Na cultura de hoje, estamos obcecados com o que os outros têm, se nós próprios não formos capazes de o ter.

Máté Babay está presente no mercado de media designer desde 2010, principalmente como cineasta e designer gráfico. O seu foco principal é a narração de histórias através de plataformas complexas, no entanto, o principal interesse é pelo design criativo.
Fez filmes de dança, filmes de imagem, videoclips e filmes de animação, assim como várias curtas-metragens para a MA-ZE entre 2016-2021. Para além de filmes de campanha e retratos, também criou documentários educativos.

Emese Nagy é uma coreógrafa / bailarina / professora húngara. Tem a sua sede em München, Alemanha. Licenciou-se no departamento Contemporâneo da Academia de Dança Húngara. Como bailarina, trabalhou com companhias e coreógrafos da Europa e de Israel, onde se formou com a Companhia de Dança Batsheva.
Foi-lhe atribuído o título de coreógrafa emergente na Springboard Danse Montreal 2018, cargo que também ocupou na La Biennale Di Venezia 2020.
Em 2017 Emese foi co-fundadora da “MA-ZE” e agora trabalha como coreógrafa freelancer com coreógrafos como Hiroaki Umeda, Yaniv Cohen, Yaniv Avraham, Guy Shomroni, Jasmine Ellis, Jack Gallagher, Máté Mészáros, Lior Lazarof, Krisztián Gergye, János Feledi e László Fülöp, entre outros.

Duração: 4’58’’

http://emesenagy.com/


SALVO CONDUTO |PORTUGAL|

©Cristina Mendanha

Realização: Cristina Mendanha
Coreografia: Carlota Lagido
Performers: Gabriela Barros, Carolina Vieira, Margarida Guimarães, Irene Almeida
Edição: Carolina Vieira

Salvo Conduto é o resultado de uma produção com o domínio artístico na formação sob o formato criação site-specific. Os princípios de pesquisa e construção performativa pretendem evocar a memória e a corporeidade a partir de um estado que se pretende profundo de relação com o espaço e o tempo.
Durante uma semana, em setembro de 2021, os participantes (coreógrafo e bailarinos) habitaram um novo espaço. Foram exploradas novas formas de estar e viver num espaço, contrastantes com as memórias, individuais e colectivas, para as quais o edifício e o seu espólio nos remetem.
Durante o processo criativo da formação, o público encontra-se inadvertidamente com a dança, que reside temporariamente no Museu, o que conduz simultaneamente à desmistificação do processo criativo e à sensibilização do público para a dança contemporânea.

Cristina Mendanha nasceu em 1966. Iniciou os seus estudos em dança com Fernanda Canossa e Pirmin Treku. Entre 1971 e 1980, estudou no Curso de Educação Musical do Conservatório Regional de Braga Calouste Gulbenkian. Entre 1981 e 1983, foi bolseira da Secretaria de Estado da Cultura na Companhia Nacional de Bailado. Em 1989, terminou a Licenciatura em Artes Plásticas na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Recebeu o Teaching Certificate, em 1995, da Royal Academy of Dance, de Londres. Possui um Mestrado em Art, Craft and Design Education, da University of Surrey, Roehampton.
Em 1992, fundou a Arte Total, onde exerce o cargo de diretora e bailarina. Desde 1999, produziu o programa Salvo Conduto e Guelra com os coreógrafos Romulus Neagu, Maria Inês Villasmil, Vicente Trinidade, Paulo Henrique, Joana Providência, Aldara Bizarro, Gabriela Barros, Peter Michael Dietz, Paula Castro, Cristina Graça, Margarida Serrão, Paola Moreno, Maria Reis Lima, Lídia Martinez, Susana Cerqueira, Teresa Fabião, Madalena Victorino e Valentina Parravicini entre outros. De 2009 a 2012, foi Assistente Convidada no Instituto Politécnico de Viana do Castelo – ESE. De 2006 a 2014, foi Membro do Conselho Consultivo do Theatro Circo de Braga. De 2010 a 2012, foi Membro da Equipa Artística da Guimarães Capital da Cultura. Em 2014, integrou o Grupo Responsável pelo Estudo sobre o Impacto das Políticas Públicas na Área de Educação Artística em Portugal no Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade. Em 2015, foi Membro do Conselho Consultivo para a candidatura de Braga a Cidade Criativa Media Arts da Unesco. Em 2017, concluiu o Doutoramento em Ed. Artística na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. É Investigadora colaboradora do i2ADS (Instituto de Investigação em Arte Design e Sociedade) /Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.

Carlota Lagido nasceu em 1965 em Lisboa. É bailarina, coreógrafa e figurinista. Iniciou a sua formação com Margarida de Abreu em 1977. Frequentou os Cursos de Verão da Companhia Nacional de Bailado. Prosseguiu os estudos no Curso de Formação Profissional do Ballet Gulbenkian entre 1980 e 1984 onde estudou dança clássica e moderna e no Peridance Center em Nova Iorque onde destaca a formação em dança clássica com Zvi Gotheiner. Estudou desenho na New York Academy of Arts. É mestranda no Curso de Teatro, na especialização de Design de Cena na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa onde obteve também uma pós-graduação em Design de Cena.
Dançou com Meg Stuart, Joana Providencia, Rui Horta, Mark Haim no início dos anos 90, e durante 20 anos com Francisco Camacho. O seu trabalho como coreógrafa e performer tem características multidisciplinares. Faz parte do coletivo de artistas, Apneia Colectiva.
Entre 1998 e 2020 criou: NOTFORGETNOTFORGIVE (1999-2017); Lilith (1998); Histórias Que A Minha Mãe Nunca Me Contou (2000); DISNASTIDOG, em colaboração com Vitor Rua e João Galante (2001), BB e BB2 (2004), UGLY (2003); Self-Um Autoretrato em 39 Partes (2004,), Monster (2009), The Importance of Nothing (2012, Pogo Teatro, Festival SuperStereo, Teatro Maria Matos), A Room Full of Dirt, em colaboração com Miguel Bonneville (2013), RO.GER (2014); Hotel Flamingo; 50 Toneladas (2015); Jungle Red (2017-2018); Mina (2019-2020); Silvestre (2020).
Foi professora de dança clássica na Escola Rui Horta em 1987. Orientou de 2004 a 2011 os Laboratórios de Pesquisa e Experimentação Coreográfica da Eira. Foi professora adjunta da Escola Superior de Dança no módulo Criação de Figurinos, 2011-2013. Foi professora convidada das aulas de dança contemporânea para seniores do professor e coreógrafo Rafael Alvarez. Orientou diversos workshops de design de cena. Colaborou com a ArteTotal no projeto Guelra em 2015 e 2016, com 50Toneladas e Jungle Red.

Duração: 3’58’’


SHIFTING TOOLS |ITÁLIA|

©Mattia Cursi

Realização: Francesca Santamaria e Mattia Cursi
Coreografia: Francesca Santamaria
Composição e Interpretação Musical: Juan Claudio Averoff Rico
Assistente Realização: Ludovico Pascoli

Um corpo em movimento é uma máquina perfeita onde todos os seus elementos operam um jogo contínuo de turnos, substituições e variações. A música escreve (dá) as regras do jogo. Uma câmara torna-se o jogador que combina e gere as infinitas possibilidades que se revelam a partir de múltiplas perspetivas. Quem será o maestro desta orquestra?

Francesca Santamaria teve formação académica no Balletto di Roma e, ao mesmo tempo, realizou workshops em várias instituições europeias. No Ballet Contemporâneo de Milão dirigido por Roberto Altamura, dançou repertório de Wayne McGregor e outros. Em 2018 dançou no Venice Biennale College, peças de M. Chouinard e D. Ashbee. Em 2019, torna-se bailarina do CZD2-Giovane Compagnia Zappalà Danza, onde dançou peças de Roberto Zappalà, Amos Ben-Tal, Moritz Ostrushnjak e Daniela Bendini, Manfredi Perego. Em 2020 obteve a Licenciatura em “Estudos Teatrais” na La Sapienza, e atualmente frequenta o Mestrado em “Escrituras e Produções para Teatro e Media” na mesma Universidade. Em 2021 iniciou trabalho de investigação pessoal com o apoio do TRACteatr.

Mattia Cursi é fotógrafo, diretor de fotografia e realizador. Formou-se em 2019 em “Videomaking for cinema, TV e Web” no ITS Roberto Rossellini. Trabalha como diretor de fotografia e operador de câmara em curtas-metragens independentes e vídeos musicais, ocupando-se também da sua edição

Duração: 1’13’’


DESPERTAR |PORTUGAL|

©Santana Bigode

Realização: Santana Bigode
Coreografia: Sara Venâncio

O conceito do projeto de videodança “Despertar” surgiu de uma partilha entre dois amigos sobre o que lhes tinha interessado e chamado à atenção, recentemente. Curiosamente, o assunto dos sonhos e a natureza do polvo vieram à tona. A partir desse ponto, tentámos encontrar uma relação entre o funcionamento do cérebro durante o sono com os movimentos do polvo. Este tornou-se o nosso foco.
O desafio era fazer um jogo de exploração entre o inconsciente e o consciente – mostrar a entrada e, posteriormente, a saída de um estado involuntário e o que acontece nesse processo. Desta maneira, materializámos a “janela para o nosso interior” e mostrámos como o filtro de raciocínio lógico fica inativo. A entrada neste mundo onírico permitiu-nos, também, “brincar” com aspetos do vídeo e da montagem como falhas de raccord – o rigor da continuidade temporal e espacial dilui-se tenuamente e propositadamente para reproduzir a estranheza de um sonho. Durante este período, a sonoplastia acompanha-nos nessa viragem para a outra realidade: os sons, como por exemplo, dos pássaros ficam invertidos. Ouvimos um som de “remoer” ritmado pois é isso que fazemos enquanto dormimos, recapitulamos o que fizemos durante o dia. Um plano invertido, no final, reproduz a vertigem do acordar, quando as sensações do sonho tocam nas sensações da realidade.
Por outro lado, quisemos que os movimentos do polvo fossem fonte de inspiração para os movimentos da coreografia. O polvo, um ser solitário com uma misteriosa capacidade de se adaptar a variados ambientes para sobreviver. No fundo, achámos interessante ver o processo do sonho como um processo individual de sobrevivência – um mecanismo involuntário de cooperação com a realidade.
Este processo de criatividade, baseado em ligações inesperadas, que mantivemos ao longo da concessão do filme foi incentivada por uma citação do neurocientista Robert Stickgold: “Creativity is nothing more than taking information we already have and seeing how it fits together in a new and exciting way”. Podemos dizer que, mesmo depois de terminado, continuamos entusiasmados com as ligações que criámos.

Santana Bigode é o nome artístico de João Santana. Nasceu em 1996, em Portugal. Desde cedo que começou a demonstrar interesse pelo Cinema, mais em concreto pela montagem. Fazia vários vídeos com a câmara dos pais que tinha em casa e, desde então, manteve o estilo “homemade movie” nas suas curtas-metragens. Em 2017 terminou a licenciatura em realização na Escola Superior de Teatro e Cinema e, no mesmo ano, o seu filme “Mestre” foi selecionado para a categoria de “Novíssimos” no festival “Indie Lisboa”. De 2017 até 2020 trabalhou como editor de vídeo na empresa “Até ao Fim do Mundo” onde editou o trailer do filme “Tony” que, em 2020, foi distinguido pela Academia Portuguesa de Cinema com o 3º lugar da categoria “Melhor Trailer do Ano”. Desde 2020 até à atualidade trabalha na empresa “Terra Líquida Filmes” com o realizador Ricardo Espírito Santo e esteve encarregue da montagem integral de projetos como a biografia de 80 anos da Eunice Muñoz (“Ofício de Atriz”), o documentário “Suggia” e a série “Começar de Novo”, sobre histórias de refugiados em Portugal.

Sara Venâncio é diplomada pela Escola Superior de Dança (Dança, 2017) e frequentou a Janáček Academy of Music and Performing Arts de Brno, na República Checa, tendo desde 2003 feito um percurso sempre ligado quer à sua área de formação, quer à ginástica e ao teatro. Vai complementando a sua formação com workshops sob orientação de São Castro, António Cabrita, Elson Ferreira, Bruno Duarte, Daniela Cardoso, Luís Marrafa, entre outros. Em dança trabalhou com Barbara Griggi, Jacôme Filipe, Amélia Bentes, Daria Kaufman, Patrícia Henriques, Madalena Vitorino, etc. Participou no projeto Companhia Limitada III, Estação Terminal, no Teatro D. Maria II, na ópera “Treemonisha”, uma parceria entre a Nova Ópera de Lisboa e o Núcleo de Ópera da Bahia (Brasil), no Teatro Armando Cortez, no The Show Must Go On de Jérôme Bel, na Culturgest, Teatro Rivoli e Teatro Viriato. Tem feito várias formações na área do teatro e da representação, orientadas por ngela Pinto, Guilherme Filipe, José Ávila Costa, Rita Alagão, Teresa Côrte-Real, João Didelet, Joana Pupo e Jaime Mears.

Duração: 1’35’’


INSIDE |GRÉCIA|

©Maria Kabanou 

Direção e Coreografia: Maria Kampanou
Edição: Stella Kampanou

“Inside” é uma ideia. “Inside” é uma apresentação formal e informal do que se sente ao viver. Viver a própria vida, viver dentro da própria mente, viver a vida de outra pessoa, viver dentro dos pensamentos de outra pessoa. Durante a covid 19, fui forçada a estar dentro de casa, por isso a minha mente tornou-se a minha casa e a minha casa tornou-se a minha mente. Esta é uma peça muito jovem (e por jovem quero dizer imatura) mas é genuína e tem a minha alma dentro dela.

Maria Kampanou nasceu e foi criada em Atenas, Grécia. Estudou ballet e dança contemporânea na Escola Nacional de Dança da Grécia (KSOT), onde se formou com distinção em 2021. Também participou em seminários de dança contemporânea de coreógrafos famosos, tais como Andonis Foniadakis, Rakesh Sukesh, e Fumiyo Ikeda, entre outros. Desde a sua graduação trabalhou com os coreógrafos Daphnis Kokkinos, Ioannis Madafounis e Yannis Adoniou em projetos de dança contemporânea apresentados em Atenas, Patra e Amaliada. Além disso, juntou-se à equipa de dança do Teatro Municipal e Regional de Patras (DI.PE.THE) para a produção do quebra-nozes, coreografado por Yannis Adoniou. Além da dança, tem um diploma em Teoria da Música e atualmente frequenta o seu último ano do curso da licenciatura em Gestão de Ciência e Tecnologia na Universidade de Economia e Negócios de Atenas.

Duração: 6’29’’


WELCOME |PORTUGAL|

©Maria Jorge

Realização: Maria Jorge, Nuno Dias
Coreografia: Guilherme Vieira
Guarda-Roupa: Maria Jorge
Música: “To Welcome The Sadness” de Foggy
Edição: Maria Jorge, Nuno Dias

“Welcome” é uma representação do desejo de expressão, ilimitação e liberdade, através do meio da dança como forma de confinamento transformado em energia positiva.

Maria Jorge, de 21 anos, é natural de Braga, aluna do 4º ano de licenciatura do curso de Design de Comunicação da Faculdade de Belas-Artes na Universidade do Porto
Nuno Dias, de 21 anos, natural de Braga, é um cineasta licenciado em Cinema pela Universidade da Beira Interior.
Guilherme Vieira, de 21 anos, natural de Braga, é bailarino com formação profissional pelo Curso de Intérprete de Dança Contemporânea da Escola Profissional Balleteatro do Porto.

Duração: 2’06’’


3 SCHERZI 4 STRATA #3 SCREENS |PORTUGAL|

©Nuno Veiga

Curadoria: José Alberto Ferreira
Realização e Música: Nuno Veiga
Coreografia: Nuno Veiga e Ana Silva
Performer: Ana Silva

No contexto da exposição Strata, de Deanna Sirlin, foram convidados criadores para desenvolverem objetos de criação a partir do material expositivo. As linhas, as cores e o enquadramento das vinte janelas do Centro de Arte e Cultura de Évora, ocupadas pela instalação da artista norte-americana, foram os pretextos deste diálogo que interroga, ocupa e explora a materialidade da exposição.

Nuno Veiga é um artista multidisciplinar e professor de ensino artístico. Licenciado em Estudos Teatrais (via ensino) pela Universidade de Évora.
Lecionou em múltiplos estabelecimentos de ensino em Portugal e Inglaterra e dirigiu projetos artísticos com grupos de faixas etárias, habilidade e background diferenciados.
Na última década tem desenvolvido trabalho como criador e artista sonoro na área do teatro, dança, cinema e instalações com vários encenadores e coreógrafos, tanto em Portugal como em Inglaterra.
Desenvolve também trabalho como videasta.
É Artista Associado do Teatro Viriato.

Ana Silva nasceu em 1998 em Vila do Conde, distrito do Porto. Em 2013 iniciou os seus estudos em danças urbanas. Em 2017 mudou-se para Lisboa para se formar em dança, na Escola Superior de Dança.
Em 2018 fez um estágio na peça “Um Vale do aqui” de Daniel Matos para a companhia CAMA e em 2019, para uma reposição da peça, fez assistência de ensaios da mesma.
Em 2019, participou no projeto “Para uma TIMELINE a haver” de João dos Santos Martins e Ana Bigote. Ainda em 2019, fez assistência de ensaios para as peças “Um fio de ar” de Amélia Bentes com estreia no Castelo de S. Jorge e “FIT(IN)” de Yola Pinto e João de Brito estreada no teatro S. Luiz. Em 2020 iniciou um estágio na Companhia Olga Roriz. No mesmo ano foi intérprete da criação “Seis meses depois” de Olga Roriz no Cineteatro Louletano e interpretou as peças “MaisMar” (2019) e “Ignis” (2020) de Amélia Bentes, estreadas respetivamente na Biblioteca Municipal de Marvila e no Rooftop Dance Festival.

Duração: 6’01’’

https://nunoveiga.site


WAIT A MINUTE |United States|

Direction: Marta Renzi
Choreography and Performance: Selina Shida Hack
Camera: Elsa Stallings
Music: Ana Egge

Dancing turns out to be a way to say hi, an invitation to play, and a challenge to move from awkward outsider to willing partner.

Since 2005, Marta Renzi has directed over 3 dozen short films, completing her debut feature film Her Magnum Opus, in 2017. She has received 7 NEA Choreographic Fellowships, and a New York Dance & Performance Award (a “Bessie”), as well as funding from Metropolitan Life, the Jerome Foundation and the Trust for Mutual Understanding. Awarded by Dancing in the Streets as a “fearless explorer” in 1995, her Project Co. took every opportunity to perform outdoors for free including yearly appearances at venues like Lincoln Center Out of Doors and SummerStage in Central Park. Renzi was a resident choreographer twice at The Yard, and at Jacob’s Pillow, where she helped inaugurate its Inside/Out program. Marta is a 2013 Bogliasco Fellow, a RAW supported artist, and in 2019 was the only filmmaker selected for the inaugural Mabel Residency at the Norman Bird Sanctuary in Rhode Island. Twice in the 80’s Renzi was commissioned to direct half-hour video dances which were broadcast on PBS. During the pandemic she premiered her 6th commissioned dance film for a university dance company. She has collaborated in theater (Andre Gregory), circus (Cecil MacKinnon) and film (John Sayles), and danced with David Gordon, Douglas Dunn, Kei Takei and with Twyla Tharp in Hair.

Born and raised in Queens, New York, Selina Shida Hack is a freelance dancer, choreographer, and model based in Berlin, Germany.
She began her dance training at The Alvin Ailey School. Selina graduated from the State University of New York at Purchase College, Conservatory of Dance with a BFA in Dance Performance and a minor in Arts Management. She has also trained abroad at the Hong Kong Academy for Performing Arts, Selina has had the privilege to perform works by Hivewild, Keigwin + Co., Peter Stathas Dance, Martha Graham, Sidra Bell, Kimberly Bartosik, Danae Dimitriadi & Dionysios Alamanos, Celia Rowlson-Hall, Nicole von Arx, and Megan Lawson.
As a choreographer, Selina was invited by conductor Antonio Ciacca to choreograph for his evening length score, Pulses (2019) presented at the La Spezia Jazz Festival in Italy. She has also choreographed and presented “discovered determination” (2020) at the Kaatsbaan Summer Dance Festival. Selina choreographed and performed, In “Manus Tuas” (2020) a site-specific solo performed at The Historic Green-Wood Cemetery for the performance series To America. She also created independent dance films such as, Reflection (2018) and Wind (2018).
Through her commercial work, Selina was selected to be featured in music videos, such as Stereotypes (2015) by Black Violin, Everybody’s Lonely (2018) by Jukebox the Ghost, and Black Vultures (2018) by Halestorm. She has been featured in commercials such as CXN Fashion and Facebook Messenger Rooms. In May 2019, Selina performed for Madonna during her guest appearance at Eurovision in Tel Aviv, Israel.

Duration: 3’40’’

https://www.danahafouta.com/


REVOLUTION |CUBA|

Direction: Abel Rojo and Grisel Monzón
Choreography and Performance: Abel Rojo

A revolutionary instant, a sense production machine, a lightning movement. Renovation must happen in the production modes of desire. Revolution is power. Assembly of the being before ourselves. Our revolution is molecular. The revolution will be feminist or will not be.

Abel Rojo, is a contemporary dancer/choreographer with more than 10 years of experience. At the age of 14 he began his professional career and has been working for the most important contemporary dance companies in Cuba. At 20, he became part of the drama company “El Ciervo Encantado” where he was able to reach both a higher artistic level in the acting field and in the character’s interpretation through the body.
Thanks to his versatility and gorgeous scenic presence, he has won the opportunity to work with some of the biggest choreographers in the world, such as Mats Ek, Ohad Naharin, Itzik Galili, Jan Linkens, Merce Cunningham, Aszure Barton, Keneth Kwanstrom, Juan Cruz, Sonya Thayeh, Trey McIntire, Ronald K. Brown.
He has performed at The Holland Dance Festival, Luminato Art Festival, Brisbane Festival, Kampnagel International Art Factory, Zsiget Festival, Jacob’s Pillow Dance Festival, American Dance Festival, among others. He has also performed at Teatro Real de Madrid, Opéra de Lyon, Sadlers Wells, Mercat De Les Flors, Auditorio Nacional de México, The Kennedy Center, Harris Theatre, The Joyce Theatre and The Bolshoi.
With three pieces of his authorship, Abel Rojo has debuted in choreography successfully. His latest creation named “Y” is a collaboration with the audiovisual producer Anyelo Troya. The second one, “Visions Fugitives”, was commissioned by “Habana Clásica” (the most important classical music festival in Cuba). And with the first one “Carrying Floor”, he was nominated for The Benois de la Danse 2019 as the Best Male Dancer. This choreography has been praised several times. “Abel Rojo’s Carrying Floor is one of the most original, imaginative, and gripping solos I can remember. If/when I compile a list of 2019`s best, Carrying Floor will be on it”. Jerry Hockman, in CriticalDance.

Grisell Monzón (Pinar del Rio, Cuba, 1992) is an actress, performer, and audiovisual artist. Graduated from the Higher Institute of Art (ISA) in Cuba. During her artistic career she has worked with several theater groups like Estudio Teatral Buendía, El Ciervo Encantado, Ludi Teatro, and Trébol Teatro under the direction of Flora Lauten, Nelda Castillo, Miguel Abreu and Junior García respectively.
In 2020, she won the Adolfo Llauradó Award for Best Actress of Theater for Adults with the play “Hembra” (Female) by the playwright and director Junior García. She has played different roles both on television and in films. On television she appeared in the Cuban soap opera “Vuelve a Mirar”, directed by Ernesto Fiallo, with which she obtained Special Mention in the Adolfo Llauradó Awards in 2021. In cinema, she performed in productions, such as “Lucas Como Sara” by Day García, “El Hormiguero” y “La Mujer Salvaje” by Alan González, and “Últimos Días en La Habana” by the prestigious Cuban film director Fernando Pérez. As an audiovisual artist her first work “Revolución” is worth a mention.

Duration: 4′


YIN YANG |NIGERIA|

Direction: Femi Adebajo
Choreography and Performance: Ridwan Rasheed

Firstly, Yin means “Darkness” while Yang means “light”. This film opens a new note of saying there are Good white and Bad white as we have Good black and Bad black.
There is a crossroad of choices and options for a human’s journey of thoughts. This places more relevance on the other part of human reasoning, as we cannot just have white as pure good and black as pure bad.
This is a concept of Yin and Yang, the idea of complementary forces describing how obviously opposite or contrary forces may actually be complementary, interconnected, and interdependent in the natural world, and how they may give rise to each other as they interrelate to one another.

Femi Adebajo is Nigerian from Ogun state (Ijebu north), born and brought up in Lagos state, specifically from Bariga, he is dark in complection, loves to play football for fun…
He started Art as a kid (from age 6) learning and watching some adult dancers, as they bring joy to him as a kid, which has given him an opportunity to grow more in wisdom, making him develop as a versatile artiste, who can make more creative works.
Adebajo Oluwafemiis an energetic, passionate, physically fit, confident, creative artist, performer, teacher, young director who has a successful track record of performance and choreography.
He is a talented multidisciplinary artist whose major interest is using movement to explore. He is a researcher, a co-founder of the Future of Dance Company and a festival director at the Footprint of David art festival.
He is a choreographer and his role is to study and make research before creation. He harmonises body movement to musical accompaniment, his skill is to translate body movement using his dance radical creativity to express himself in an adventurous way inclined with what he sees around him, using his art to connect more people all around the world. He has attended different workshops with many international art makers.
He is currently a KIN member and ambassador. He has worked with theatres, international brands, companies and festivals, companies like Adidas, Monster Truck, theatre Hektomeron, Romania, Christoph Dance company, Berlin, Irineu Nogueira Dance Program, Munich, Sanskar virtual dance festival, Make a Change dance festival, UK, etc.

Rasheed Ridwan is a native of Oyo state from Nigeria, he was born and brought up in the Bariga community. He is a dance artist, art director, curator, choreographer and a total lover of the art.
Fascinated by art at a very tender age with the idea of using art as a tool for social change and to tell usual stories in unusual ways. Particular about storytelling and visualizing a broad range of cultural, literary, and philosophical beliefs that guide the art. Pathfinder of the “Future of Dance Company.
He danced with Footprints of David Gang (F.O.D.), representing Nigeria at the Berlin Festival, 2016, in ”Sorry” an award winning dance-theatre collaboration project.
Associate choreographer for the F.O.D on a piece ”Untitled Series” a Protest dance theatre performance on societal stratification and marginalization, 2015 – 2016. Co-choreographer for the AMUWO (initiation), depicting the different stages of growth for humans.

Duration: 7’43’’

https://thefutureofdance.com.ng/


BOOGIE STOMP PINK |ENGLAND, UNITED KINGDOM|

Direction: Stuart Pound
Dance: William & Maeva

The boogie dance used in this video, performed by William & Maeva, was downloaded from the internet. Vertical sections taken from each frame are arranged into 24 panels to show pattern and movement across every second of it.
First shown at the Ottawa International Animation Festival in Sept 2017.

Stuart Pound lives in London and has worked in experimental film since the early 1970’s and digital video since the 1990’s, building a very long filmography. In 1995 he began collaborating with the poet Rosemary Norman. Their work has been screened regularly at international festivals and in galleries.

William and Maéva are both from south of France and have known each other since the age of 14. After spending many years at Boogie Woogie, for which they were WRRC World Champion (2005, 2008, 2009 and 2010), they decided to move on to the Lindy Hop scene in 2011, without however abandoning their unique artistic universe. Their atypical style does not make them Lindy Hop purists.
Real professionals, formidable competitors, and especially great lovers of dance, William and Maéva are small in size but great in their generosity.

Duração: 3’34’’


WEIRD FLEX BUT OK |GERMANY/HUNGARY|

Direction: Máté Babay
Choreography: Emese Nagy
Music: Vince Varga
Consultant: Kristóf Várnagy

Special thanks to : Péter Habarics, Esterházy Fanni and Kristóf Várnagy for their generous participation in the film.
Support: Pro Progressione, EMMI, NKA, IZP, Lollipop Factory, Griff Art Center

In today’s society, it is all about what you have and who knows you have it. Flexing, when relative to social media, is the act of showing off what you have to gain popularity. In today’s culture, we are obsessed with what others have if we aren’t able to have it ourselves.

Máté Babay has been present in the media designer market since 2010, primarily as a filmmaker and graphic designer. His main focus is storytelling through complex platforms, however he is keen on creative design.
He made dance films, image films, video clips and animated films, as well as several short films for MA•ZE between 2016-2021. In addition to campaign films and portraits, he also created educational documentaries.

Emese Nagy is a Hungarian choreographer / dancer / teacher. She is based in München, Germany. She graduated at the Contemporary department of the Hungarian Dance Academy. As a dancer she has worked with companies and choreographers from Europe and from Israel, where she trained with the Batsheva Dance Company.
She was awarded the title of Emerging choreographer at Springboard Danse Montreal 2018, a position she also held at La Biennale Di Venezia 2020.
In 2017 Emese co-founded ‘MA•ZE’ and now works as a freelance dance artist with choreographers such as Hiroaki Umeda, Yaniv Cohen, Yaniv Avraham, Guy Shomroni, Jasmine Ellis, Jack Gallagher, Máté Mészáros, Lior Lazarof, Krisztián Gergye, János Feledi and László Fülöp to name a few.

Duração: 4’58’’

http://emesenagy.com/


SALVO CONDUTO |PORTUGAL|

Direction: Cristina Mendanha
Choreography: Carlota Lagido
Performance: Gabriela Barros, Carolina Vieira, Margarida Guimarães, Irene Almeida
Edit: Carolina Vieira

“Salvo Conduto” is the result of a production with the artistic domain in training under the format of site-specific creation. The principles of research and performative construction intend to evoke memory and corporeality from a state of deep relationship with space and time.
During one week, in September 2021, the participants (choreographer and dancers) inhabited a new space. New ways of being and living in a space were explored, contrasting with the memories, individual and collective, to which the building and its estate refer to us.
During the creative process of the training, the public inadvertently meets the dance, which temporarily resides in the Museum, leading simultaneously to the demystification of the creative process and the public’s awareness of contemporary dance.

Cristina Mendanha was born in 1966. She started her dance studies with Fernanda Canossa and Pirmin Treku. Between 1971 and 1980 she studied Music Education at the Conservatório Regional de Braga Calouste Gulbenkian. Between 1981 and 1983 she was awarded a scholarship by the Secretary of State for Culture at the National Ballet Company. In 1989, she finished her degree in Plastic Arts at the Faculty of Fine Arts of the University of Porto. In 1995 she received a Teaching Certificate from the Royal Academy of Dance in London. She has a Masters in Art, Craft and Design Education from the University of Surrey, Roehampton.
In 1992 she founded Arte Total, where she is director and dancer. Since 1999, she has produced the Salvo Conduto e Guelra programme with choreographers Romulus Neagu, Maria Inês Villasmil, Vicente Trinidade, Paulo Henrique, Joana Providência, Aldara Bizarro, Gabriela Barros, Peter Michael Dietz, Paula Castro, Cristina Graça, Margarida Serrão, Paola Moreno, Maria Reis Lima, Lídia Martinez, Susana Cerqueira, Teresa Fabião, Madalena Victorino and Valentina Parravicini among others. From 2009 to 2012, she was a Guest Assistant at the Instituto Politécnico de Viana do Castelo – ESE. From 2006 to 2014, she was a Member of the Advisory Board of Theatro Circo de Braga. From 2010 to 2012, she was a Member of the Artistic Team of Guimarães Capital of Culture. In 2014, she was part of the Group responsible for the Study on the Impact of Public Policies in the Area of Arts Education in Portugal at the Research Institute in Art, Design and Society. In 2015, he was a Member of the Advisory Board for Braga’s application to be a Unesco Media Arts Creative City. In 2017, she completed her PhD in Artistic Education at the Faculty of Fine Arts of the University of Porto. She is a collaborating researcher at i2ADS (Research Institute in Art Design and Society)/Faculty of Fine Arts of the University of Porto.

Carlota Lagido was born in 1965 in Lisbon. She is a dancer, choreographer and costume designer. She started her training with Margarida de Abreu in 1977. She attended the Summer Courses of the National Ballet Company. She continued her studies in the Professional Training Course of the Ballet Gulbenkian between 1980 and 1984 where she studied classical and modern dance and in the Peridance Center in New York where she emphasized the training in classical dance with Zvi Gotheiner. She studied drawing at the New York Academy of Arts. She is a Master’s student in Theatre, specialising in Stage Design at the Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa where she also obtained a post-graduate degree in Stage Design.
She danced with Meg Stuart, Joana Providencia, Rui Horta, Mark Haim in the early 90’s, and for 20 years with Francisco Camacho. Her work as choreographer and performer has multidisciplinary characteristics. She is part of the artists’ collective, Apneia Colectiva.
Between 1998 and 2020 she created: NOTFORGETNOTFORGIVE (1999-2017); Lilith (1998); Histórias Que A Minha Mãe Nunca Me Contou (2000); DISNASTIDOG, in collaboration with Vitor Rua and João Galante (2001), BB and BB2 (2004), UGLY (2003); Self-A Self-Portrait in 39 Parts (2004,), Monster (2009), The Importance of Nothing (2012, Pogo Teatro, SuperStereo Festival, Teatro Maria Matos), A Room Full of Dirt, in collaboration with Miguel Bonneville (2013), RO. GER (2014); Hotel Flamingo; 50 Tons (2015); Jungle Red (2017-2018); Mina (2019-2020); Silvestre (2020).
She was a classical dance teacher at the Rui Horta School in 1987. From 2004 to 2011 she directed the Laboratories for Choreographic Research and Experimentation at Eira. She was an adjunct professor at the Escola Superior de Dança in the module Costume Design, 2011-2013. She was a guest teacher in the contemporary dance classes for seniors of the teacher and choreographer Rafael Alvarez. She has oriented several workshops on stage design. She collaborated with ArteTotal in the Guelra project in 2015 and 2016, with 50Toneladas and Jungle Red.

Duração: 3’58’’


SHIFTING TOOLS |ITALY|

Direction: Francesca Santamaria and Mattia Cursi
Choreography: Francesca Santamaria
Musician and Composer: Juan Claudio Averoff Rico
Assistant Director: Ludovico Pascoli

A moving body is a perfect machine where all its elements operate a continuous game of shift, replacements and variations. Music writes (gives) the rules of the game. A camera becomes the player that combines and manages the infinite possibilities that are revealed from multiple perspectives. Who is the conductor of this orchestra?

Francesca Santamaria had an academic education at Balletto di Roma and at the same time she did workshops in several European institutions. In the Milano Contemporary Ballet directed by Roberto Altamura, she danced repertoire by Wayne McGregor and others. In 2018 she danced at the Venice Biennale College, bringing on stage pieces by M. Chouinard and D. Ashbee. In 2019, she becomes a dancer of CZD2- Giovane Compagnia Zappalà Danza, where she danced pieces of Roberto Zappalà, Amos Ben-Tal, Moritz Ostrushnjak and Daniela Bendini, Manfredi Perego. In 2020 she obtained a Bachelor’s Degree in “Theatrical studies” at La Sapienza, and currently attends the Master’s Degree course in “Scriptures and Productions for Theatre and Media” in the same University. In 2021 she started personal research work with the support of TRACteatri.

Mattia Cursi is a photographer and director of photography and film. He graduated in 2019 in “Videomaking for cinema, TV and Web” at ITS Roberto Rossellini. He works as a director of photography and camera operator in independent short films and music videos, also taking care of the editing.

Duração: 1’13’’


DESPERTAR |PORTUGAL|

Direction: Santana Bigode
Choreography: Sara Venâncio

The concept of the video dance project “Awakening” came from a sharing between two friends about what had recently interested them and caught their attention. Interestingly enough, the subject of dreams and the nature of the octopus came up. From that point on, we tried to find a relationship between the functioning of the brain during sleep and the movements of the octopus. This became our focus.
The challenge was to make a game of exploration between the unconscious and the conscious – to show the entry and then the exit of an involuntary state and what happens in that process. In this way, we materialised the ‘window to our inner self’ and showed how the logical reasoning filter becomes inactive. The entrance in this oneiric world also allowed us to “play” with aspects of the video and montage as raccord failures – the rigour of the temporal and spatial continuity is tenuously and purposefully diluted to reproduce the strangeness of a dream. During this period, the soundscape accompanies us in this turning towards the other reality: the sounds, such as, for example, the birds, are inverted. We hear a rhythmic “swirling” sound because that is what we do while we sleep, we recapitulate what we did during the day. An inverted plane, at the end, reproduces the vertigo of waking up, when the sensations of the dream touch the sensations of reality.
On the other hand, we wanted the octopus’s movements to be a source of inspiration for the choreographic movements. The octopus, a solitary being with a mysterious ability to adapt to different environments in order to survive. Basically, we found it interesting to see the dream process as an individual process of survival – an involuntary mechanism of cooperation with reality.
This process of creativity, based on unexpected connections, which we maintained throughout the film concession was encouraged by a quote from neuroscientist Robert Stickgold: “Creativity is nothing more than taking information we already have and seeing how it fits together in a new and exciting way”. We can say that even after it is over, we are still excited about the connections we created.

Santana Bigode is the artistic name of João Santana. He was born in 1996, in Portugal. From an early age he began to show interest in cinema, more specifically in editing. He made several videos with his parents’ camera he had at home and, since then, he has maintained the “homemade movie” style in his short films. In 2017 he finished his degree in directing at the Escola Superior de Teatro e Cinema in Lisbon and, in the same year, his film “Mestre” was selected for the “Novíssimos” category at the “Indie Lisboa” festival. From 2017 to 2020 he worked as a video editor in the company “Até ao Fim do Mundo” where he edited the trailer of the film “Tony” which, in 2020, was distinguished by the Portuguese Film Academy with the 3rd place in the category “Best Trailer of the Year”. From 2020 to the present day he works in the company “Terra Líquida Filmes” with the director Ricardo Espírito Santo and was in charge of the full editing of projects such as the 80th anniversary biography of Eunice Muñoz (“Ofício de Atriz”), the documentary “Suggia” and the series “Começar de Novo”, about stories of refugees in Portugal.

Sara Venâncio graduated from Escola Superior de Dança (2017) and attended the Janáček Academy of Music and Performing Arts in Brno, Czech Republic, having since 2003 always had a path connected to her training area, as well as to gymnastics and theatre. She has complemented her training with workshops under the guidance of São Castro, António Cabrita, Elson Ferreira, Bruno Duarte, Daniela Cardoso, Luís Marrafa, among others. In dance she has worked with Barbara Griggi, Jacôme Filipe, Amélia Bentes, Daria Kaufman, Patrícia Henriques, Madalena Vitorino, etc. She participated in the project Companhia Limitada III, Estação Terminal, at Teatro D. Maria II, in the opera “Treemonisha”, a partnership between Nova Ópera de Lisboa and Núcleo de Ópera da Bahia (Brazil), at Teatro Armando Cortez, in “The Show Must Go On” by Jérôme Bel, at Culturgest, Teatro Rivoli and Teatro Viriato. She has done several trainings in the area of theatre and representation, oriented by ngela Pinto, Guilherme Filipe, José Ávila Costa, Rita Alagão, Teresa Côrte-Real, João Didelet, Joana Pupo and Jaime Mears.

Duração: 1’35’’


INSIDE |​​GREECE|

Direction and Choreography: Maria Kampanou
Co-editting: Stella Kampanou

Inside is an idea. Inside is a formal and informal presentation of what it feels like to live. To live your own life, to live inside your mind, to live somebody else’s life, to live inside somebody else’s thoughts. Through covid 19, I was forced to be inside my house so my mind became my house and my house became my mind. Its a very young piece (and by young I mean immature) but it’s genuine and has my soul in it.

Maria Kampanou was born and raised in Athens, Greece. She has studied ballet and contemporary dance at the National School of Dance of Greece (KSOT) where she graduated with Honors in 2021. She has also attended contemporary dance seminars from famous choreographers, such as Andonis Foniadakis, Rakesh Sukesh, and Fumiyo Ikeda amongst others. Since her graduation she has worked with choreographers Daphnis Kokkinos, Ioannis Madafounis and Yannis Adoniou in contemporary dance projects presented in Athens, Patra and Amaliada. Also, she has joined the dance team of the Municipal and Regional Theatre of Patras (DI.PE.THE) for the production of the Nutcracker, choreographed by Yannis Adoniou. In addition to dancing, she has a diploma in Music Theory and currently she is attending her final year of the Management Science & Technology undergraduate course at Athens University of Economics and Business.

Duração: 6’29’’


WELCOME |PORTUGAL|

Direction: Maria Jorge, Nuno Dias
Choreography: Guilherme Vieira
Costumes: Maria Jorge
Music: “To Welcome The Sadness” de Foggy
Edition: Maria Jorge, Nuno Dias

“Welcome” is a representation of the desire for expression, limitlessness and freedom, through the medium of dance as a form of confinement transformed into positive energy.

Maria Jorge, 21 years old, born in Braga, is a 4th year student of Communication Design at the Faculty of Fine Arts, University of Porto.

Nuno Dias, 21 years old, born in Braga,is a filmmaker graduated in Cinema from the University of Beira Interior.

Guilherme Vieira, 21 years old, born in Braga, is a dancer with professional training from the Course of Interpreter of Contemporary Dance of the Professional School Balleteatro do Porto.

Duração: 2’06’’


3 SCHERZI 4 STRATA #3 SCREENS |PORTUGAL|

Curated by: José Alberto Ferreira
Direction and Music: Nuno Veiga
Choreography: Nuno Veiga and Ana Silva
Performance: Ana Silva

In the context of the Strata exhibition, by Deanna Sirlin, creators were invited to develop creative objects from the exhibition material. The lines, the colours and the framing of the twenty windows of the Évora Art and Culture Centre, occupied by the American artist installation, were the pretexts for this dialogue that questions, occupies and explores the materiality of the exhibition.

Nuno Veiga is a multidisciplinary artist and art teacher. He has a degree in Theatre Studies (via education) from the University of Évora.
He has taught in multiple teaching establishments in Portugal and England and directed artistic projects with groups of different age, ability and background.
In the last decade he has developed work as a creator and sound artist in the areas of theatre, dance, film and installations with several directors and choreographers, both in Portugal and England.
He also develops work as a video artist.
He is Associate Artist at Teatro Viriato.

Ana Silva was born in 1998 in Vila do Conde, district of Oporto. In 2013 she started her studies in urban dance. In 2017 she moved to Lisbon to graduate in dance, at Escola Superior de Dança.
In 2018 she did an internship in the piece “Um Vale do aqui” by Daniel Matos for the company CAMA and in 2019, for a reprise of the piece, she did rehearsal assistance for the same piece.
In 2019, she participated in the project “Para uma TIMELINE a haver” by João dos Santos Martins and Ana Bigote. Also in 2019, she assisted in rehearsals for the plays “Um fio de ar” by Amélia Bentes premiered at Castelo de S. Jorge and “FIT(IN)” by Yola Pinto and João de Brito premiered at Teatro S. Luiz. In 2020 she began an internship with the Olga Roriz Company. In the same year she performed the creation “Seis meses depois” by Olga Roriz at Cineteatro Louletano and performed in the plays “MaisMar” (2019) and “Ignis” (2020) by Amélia Bentes, premiered respectively at the Biblioteca Municipal de Marvila and at the Rooftop Dance Festival.

Duração: 6’01’’

https://en.nunoveiga.site/