11 Oct./out. | 15:00
Venue/local: Cine-Teatro da Academia Almadense
session commentary by Dr. Daniel Tércio/sessão comentada pelo Dr. Daniel Tércio

19 Oct./out. | 17:00
Venue/local: Fnac Almada

 

Daniel Tércio holds a PhD in Dance and is an associate professor at FMH – ULisboa. He is part of the direction of INET-md (Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança) and coordinates the research group on dance studies. He is the researcher responsible for the Technologically Expanded Dance project. As a dance critic, he has been a regular contributor to the press since 2004.

Daniel Tércio é doutorado em Dança, professor associado na FMH – ULisboa. Integra a direção do INET-md (Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança), e coordena o grupo de investigação sobre estudos da dança. É investigador responsável pelo projecto Technologically Expanded Dance. Enquanto crítico de dança, tem colaborado regularmente com a imprensa desde 2004.

 

Video Dance Showcase/Mostra de Videodança
Viewpoints/Pontos de Vista

In a real or metaphorical sense, the point of view in which we find ourselves indelibly affects the perception of what we observe. Different perspectives about that which surrounds us relates to and affects our own points of view.

Em sentido real ou metafórico, o ponto de vista em que nos encontramos afeta indelevelmente a perceção do que observamos. Diferentes perspetivas sobre o que nos cerca relacionam-se e afetam os nossos próprios pontos de vista.

 

@foto Thomas Alchemy

792.084/PA
Marianna Panourgia / Thomas Alchemy |US/GR|

Choreographer: Marianna Panourgia
Video Director: Thomas Alchemy
Producer: Panourgia Marianna and Thomas Alchemy
Duration: 5’00’’

This video stands as a commentary on the year I spent diving into the world of written dance and how that infused my dancing body with another type of movement knowledge. In the knowledge gained from books I sought create something that would express the impact that dance academia had on my physical, tangible movements. I chose a literal location to juxtapose the abstract movement emotion in order to place the viewer between literary and abstract thinking schools that defined my year and my dancing self.

Marianna Panourgia was born in Athens, Greece. She is a contemporary dancer, dance teacher and choreographer. She graduated from “Rallou Manou” Higher Professional Dance School in Athens, Greece and she completed a Master of Arts in Ethnochoreology with fist class honours at Irish World Academy of Music and Dance, University of Limerick, Ireland. She has attended seminars and workshops by many prominent dance scholars in Greece and abroad. As a dancer-performer she has participated in many performances of contemporary dance, dance theatre and festivals and at the 2nd Biennale of Athens. Her video dance ‘794.084/PA’ was selected and projected by Athens Video Dance Festival 2018. She has nine years of experience in dance teaching. She also gave a contemporary dance workshop at 2015 SDHS/CORD joint conference, “Cut and Paste: Dance Advocacy in the Age of Austerity” and at the 2nd “Art and Science” congress in Greece.

Thomas Alchemy began her dancing at the age of 14. With an eclectic background and personality to match she thrived on consuming as many styles as possible. Without limiting herself to one genre, her current style of choice is burlesque, but that does not stop her from taking in classes of every style. She just completed her Master of Arts in Ethnochoreology with fist class honours.

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Coreografia: Marianna Panourgia
Realização de vídeo: Thomas Alchemy
Produção: Panourgia Marianna e Thomas Alchemy
Duração: 5’00’’

Este vídeo representa um comentário sobre o ano que passei imersa no mundo da dança escrita e a forma como tal infundiu o meu corpo dançante com outro tipo de conhecimento do movimento. Com o que obtive em livros quis criar algo que expressasse o impacto que os conhecimentos teóricos sobre a dança tiveram nos meus movimentos físicos, tangíveis. Escolhi uma localização literal para justapor a emoção do movimento abstrato e colocar o espetador entre as escolas literárias e de pensamento abstrato que definiram o meu ano e o meu eu dançante.

Marianna Panourgia nasceu em Atenas, Grécia. É bailarina de dança contemporânea, professora de dança e coreógrafa. Formou-se na “Rallou Manou” – Escola Superior de Dança Profissional em Atenas, Grécia, e tirou o mestrado em etnocoreologia com a classificação de muito bom com distinção na Irish World Academy of Music and Dance, University of Limerick, Irlanda. Participou em seminários e workshops realizados por nomes importantes do mundo da dança na Grécia e no estrangeiro. Enquanto bailarina/intérprete tem participado em inúmeras performances de dança contemporânea, dança-teatro e festivais e na 2.ª Bienal de Atenas. O seu trabalho de videodança “794.084/PA” foi selecionado e apresentado pelo Athens Video Dance Festival 2018. Tem nove anos de experiência no ensino de dança. Deu também um workshop de dança contemporânea na conferência conjunta 2015 SDHS/CORD, Cut and Paste: Dance Advocacy in the Age of Austerity e na 2.ª edição do congresso Art and Science na Grécia.

Thomas Alchemy começou a dançar aos 14 anos. Com antecedentes ecléticos e uma personalidade a condizer, a aprendizagem do maior número de estilos possíveis foi algo que o empolgou. Sem se limitar a um género, atualmente o seu estilo preferido é o burlesco, embora continue a ter aulas de sobre outros estilos. Acabou de concluir o seu mestrado em etnocoreologia com a classificação de muito bom com distinção.

 

@foto Cris Lyra

Danças Virtuais – Inscrições dos limites no corpo
Camila Bronizeski |BR|

Choreographer and director: Camila Bronizeski
Guidance: Cris Lyra
Producer: Suelen Leal
Duration: 4’57’’

A collection of video dances and dance words created during many train journeys along a line between the coast and the interior of the state of São Paulo. In these short and small dances are mixed peripheral views of rural and urban landscapes, stories of private and public lives, a stultifying experience of being whisked along in a machine and a flash of the struggle against becoming a carcass.

Camila Bronizeski is a dance artist and teacher, with a bachelor’s degree from Unicamp-SP and graduated from Unesp-SP. Interested in researching strategies which bring us together through teaching and choreographic creation and is curious to explore the possibilities presented by digital communication to be in contact with other people and mobilize their senses. Main works: Danças Virtuais, (Virtual dances): Registration of the limits in the body, (contemplated by the edict 40 ProAC Artes Integradas); About learning to speak solo dance, Chrysalis – Video dance choreographic composition in partnership with Lúcia Kakazu and video direction Paula Ramos; and Adágio da Viagem dance solo. In the area of education, she has participated in dance training courses: ETEC de Arts-SP-SP, Centro Livre de Artes Cênicas (CLAC) São Bernardo do Campo-SP, Escola Livre de Dança de Santo André-SP.

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Coreografia e Realização: Camila Bronizeski
Orientação: Cris Lyra
Produção: Suelen Leal
Duração: 4’57’’

Coleção de videodanças e dançapalavra criados durante extensas viagens de trem numa linha que liga o litoral ao interior do estado de São Paulo. Nestas curtas e pequenas danças misturam-se paisagens rurais e urbanas sempre periféricas, histórias de vidas privadas e públicas, a experiência embrutecedora de ser carregada pela máquina e um lampejo de luta contra tornar-se carcaça.

Camila Bronizeski é artista da dança e educadora, bacharel pela Unicamp-SP e licenciada pela Unesp-SP. Interessada por pesquisar estratégias de estar junto através da docência e da criação coreográfica e curiosa por explorar as possibilidades apresentadas pela comunicação digital para estar em contacto com outras pessoas e mobilizar seus sentidos. Principais trabalhos: Danças Virtuais: Inscrições dos limites no corpo (contemplado pelo edital 40 ProAC Artes Integradas); Sobre aprender falar dança solo, Crisálida – Videodança, composição coreográfica em parceria com Lúcia Kakazu e direção de vídeo Paula Ramos; e Adágio da viagem dança solo. Na área da educação atuou em cursos de formação em dança: ETEC de Artes-SP-SP, Centro Livre de Artes Cênicas (CLAC) São Bernardo do Campo-SP, Escola Livre de Dança de Santo André-SP.

 

Punto Fermo – Fixed Point
Martina Serban / Ivan Gergolet |IT|

Choreographer: Martina Serban
Video Director: Ivan Gergolet
Producer: Martina Serban
Duration: 2’51’’

The spot is a metaphorical and physical space.

It is a founding nucleus, an intimate quest for the essence of movement, the connection point between our inner world and the nature that surround us. It is the point where the body lives small evolutions.

A ladybug clinging to a blade of grass, a snail in contemplation, a mosquito dancing.

Sometimes we seem to be stopping at a point, but we may feel that something fundamental is happening.

A fixed point can move and be full of life.

Martina Serban is a psychologist and dancer graduated at the triennial training “Risvegli Maria Fux” in Milan and at the Center of Creative Dance Therapy in Buenos Aires. She studied directly with Maria Fux, over 90 years old Argentinian dancer, choreographer and dance therapist. Currently she is enrolled in the two-year program of professional development in contemporary dance Cimd in Milan, directed by Franca Ferrari.

Ivan Gergolet is a director, who worked as assistant director, assistant producer, production manager and developing assistant in several film and commercial projects. He leads cinema labs and workshops in schools, universities and prisons. He shots documentaries, short films, music, industrial and institutional videos. He promotes filmmaking as a social awareness and a personal growth tool. He is a member of the European Film Academy and his films were awarded in many Italian and international festivals.

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Coreografia: Martina Serban
Realização: Ivan Gergolet
Produção: Martina Serban
Duração: 2’51’’

O ponto é um espaço metafórico e físico.

É um núcleo fundador, uma busca íntima pela essência do movimento, o ponto de ligação entre o nosso mundo interior e a natureza à nossa volta. É o ponto onde o corpo vive pequenas evoluções.

Uma joaninha agarrada a um fio de relva, um caracol em contemplação, um mosquito a dançar.

Por vezes, parece que ficámos parados num ponto, mas podemos sentir que algo essencial está a acontecer.

Um ponto fixo pode mover-se e estar cheio de vida.

Martina Serban é psicóloga e bailarina, com formação de três anos na Risvegli Maria Fux em Milão e no Center of Creative Dance Therapy em Buenos Aires. Estudou diretamente sob a alçada de Maria Fux, uma bailarina, coreógrafa e terapeuta de dança argentina com mais de 90 anos. Atualmente, frequenta o programa de dois anos de desenvolvimento profissional em dança contemporânea, Cimd, em Milão, dirigido por Franca Ferrari.

Ivan Gergolet é realizador e já trabalhou como assistente de realização, assistente de produção, diretor de produção e assistente de desenvolvimento em vários projetos de filmes e anúncios. Realiza laboratórios e workshops de cinema em escolas, universidades e prisões. Filma documentários, curtas-metragens, vídeos de música, industriais e institucionais. Promove o cinema como uma ferramenta de sensibilização social e crescimento pessoal. É membro da European Film Academy e os seus filmes foram premiados em inúmeros festivais italianos e internacionais.

www.martinaserban.it

 

Esconderijo
Dani Durães |BR|

Choreographer and director: Dani Durães
Producer: Dani Durães
Duration: 10’23’’

The result of an Artistic / poetic research at the conclusion of a course titled “Inter (actions) between body and camera in a creative process for video dance”. Resulting from a hybrid process of creation from the female propositional body, which attempts to escape from a controlling environment on a daily basis, intimidating and with patriarchal conceptions. Your body has no space to hide, everything in it is checked and watched.

A dancer and photographer, Dani Durães has a Bachelor’s Degree in Dance from Faculdade de Artes do Paraná, she works in the area of Video dance as a creator and investigates the notions of hybridism of languages and imagery languages that permeate the field of Dance.

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Coreógrafo e Realizador: Dani Durães
Produtor: Dani Durães
Duração: 10’23’’

Resultado artístico/poético da pesquisa de conclusão de curso intitulada “Inter(ações) entre corpo e câmera em processo criativo para videodança”. Resultante de um processo híbrido de criação a partir do corpo feminino propositor, que segue diariamente na tentativa de fuga de um ambiente controlador, intimidante e com concepções patriarcais. Seu corpo não tem espaço para esconder-se, tudo nela é conferido e vigiado.

Bailarina e fotógrafa, Dani Durães tem Bacharelado em Dança pela Faculdade de Artes do Paraná, atua na área da videodança como criadora e investiga as noções de hibridismo de linguagens e linguagens imagéticas que permeiam o campo da Dança.

http://danieleduraes.tumblr.com/

 

processamento de resíduos
Grupo R E S Í D U A |BR|

Choreographer and director: R E S Í D U A (Beatriz Borghi, Carolina Gasquez, Giovanna Baraldi, Giovanna Herrera, Laís Rosa, Luiza Wyatt, Luma Canepa, Maria Reisewitz, Natália Beserra, Thaís Esteves)
Duration: 5’14’’

“waste processing”, presents 10 bodies in daydream, and an open sky filled with wind. They disappear in the vastness to resurface, unstable, the eyes that watch over us and tear our skin. They resist the passage of time and the spaces that are denied to us. They invade. They risk to occupy.

The RESIDUA group is composed of 10 undergraduate students in Dance from Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) and began in 2017 during the course subject, “Experiments in Video dance”, taught by Karina Campos de Almeida. We seek through Video dance to research and experience the powers of the body in movement in front of the camera and the artistic possibilities arising from this means of producing dance.

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Coreógrafo e Realizador: R E S Í D U A (Beatriz Borghi, Carolina Gasquez, Giovanna Baraldi, Giovanna Herrera, Laís Rosa, Luiza Wyatt, Luma Canepa, Maria Reisewitz, Natália Beserra, Thaís Esteves)
Duração: 5’14’’

“processamento de resíduos”, apresenta 10 corpos em devaneio, a céu aberto e preenchidos de vento. Que desaparecem na vastidão para ressurgir, movediços, aos olhares que nos vigiam e nos rasgam a pele. Que resistem à passagem do tempo e dos espaços que nos são negados. Que invadem. Que se arriscam a ocupar.

O grupo R E S Í D U A é integrado por 10 alunas do curso de graduação em Dança pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e nasceu em 2017 durante a disciplina “Experimentações em videodança”, ministrada pela Prof.ª Dr.ª especialista Karina Campos de Almeida. Buscamos através da videodança pesquisar e experimentar as potências do corpo em movimento diante da câmera e das possibilidades artísticas advindas desse meio de se produzir dança.

 

S
Bruna Spoladore, Demian Garcia, Gabriela Silva Rocha D’Angelis, Jéssica Oliveira, Maryah Monteiro, Ryan Lebrão / Coletivo Na Janela |BR|

Choreography: Bruna Spoladore, Demian Garcia, Gabriela Silva Rocha D’Angelis, Jéssica Oliveira, Maryah Monteiro, Ryan Lebrão
Director: Coletivo Na Janela
Producer: Coletivo Na Janela
Duration: 7’35’’

Column, stroke, line, curve, support, structure. Box. “S” explores the movements of the spine, the back, the body contained and released within the structure, free in experimentation of movement and cohesive in the beat of time that returns it from difference to similarity. We are all lines inside boxes.

The Coletivo Na Janela was created in 2013 from the Núcleo de Criação e Produção em Videodança and Laboratório de Videodança, held in 2012 and 13 with the Faculdade de Artes do Paraná (Curitiba/Paraná/Brasil). Since its formation, it has been intensively involved in experimentation and production, as well as promoting events with workshops, theoretical-practical laboratories, (Video dance, body and camera, image and movement, audiovisual language, dance and technological imbrications). In addition to showcases for the community that included live installations and performances and exhibitions of international and national registered and selected Video dance works, with some of the groups works released both on the vimeo and youtube platforms as well as on television. At the moment what stands out as a Collective, specialized in this area, is having increased visibility in the national and international artistic scene.

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Coreógrafo: Bruna Spoladore, Demian Garcia, Gabriela Silva Rocha D’Angelis, Jéssica Oliveira, Maryah Monteiro, Ryan Lebrão
Realizador: Coletivo Na Janela
Produtor: Coletivo Na Janela
Duração: 7’35’’

Coluna, traço, linha, curva, sustentação, estrutura. Caixa. “S” explora os movimentos da espinha, das costas, do corpo contido e liberto dentro da estrutura, livre em experimentação do movimento e coeso na batida do tempo que o retorna da diferença à similaridade. Todos somos linhas dentro de caixas.

O Coletivo Na Janela foi criado em 2013 a partir do Núcleo de Criação e Produção em Videodança e do Laboratório de Videodança, realizados em 2012 e 2013 junto à Faculdade de Artes do Paraná (Curitiba/Paraná/Brasil). Desde a sua formação mantém intensa atividade de experimentação e produção, também promovendo eventos com oficinas, laboratórios teórico-práticos (de videodança, corpo e câmera, imagem e movimento, linguagem audiovisual, dança e imbricações tecnológicas). Além de mostras para a comunidade que incluíram instalações e performances ao vivo e exibições de obras internacionais e nacionais de videodança inscritas e selecionadas, com algumas disponibilizações no vimeo e youtube do grupo e também na televisão. Atualmente se destaca como um Coletivo especializado nesta prática, tendo crescente visibilidade no cenário artístico nacional e internacional.

www.vimeo.com/coletivonajanela

 

Epiphany of returning
Benedetta Capanna / Richard Shpuntoff |US/AR|

Choreographer: Benedetta Capanna
Video Director: Richard Shpuntoff
Duration: 9’32’’

Epiphany of returning is a solo dance-film that expresses the mystery and wonder of returning. The film portrays a search for authenticity through the human body’s repetition and variation of a gesture.

Benedetta Capanna draws energy and inspiration from her Mediterranean and Baltic roots and from over twenty years of study of Yoga. She is active as choreographer and performer free lancer from 1998, alternating stays in Rome and New York, and from 2013 she collaborates with Associazione Culturale Excursus Onlus. She works with Teatro Potlach, the Academy of fine Arts in Rome, Teatro Diana in Naples, the Kairos Italy Theatre di New York and with many musicians and composers as Matthew Garrison, Darrell Briscoe, Vittorino Naso, Concetta Cucchiarelli e Oscar Bonelli. She collaborates with the director Mauro Raponi and she is author with Richard Sphuntoff, and also performer, of the film “Epiphany of returning”, winner of several international festivals of Video and Dance. She is guest artist in important events in Europe, in USA and in Japan. As dancer in 1991 she is awarded a silver medal at the International Dance Competition of Positano. The American Guild of Musical Artist recognized her extraordinary ability in the arts as Dancer and she has been reviewed for her “provocative, inspired dancing” and “her impressive technical skills” and her “glorious expressive abilities”. More information: www.benedettacapanna.it

Richard Shpuntoff, originally from New York City and currently living in Buenos Aires, Richard Shpuntoff has directed a dozen short films that have screened at over 30 festivals and venues internationally including Epiphany of Returning, Morning Dance, In Queens my ambitious soul I bare and El Grand 97. Prior to his work in film, he was a documentary photographer whose works include the black and white photography book God, Gold and Glory, and a 20-year documentary project of the Queens Pride Parade (1993 – 2012). In 2016, he completed his first feature length film, Julio of Jackson Heights. He is now working on two new films: The Rainbow Wars and Buenos Aires para vos, Lucia Pearl.

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Coreografia: Benedetta Capanna
Realização de vídeo: Richard Shpuntoff
Duração: 9’32’’

“Epiphany of returning” é um filme/dança a solo que exprime o mistério e o encantamento do regresso. O filme retrata uma busca pela autenticidade através da repetição e variação de um gesto do corpo humano.

Benedetta Capanna vai buscar energia e inspiração às suas raízes mediterrânicas e bálticas e aos mais de vinte anos de prática de Yoga. Trabalha como coreógrafa e intérprete freelancer desde 1998, alternando estadas em Roma e Nova Iorque, colaborando desde 2013 com a Associazione Culturale Excursus Onlus. Trabalha com o Teatro Potlach, a Academia de Belas-Artes em Roma, o Teatro Diana em Nápoles, o Kairos Italy Theatre de Nova Iorque e com inúmeros músicos e compositores como Matthew Garrison, Darrell Briscoe, Vittorino Naso, Concetta Cucchiarelli e Oscar Bonelli. Colabora com o realizador Mauro Raponi e é coautora com Richard Sphuntoff e também intérprete do filme “Epiphany of returning”, vencedor de vários festivais internacionais de vídeo e de dança. Tem sido artista convidada em importantes eventos na Europa, EUA e Japão. Enquanto bailarina, em 1991 recebeu a medalha de prata no International Dance Competition of Positano. O “The American Guild of Musical Artist” distinguiu-a pela sua capacidade extraordinária na área das artes como bailarina e tem sido elogiada pela crítica pela sua “dança inspirada e provocadora”, “as suas impressionantes capacidades técnicas” e “as magníficas capacidades de expressão”. Para mais informações, visitar www.benedettacapanna.it

Richard Shpuntoff é originário de Nova Iorque e vive atualmente em Buenos Aires. Realizou uma dúzia de curtas-metragens que foram apresentadas em mais de 30 festivais e salas internacionais, entre elas, Epiphany of Returning, Morning Dance, In Queens my ambitious soul I bare e El Grand 97. Antes de trabalhar em cinema, foi fotógrafo documental, do seu trabalho faz parte o livro de fotografia a preto e branco “God, Gold and Glory” e um projeto de documentário filmado ao longo de 20 anos “Queens Pride Parade” (1993 – 2012). Em 2016, realizou a sua primeira longa-metragem, “Julio of Jackson Heights”. Atualmente está a trabalhar em dois novos filmes: “The Rainbow Wars” e “Buenos Aires para vos, Lucia Pearl”.

www.benedettacapanna.it

 

@foto Allison Beda

Just A Minute
Claire French / Allison Beda |CA|

Choreographer: Claire French
Video Director: Allison Beda
Producer: Allison Beda
Duration: 1’20’’

This strange and joyful dance film by director Allison Beda, unleashes the work of choreographer Tara Cheyenne Friedenberg and four of Canada’s most exciting dancers/performers (Kate Franklin, Josh Martin, Bevin Poole-Leinweber and Kim Stevenson) onto the streets of Vancouver with their weird and cool dance, adapted from the Tara Cheyenne Performance dance theatre work “HOW TO BE”.

Dancers wearing suits and running shoes perform a quirky and distinctive modern dance piece consisting of “every day” movements and gestures that propel them in and around the city, rendering the pedestrian surreal.

Claire French is a choreographer and dance instructor. In 1994, she gained a 1st class BA (Hons) degree in Dance (with Inter-Arts) from Bretton Hall College, UK. She was awarded an MFA in Interdisciplinary Studies from Simon Fraser University in 1999. Her choreographic works have been presented across Canada, Europe, and the UK.
Claire’s work has received funding in Canada and the UK, and awards in Europe. She has led professional classes and workshops in Canada, Holland, and the UK in the fields of contemporary technique, improvisation, choreography and creative movement. She has also guest adjudicated for national dance competitions and festivals. Claire was Dance Artist in Residence/Teaching Fellow at Leeds University, UK. She recently taught Dance Composition at SFU and continues to teach in universities and private studios.
Claire is currently choreographing a series of dance films, and she is in research and creation mode for new performance pieces. Claire will be an artist in residence at The (Vancouver) Dance Centre. In partnership with TDC she has designed Project CPR, a new choreographic practice and research project for young professional dance artists.

Writer/Director Allison Beda turned her first career as a fashion model into the feature documentary How To Be A Model (which critics deemed “an intriguing insider look filled with shattered stereotypes”). Ms. Beda has a penchant for delightfully, deliriously, awesomely messed-up and (sometimes) pathetic characters, and her company A Muse Productions loves making films about women who make trouble! Allison is also deeply passionate about film as choreography and her ongoing exploration of the intersection of film, comedy and dance: Her short film Just A Minute played as part of the Winter Olympics, and her BravoTV commission film 30-LOVE has toured Europe and South America. Allison received a Legacy Award for “Outstanding Achievement in Film” for her short 9-1-Mum, she recently directed a series pilot called Sleeping With The Dead, (which won “Best Spoof” at the AOF Film Festival) and the screwball comedy feature film she adapted from the novel Unpredictable Is a Screencraft Screenplay comedy finalist.

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Coreografia: Claire French
Realização: Allison Beda
Produção: Allison Beda
Duração: 1’20’’

Este estranho e alegre filme de dança da realizadora Allison Beda “solta” o trabalho da coreógrafa Tara Cheyenne Friedenberg e quatro dos mais empolgantes bailarinos/intérpretes do Canadá (Kate Franklin, Josh Martin, Bevin Poole-Leinweber e Kim Stevenson) nas ruas de Vancouver com a sua dança estranha e interessante, adaptada do trabalho de dança-teatro de Tara Cheyenne “HOW TO BE”.

Os bailarinos vestidos com fatos e ténis interpretam uma peça de dança moderna excêntrica e distinta que consiste em movimentos e gestos do “dia a dia” que os propulsionam pela cidade, deixando estupefactos os transeuntes.

Claire French é coreógrafa e professora de dança. Em 1994, concluiu o seu bacharelato (com a Inter-Arts) do Bretton Hall College, Reino Unido. Concluiu um MFA em estudos interdisciplinares da Simon Fraser University em 1999. O seu trabalho coreográfico tem sido apresentado no Canadá, na Europa e no Reino Unido.
O trabalho de Claire tem recebido apoio financeiro no Canadá e no Reino Unido e sido premiado na Europa. Tem realizado workshops e dadas aulas profissionais no Canadá, Países Baixos e Reino Unido nos campos da técnica contemporânea, improvisação, coreografia e movimento criativo. Tem também participado como convidada em concursos e festivais de dança nacionais. Claire realizou uma Residência Artística de Dança/foi Professora-Bolsista na Universidade de Leeds, Reino Unido. Recentemente, lecionou Composição de Dança na SFU e continua a ensinar em universidades e estúdios privados.
Atualmente, Claire está a coreografar uma série de filmes de dança, estando focada no seu trabalho de investigação e criação para as novas peças. Claire irá realizar uma residência artística no The Dance Centre (Vancouver). Em parceria com o TDC concebeu “Project CPR”, um novo projeto de investigação e prática coreográfica para jovens bailarinos profissionais.

A escritora/realizadora Allison Beda transformou a sua primeira carreira como modelo no documentário de longa-metragem “How To Be A Model” (considerado pelos críticos como “uma visão intimista e intrigante em que são destruídos estereótipos”). Beda tem uma predileção por personagens que são, de uma forma charmosa, alucinante e espantosa, “complicadas” e (por vezes patéticas) e a sua companhia A Muse Productions adora realizar filmes sobre mulheres que causam problemas! Allison nutre também uma profunda paixão sobre o filme enquanto coreografia e pela exploração contínua da intersecção entre filme, comédia e dança: A sua curta-metragem “Just A Minute” foi mostrada nas Olimpíadas de Inverno e o seu filme “30-LOVE” encomendado pela BravoTV foi mostrado na Europa e na América do Sul. Allison recebeu um Legacy Award “Realização notável em filme” pela sua curta-metragem “9-1-Mum”, recentemente realizou o episódio-piloto de uma série chamada “Sleeping With The Dead” (distinguido na categoria “Melhor paródia” no AOF Film Festival) e o filme de comédia louca por ela adaptado a partir do romance “Unpredictable” foi finalista no concurso Screencraft Screenplay comedy.

www.allisonbeda.com
www.taracheyenne.com

 

αφού/since
Marina Piniatorou / Socos |GR|

Choreographer: Marina Piniatorou
Video Director: Socos
Producer: Sick My Duck.Sound&Vision
Duration: 4’58’’

Since.

Since the mines are not working any more. Since I can move. Since the metal turned into stones. Since the music exists. Since I can run. Since the labour turned into dump. Since I can see myself. Since so many have died.

Marina Piniatorou has graduated from the Greek National School of Dance in 2011. Since then she worked with many choreographers from Greece and abroad: Eliot Smith (UK), Karine Saporta (FR), Kosmas Kosmopoulos (GR), Diana Theocharidis (FR), Dora Sulzenko Hostova and more. In 2016 she created her first complete dance piece “Denisgritation” performed in “Volt Open September” festival in Athens. She has also choreographed and been diligent of the movement for video dances and music videos.
Marina is also teaching contemporary dance in dance studios and dance schools.

Socos is a well-known Greek guitarist and music composer. He is also creating video art and working as a video artist, mostly in the area of music video and dance performance.
Socos alongside with the production company sick my duck.sound&vision, has created many music videos for Greek bands (Agoria Stonilio, KPAAK, Okwaho and more).
Videos related with the art of dance is a favourite theme as he is experimenting a lot, to embody dance and body movement in his video art. He is also creating video art for live dance performances, either for sick my duck’s productions or for other artists’ productions.
In 2009 he created the experimental film “Mescaline” (86min), a sick my duck.sound&vision production, that has been released with the music album “Objects in mirror are closer than they appear”.
He is currently living, playing music, creating videos and working in Athens.

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Coreografia: Marina Piniatorou
Realização: Socos
Produção: Sick My Duck.Sound&Vision
Duração: 4’58’’

Uma vez que.

Uma vez que as minas já não estão a trabalhar. Uma vez que posso mover-me. Uma vez que o metal se transformou em pedras. Uma vez que a música existe. Uma vez que consigo correr. Uma vez que o trabalho se transformou em lixeira. Uma vez que consigo ver-me a mim própria. Uma vez que tantas pessoas morreram.

Marina Piniatorou formou-se na Escola nacional grega de dança, em 2011. Desde então tem trabalhado com inúmeros coreógrafos da Grécia e estrangeiros: Eliot Smith (UK), Karine Saporta (FR), Kosmas Kosmopoulos (GR), Diana Theocharidis (FR), Dora Sulzenko Hostova, etc. Em 2016 criou a sua primeira peça de dança completa “Denisgritation” interpretada no festival Volt Open September em Atenas. Também coreografou e tem estado atenta ao movimento de videodança e de vídeos de música.
Marina leciona também dança contemporânea em estúdios e escolas de dança.

Socos é um guitarrista e compositor grego muito conhecido.
Também se dedica a criar videoarte e a trabalhar como artista de vídeo, maioritariamente na área dos vídeos de música e dança.
Junto com a produtora Sick My Duck.Sound&Vision, Socos criou inúmeros vídeos de música para bandas gregas (agoria stonilio, KPAAK, Okwaho, etc.).
Um dos seus temas favoritos são os vídeos relacionados com a arte da dança, área em que tem experimentado bastante para imbuir a sua videoarte de movimento de dança e do corpo. Está também a criar videoarte para performances de dança ao vivo, tanto para a Sick My Duck.Sound&Vision como para ou outros artistas.
Em 2009, criou o filme experimental “Mescaline” (86 min), uma produção da Sick My Duck.Sound&Vision, que foi lançada com o álbum de música “Objects in mirror are closer than they appear”.
Atualmente mora, toca música, cria vídeos e trabalha em Atenas.

www.facebook.com/sickmyducksoundandvision/

 

@foto Francisco Rios Anderson

Manada
Patricia Campos Alvarado / Francisco Ríos Anderson |CL|

Choreographer: Patricia Campos Alvarado
Video Director: Francisco Ríos Anderson
Producer: Ximena Schaaf
Duration: 10’

Manada is the first part of a series of dance works videos, which approaches this concept, in order to observe ourselves in our own group behaviours and regain the sense of link, through movement. It is at the same time a question, that hopes to answer, if dance is a privileged place to reach this condition, inquiring in the insistence of movement.

Manada, is a symbolic and poetic journey, of a group of people who live collectively the transformation of their habitat.

Patricia Campos Alvarado has a degree in dance and is a teacher, choreographer and cultural mediator. Currently resides in Valdivia, Chile, where she’s involved with several dance projects, in the field of creation, teaching, management and cultural mediation in dance. She works as an independent artist and in collaboration with other artists and dance groups, uniting disciplinary fields such as music, plastic arts, visual and audiovisual arts. She is a member of the Innata and Ballet Municipal de Cámara de Valdivia dance companies.

Francisco Ríos is a filmmaker and musician from the city of Valdivia. Highlights from his work as a documentary and fiction filmmaker include the films Los Pasos Buscados, Curiche and a cultural television series, Buscando el instrumento madre. He also directs the audio-visual production company GUAIRAO, where he develops creative processes related to theatre, dance, light and music. He specializes in photography and works actively in projects associated with country’s patrimonial and cultural documentary records.

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Coreografia: Patricia Campos Alvarado
Realização: Francisco Ríos Anderson
Produção: Ximena Schaaf
Duração: 10’

Manada é a primeira parte de uma série de vídeos de dança, que aborda este conceito para nos observarmo-nos a nós mesmos com os nossos comportamentos de grupo e readquirirmos o sentimento de ligação através do movimento. É ao mesmo tempo uma pergunta que procura responder à pergunta se a dança é um local privilegiado para chegar a este estado, focando-se na insistência do movimento.

Manada é uma viagem simbólica e poética de um grupo de pessoas que vivem coletivamente a transformação do seu habitat.

Patricia Campos Alvarado é licenciada em dança, sendo também professora, coreógrafa e mediadora cultural. Atualmente reside em Valdivia, Chile, onde realiza diversos projetos de dança no âmbito da criação, ensino, gestão e medição cultural na dança. Trabalha como artista independente e em colaboração com artistas e agrupamentos de dança, em trabalhos que unem diversos campos disciplinares, como a música, as artes plásticas, as artes visuais e audiovisuais. Integra as companhias Innata e Ballet Municipal de Cámara de Valdivia.

Francisco Ríos é cineasta e músico da cidade de Valdivia. Cabe destacar os seus trabalhos como realizador de cinema documental e ficção com os filmes “Los Pasos Buscados”, “Curiche” e a série cultural para televisão “Buscando el instrumento madre”. Também dirige a produtora audiovisual GUAIRAO, onde desenvolve processos criativos ligados ao teatro, à dança, à luz e à música. É especializado em fotografia e trabalha ativamente em projetos associados a registos documentais patrimoniais e culturais do Chile.