26 Sep./set. | 18:30
Venue/local: Livraria Ler Devagar
session commentary by Doutor Sérgio Bordalo e Sá in collaboration with INET-md/sessão comentada pelo Doutor Sérgio Bordalo e Sá em colaboração com o INET-md

17 Oct./out. | 17:00
Venue/local: Fnac Almada

 

Sérgio Bordalo e Sá has a degree in Communication Sciences from FCSH at the Universidade Nova de Lisboa, a master’s degree in Film Studies from The University of Iowa and a PhD in Film and Audiovisual Studies from the Faculdade de Letras da Ulisboa. He currently works as a research fellow at INET-md, a pole of FMH – ULisboa, in the study of the relationship between cinema and dance.

Sérgio Bordalo e Sá é licenciado em Ciências da Comunicação pela FCSH da Universidade Nova de Lisboa, tem um mestrado em Film Studies pela The University of Iowa e um doutoramento em Estudos do Cinema e Audiovisual pela Faculdade de Letras da Ulisboa. Presentemente trabalha como bolseiro de investigação no INET-md, pólo da FMH – ULisboa, no estudo da relação entre cinema e dança.

 

Video Dance Showcase/Mostra de Videodança
Dreams and Nightmares/Sonhos e Pesadelos

Between reality and the surreal, between what we desire and what we fear, visions of interior worlds exteriorized through video and dance. The interaction of the camera with the bodies in movement, mediated by the instruments of the image edition.

Entre a realidade e o surreal, entre o que desejamos e o que tememos, visões de mundos interiores exteriorizados através do vídeo e da dança. A interação da câmara com os corpos em movimento, mediada pelos instrumentos da edição de imagem.

 

Circunvoluciones nº1
Toni Aparisi and Blas Payri |ES|

Choreographer: Toni Aparisi and Blas Payri
Video Director: Blas Payri
Duration: 4’20’’

An exploration of abstract movement following a rhythm marked by the music. Given a specific tempo that the dancer follows, the postproduction process creates a new choreography that uses a kaleidoscopic transformation, leading to changes in “movement density” and global light that are adapted to the evolution of the music. I created both the music and the visual components.

Toni Aparisi has choreographed numerous productions, with the company Ananda Dansa and independently, and received important awards as dancer and choreographer.

Blas Payri is a sound artist and a video artist with particular emphasis on screendance. He is professor of sound design, film music and music perception at the audiovisual communication department of Universitat Politécnica de València.

/

Coreografia: Toni Aparisi e Blas Payri
Realização: Blas Payri
Duração: 4’20’’

Uma exploração do movimento abstrato que segue um ritmo marcado pela música. Com base num ritmo específico seguido pelo bailarino, o processo de pós-produção cria uma nova coreografia, que usa uma transformação caleidoscópica, levando a mudanças na “densidade do movimento” e luz global, que são adaptadas à evolução da música.

Toni Aparisi já coreografou inúmeras produções, com a companhia Ananda Dansa e individualmente, tendo recebido importantes prémios como bailarina e coreógrafa.

Blas Payri é um artista sonoro e de vídeo, com ênfase especial na videodança. É professor de design de som, bandas sonoras e perceção da música no departamento de comunicação audiovisual da Universitat Politècnica de València.

 

The Essence of Narcissus
Ildar Tagirov |RU|

Choreographer, Video Director and Producer: Ildar Tagirov
Duration: 7’6’’

A person with narcissistic personality disorder has an extreme feeling of self-importance, a sense of entitlement, and a need to be admired. He is envious of others and expects them to be the same of him. He lacks empathy and readily lies and exploits others to achieve his aims. To others, he may seem self-absorbed, controlling, intolerant, selfish, or insensitive. If he feels obstructed or ridiculed, he can fly into a fit of destructive anger and revenge. Such a reaction is sometimes called ‘narcissistic rage’ and can have disastrous consequences for all those involved.

On another level, the myth is a warning against vanity and self-love. Sometimes we get so caught up in our self, in our own little ego, that we lose sight of our bigger picture and, as a result, pass over the beauty and bounty that is life. Paradoxically, by being too wrapped up in ourselves, we actually restrict our range of perception and action and, ultimately, our potential as human beings. And so, in some sense, we kill ourselves, like so many ambitious people.

Ildar Tagirov was born on February 13, 1995 in Yoshkar-Ola (Russia). In 2013, he graduated from the Kiev Choreographic College (Ukraine). In 2015, Ildar took part in the semi-finals of VKIBC (Belgium), where he won the 1st Place as a performer and as a choreographer, in the Tripudium IBC (Italy), where he received the 1st Place for a solo performance and was invited in the Theater “Leningrad – Center” (St. Petersburg), as an artist of ballet.
In 2016, Ildar took part in the Spoleto IDC (Italy), where he won the Grand Prix and a 1Place in “Solo Performance”, in the final of VKIBC in New York, where he won the Grand Prix, a 1st and a 2nd Place for Choreography, in the Moscow IBC at the Bolshoi Theater (Russia), he won the 2 Place for Choreography as performer, and in the Project “Faces”, at The Bolshoi Theatre Youth Ballet Program by Sergei Filin.

/

Coreografia, realização de vídeo e produção: Ildar Tagirov
Duração: 7’6’’

Uma pessoa com transtorno de personalidade narcisista tem um sentimento de autoimportância desproporcionado, um sentimento de direito a privilégios e a necessidade de ser admirada. Tem inveja das outras pessoas e assume que os outros têm inveja dela. Não sente empatia, mente facilmente e explora os outros para conseguir atingir os seus objetivos. Aos olhos dos outros pode parecer uma pessoa totalmente centrada em si própria, controladora, intolerante, egoísta e insensível. Se sentir que lhe estão a colocar obstáculos ou a ridicularizá-la, pode ter explosões de cólera destrutiva e vingança. Essa reação é por vezes chamada de “cólera narcisista” e pode ter consequências desastrosas para todos os envolvidos.

A outro nível, o mito é um aviso contra a vaidade e o amor próprio. Por vezes, ficamos tão centrados em nós próprios, no nosso pequeno ego, que perdemos a perspetiva mais alargada e não reparamos na beleza e na benesse que é a vida. Paradoxalmente, ao estarmos demasiado envolvidos em nós mesmos, limitamos o nosso espetro de perceção e ação e, em última análise, o nosso potencial enquanto seres humanos. E assim, de alguma forma, matamos o nosso ser, como muitas pessoas ambiciosas.

Ildar Tagirov nasceu a 13 de fevereiro de 1995, em Yoshkar-Ola (Rússia). Em 2013, concluiu os seus estudos no Kiev Choreographic College (Ucrânia). Em 2015, Ildar participou nas semifinais do VKIBC (Bélgica), onde ganhou o 1.º lugar como intérprete e coreógrafo, no Tripudium IBC (Itália), onde recebeu o 1.º lugar pelo seu solo e foi convidado pelo Theater Leningrad Center (São Petersburgo) a trabalhar como bailarino clássico de ballet.
Em 2016, Ildar participou no Spoleto IDC (Itália), onde ganhou o Grand Prix e um 1.º lugar em “Interpretação a solo”, na final do VKIBC em Nova Iorque, onde ganhou o Grand Prix, um 1.º e um 2.º lugares pela coreografia, no Moscow IBC no Teatro Bolshoi (Rússia), onde ganhou o 2.º lugar pela coreografia enquanto intérprete e no projeto “Faces”, no Teatro Bolshoi, Programa de Ballet para Jovens, de Sergei Filin.

 

Back!
Leonardo Lambruschini and Mario Ghezzi / Gaetano Maria Mastrocinque |IT|

Choreographer: Leonardo Lambruschini and Mario Ghezzi
Video Director: Gaetano Maria Mastrocinque
Producer: Spazio Seme
Duration: 3’27’’

This is the story of two extremes, two opposites of the same spectrum: man and woman, black and white. It develops through different steps: the awakening – the encounter – the metamorphosis – the cross- contamination – the first breath. Despite potential dangers, the two extremes are drawn towards each other because of a natural curiosity towards the unknown. From above one senses an omniscient narrator pulling on the gravitational strings of celestial bodies spiralling towards each other.

Theatre and dance performer, Leonardo Lambruschini teaches Contact Improvisation in Italy and abroad. He leads experimental workshops and courses in Movement and Improvisation for children, adults and disabled people in Italy and abroad. Co-founder and Art Director at Spazio Seme – an international arts centre in Arezzo focused on artistic research, training and productions about movement – he is one of the organizers of the international festival of Contact Improvisation “ItalyContactFest”

Mario Ghezzi, performer, movement researcher, yoga teacher and Chinese Medicine practitioner. His personal research in movement and improvisation is influenced by western and Chinese anatomies, Taoism, Tai Chi, Butoh.
As dance/movement teacher he’s interested in discovering our personal ways of dancing and performing. He regularly teaches Contact and Improvisation in classes and workshop around Europe and performs in site specific and theatre projects with dancers, actors, musicians. Mario is a co-organizer of the ItalyContactFest, Italian festival of Contact Improvisation.

Gaetano Maria Mastrocinque born in Arezzo (Italy) in 1990. He lives and works in Milan. Has degree in Sociology and social politics by University in Florence “Cesare Alfieri and graduate in film direction by Civica Scuola di Cinema in Milan. His works are selected to INVIDEO- International Exhibition of Video Art and Cinema Beyond (Milan), Video-Art Miden, InShadow Screendance Festival and many other international festivals. In 2017 he was selected among the eighteen finalists for the award of young Italian authors, held during the 74th Venice Film Festival. He has made short films, videos performance, video art, and documentaries.

/

Coreografia: Leonardo Lambruschini e Mario Ghezzi
Realização: Gaetano Maria Mastrocinque
Produção: Spazio Seme
Duração: 3’27’’

Esta é a história de dois extremos, dois opostos do mesmo espetro: homem e mulher, preto e branco. Desenvolve-se ao longo de diferentes passos: o despertar – o encontro – a metamorfose – a contaminação cruzada – o primeiro fôlego. Apesar dos potenciais perigos, os dois extremos atraem-se devido a uma curiosidade natural pelo desconhecido. De cima sentimos um narrador omnisciente a puxar os cordelinhos gravitacionais de corpos celestiais a gravitarem na direção um do outro.

Intérprete de teatro e de dança, Leonardo Lambruschini ensina improvisação de contacto em Itália e no estrangeiro. Realiza cursos e workshops experimentais em movimento e improvisação para crianças, adultos e pessoas com deficiência em Itália e no estrangeiro. Cofundador e diretor artístico de Spazio Seme – um centro de artes internacional, em Arezzo, focado na investigação e formação artística e produções centradas no movimento – é um dos organizadores do festival internacional de improvisação de contacto “ItalyContactFest”

Mario Ghezzi é intérprete, investigador de movimento, professor de yoga e tem formação em medicina chinesa. A sua investigação pessoal em movimento e improvisação é influenciada pelas anatomias ocidental e chinesa, Taoísmo, Tai Chi, Butoh.
Enquanto professor de dança/movimento, interessa-se por descobrir a forma pessoal de dança e interpretação de cada um. Dá aulas e workshops regulares de Contacto e Improvisação na Europa, e trabalha como intérprete em projetos “site specific” e de teatro com bailarinos, atores, músicos. Mario é co-organizador do ItalyContactFest, um festival italiano de Contacto Improvisação.

Gaetano Maria Mastrocinque nasceu em Arezzo (Itália) em 1990. Mora e trabalha em Milão. É formado em Sociologia e políticas sociais pela Universidade de Florença “Cesare Alfieri” e licenciado em realização de cinema pela Civica Scuola di Cinema em Milão. Os seus trabalhos foram selecionados para o INVIDEO- International Exhibition of Video Art and Cinema Beyond (Milão), Video-Art Miden, InShadow Screendance Festival e muitos outros festivais internacionais. Em 2017, foi selecionado de entre os dezoito finalistas para o prémio de jovens autores italianos, o qual foi atribuído durante a 74.ª edição do Festival de Veneza. Já realizou curtas-metragens, peças de vídeo performance, vídeo arte e documentários.

 

Intervención Intervenida
Franziska Lisa Wolf |DE/ES/NL|

Choreographer, Video Director and Performer: Franziska Lisa Wolf
Camera and Editing: Santiago del Valle Álvarez
Music, composition: Domenico Mangione
Art Installation: ‘Black Pearls Curtain’ by Olaf Nicolai
Duration: 1’

Let yourself to the wind, to the light, the moment.
Get attracted, locked-in, invited,
caressed, choked, seduced, loved, lightheaded,
surrounded, trapped, released, hypnotized.
Feel yourself, breath, surrender.’
An intervention with ‘Black Pearls Curtain’, 2004 by Olaf Nicolai

After studying Modern Dance and Cultural Studies in Germany, France and the Netherlands, Franziska Lisa Wolf went on her path translating emotions and experiences into movement, dance and images. Inspired by contact and different surroundings, she creates (instant) location performances and dance videos.

/

Coreografia, realização e interpretação: Franziska Lisa Wolf
Câmara e edição: Santiago del Valle Álvarez
Música, composição: Domenico Mangione
Instalação de arte: “Black Pearls Curtain” de Olaf Nicolai
Duração: 1’

Deixa-te ir com o vento, com a luz, com o momento.
Deixa-te atrair, envolver, convidar,
acariciar, sufocar, seduzir, amar, atordoar,
envolver, prender, soltar, hipnotizar.
Sente-te a ti próprio, respira, rende-te.
Uma intervenção com “Black Pearls Curtain”, 2004, de Olaf Nicolai

Depois de estudar dança moderna e estudos culturais na Alemanha, França e Países Baixos, Franziska Lisa Wolf começou a traduzir emoções e experiências em movimento, dança e imagens. Inspirada pelo contacto e diferentes ambientes, cria performances locais (instantâneas) e vídeos de dança.

 

@foto Miro Spinelli

Je Joue Ma Vie
Mari Paula |BR|

Choreography and director: Mari Paula
Production: Selvática Ações Artísticas and Centro Cultural Teatro Guaíra
Duration: 5’

Based on the surrealist ideas and mainly in Artaudian reflections, Je Joue Ma Vie is a project of performance and video that uses the absence of the logic as a scheme of creation. We revise texts, manifestos and surrealist works in order to create a living procedure; guided by the existence of pure psychic automatism and the here and now; automatic dance.

The miracle of Antonin Artaud denies the stupid contradiction of schools between spirit and matter or between matter and spirit; in Je Joue Ma Vie our gestures and thoughts cease to belong to us and make us free from all that is characterized as ourselves, where the only permanence is that of transformation: becoming.

Mari Paula (National Dance Award 2015-2016 / Brazil) is a dancer, actress, teacher and cultural manager. She lives between the cities of Granada, (Spain) and Curitiba, (Brazil) and in her works approaches topics such as Cultural Anthropophagy and Poetics of the body in the city. She is one of the founding artists of Casa Selvática – Brazil, where she created and participated in works that were represented in Latin America and Europe. She is part of the MovLab 2017/2018 group that takes place annually in Casa Encendida in Madrid, (Spain) and seeks to establish connections between the Spanish and Brazilian dance scene.
As a dancer, she has more than 15 years of experience in public contemporary dance companies, where she has performed works by national and international choreographers such as Olga Roriz, (Portugal), Gustavo Ramirez, (Spain), Felix Landerer, (Germany), Luiz Arrieta, (Argentina), Ana Vitória, Rui Moreira, Renato Vieira, Jorge Garcia, Carmen Jorge, Luiz Fernando Bongiovanni, Airton Rodrigues, Ricardo Schier, Andrea Pivatto and Roseli Rodrigues (Brazil).
She began her choreographic works in 2014, with the video performance Je Joue Ma Vie, held for Balé Teatro Guaíra – Centro Cultural Teatro Guaíra in Curitiba (Brazil). In 2015 she received the Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna, (FUNARTE – Brazil) for her solo dance work Retropic. She is the idealizer and choreographer of the Azahar dance and video project, held in 2017 for Cuarto Real de Santo Domingo, (Granada-Spain). At present, she directs the Cuerpografías project – a platform for research into dance and urban intervention in Granada, (Spain), where dance, anthropology and architecture professionals collaborate.

/

Coreografia e realização: Mari Paula
Produção: Selvática Ações Artísticas e Centro Cultural Teatro Guaíra
Duração: 5’

Com base nas idéias surrealistas e principalmente nas reflexões Artaudianas, Je Joue Ma Vie é um projeto de performance e vídeo que utiliza a ausência da lógica como esquema de criação. Revisitamos textos, manifestos e obras surrealistas, afim de criar um procedimento vivo; guiado pela existência do automatismo psíquico puro e do aqui e agora; dança automática.

O milagre de Antonin Artaud nega a estúpida contradição das escolas entre espírito e matéria ou entre matéria e espírito; em Je Joue Ma Vie nossos gestos e pensamentos deixam de nos pertencer e nos faz livre de tudo aquilo que se caracteriza como nós mesmos, onde a única permanência é a de transformação: devir.

Mari Paula (Prêmio Nacional de Dança 2015-2016 / Brasil) é bailarina, atriz, docente e gestora cultural. Vive entre as cidades de Granada (Espanha) e Curitiba (Brasil) e em seus trabalhos aborda temas como a Antropofagia Cultural e a Poética do corpo na urbe. É uma das artistas fundadoras da Casa Selvática – Brasil, onde criou e participou de obras que foram representadas na América Latina e Europa. Integra o grupo MovLab 2017/2018 que acontece anualmente na Casa Encendida em Madri (Espanha) y busca establecer conexões entre a cena de dança espanhola e brasileira.
Como bailarina, possui uma experiência de mais de 15 anos em companhias públicas de dança contemporânea, onde interpretou obras de coreógrafos nacionais e internacionais como Olga Roriz (Portugal), Gustavo Ramirez (Espanha), Félix Landerer (Alemanha), Luiz Arrieta (Argentina), Ana Vitória, Rui Moreira, Renato Vieira, Jorge Garcia, Carmen Jorge, Luiz Fernando Bongiovanni, Airton Rodrigues, Ricardo Schier, Andrea Pivatto e Roseli Rodrigues (Brasil).
Inicia seus trabalhos coreográficos no ano de 2014, com a vídeo-performance Je Joue Ma Vie, realizada para o Balé Teatro Guaíra – Centro Cultural Teatro Guaíra em Curitiba (Brasil). Em 2015 recebeu o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna (FUNARTE – Brasil) pelo seu trabalho solo de dança Retrópica. É idealizadora e coreógrafa do projeto de dança e vídeo Azahar, realizado no ano de 2017 para o Cuarto Real de Santo Domingo (Granada-Espanha). Na atualidade, dirige o projeto Cuerpografías – plataforma de investigação em dança e intervenção urbana em Granada (Espanha), onde colaboram profissionais da dança, antropologia e arquitetura.

 

@foto Corina Freyre

Hurricane
Carla Forte |US|

Choreographer and Video Director: Carla Forte
Producer: Alexey Taran
Duration: 5’

Hurricane is an experimental video that aims to take every individual to the “eye” of the self.

Carla Forte is a film director, scriptwriter and performer. Forte is the founder and Director of Film Department of Bistoury Physical Theatre and Film. Selected as a Berlinale Talent 2017, Carla has directed internationally featured Video-Art works such as Interrupta, Official Selection at 27th Festival Les Instants Vidéo 2014. Her cinematographic work includes the Feature Film ANN, Official Selection 41th Atlanta Film Festival 2017; the documentary The Holders, which World Premiered at the 32th Miami International Film Festival 2015; Short films “Imaginarium” and “Reset” selected for Cannes film festival’s Short Film Corner; as well as the feature film Urban Stories, Winner of Best Screenplay, Best Cinematography and Best Feature Film at Bootleg Film Festival in Toronto; and Honorable Mention at both Los Angeles Movie Awards and Lucerne International Film Festival, Switzerland.

/

Coreografia e realização: Carla Forte
Produção: Alexey Taran
Duração: 5’

Hurricane é um vídeo experimental que procura levar cada indivíduo até ao centro de si mesmo.

Carla Forte é realizadora, argumentista e intérprete. Fundou e é diretora do departamento de filmes do Bistoury Physical Theatre and Film. Distinguida como Berlinale Talent 2017, Carla realizou trabalhos de videoarte apresentados a nível internacional, como Interrupta, Seleção Oficial da 27.ª edição do festival Les Instants Vidéo 2014. O seu trabalho cinematográfico inclui a longa-metragem “ANN”, Seleção Oficial da 41.ª edição do Atlanta Film Festival 2017; o documentário “The Holders”, que teve estreia mundial na 32.ª edição do Miami International Film Festival 2015; as curtas-metragens “Imaginarium” e “Reset” selecionadas para a “Short Film Corner” do Festival de Cannes; assim como a longa-metragem “Urban Stories”, vencedora do Melhor Argumento, Melhor Cinematografia e Melhor Longa-Metragem no Bootleg Film Festival em Toronto; recebeu também uma Menção Honrosa no Los Angeles Movie Awards e no Lucerne International Film Festival, Suíça.

 

@foto Sharon Lomanno

L A P S U S
Myrna Renaud / Sharon Lomanno |ES/PT|

Choreographer: Myrna Renaud
Video Director: Sharon Lomanno
Producer: Myrna Renaud
Duration: 7’3’’

…am I not the rock, the volcanic matter in eruption…the impertinent smallness deep in the fissure of stone…the steadfast continuum of form in evolution…

Myrna Renaud is an international movement artist from Puerto Rico, 41 years of professional trajectory in contemporary and Afro-Caribbean dance, somatic practices, post-dramatic theatre and site-specific creation.

Upon completion of high school, Sharon Lomanno was awarded a scholarship to study Literature and Philosophy in Rome, changing course to Communication and Cinema. Graduated with honours and was awarded scholarships for two Masters: Marketing and Communications in Luxury Goods with Santi Versace and Master of Reporterisme in Barcelona. Upon completion of Masters, she worked an internship with Conrado Maria Falsini, photographer in Rome of the Opera House and National Theatre. Lomanno then embarked in her work with dance artists, researching and training with Susana Isunza, Myrna Renaud and Ayako Zushi in Barcelona which propelled an independent study of semiotics and religion through dance technique and improvisation, intuitive voice/body work and Tai Chi Chuan. Continued her research on human beings with clandestine communities in Barcelona and this triggered her move to Dakar, Senegal, where she spent two years working as art director, videographer and photographer.
Lomanno currently lives and works in France.

/

Coreografia: Myrna Renaud
Realização: Sharon Lomanno
Produção: Myrna Renaud
Duração: 7’3’’

…não sou a rocha, a matéria vulcânica em erupção…a insignificância impertinente na fissura profunda da pedra… o contínuo inquebrável da forma em evolução…

Myrna Renaud é uma artista de movimento internacional de Porto Rico, que conta com um percurso profissional de 41 anos em dança contemporânea afro-caribenha, práticas somáticas, teatro pós-dramático e criação “site specific”.

Depois de ter terminado o ensino secundário, Sharon Lomanno recebeu uma bolsa para estudar literatura e filosofia em Roma, tendo mudado depois para o curso de comunicação e cinema. Diplomou-se com distinção e recebeu bolsas de estudos para dois mestrados: marketing e comunicação em bens de luxo com Santi Versace e mestrado de reportagem em Barcelona. Depois de ter concluído os mestrados, fez um estágio com Conrado Maria Falsini, fotógrafo da Casa da Ópera e do Teatro Nacional em Roma. Após o estágio, Lomanno iniciou o seu próprio trabalho com artistas da área da dança, tendo realizado investigação e formação com Susana Isunza, Myrna Renaud e Ayako Zushi em Barcelona, o que levou a um estudo independente da semiótica e religião através da técnica de dança e improvisação, trabalho de voz/corpo intuitivo e Tai Chi Chuan. Continuou a sua investigação sobre o ser humano em comunidades clandestinas em Barcelona, o que levou à sua mudança para o Dakar, Senegal, onde passou dois anos a trabalhar como diretora artística, videógrafa e fotógrafa.
Atualmente, Lomanno vive e trabalha em França.

 

O Jardim
Claudia Piassi / Isabela Santana |BR|

Choreographer and producer: Claudia Piassi
Director: Isabela Santana
Duration: 2’24’’

Created from the Self Burial and Liverpool Beach Burial works by conceptual artist Keith Arnatt, the video proposes a burial of the body in one’s own body.

From the inversion and burial images, the piece discusses the issues related to the memories that the environment and body carry and their possible ways of relating.

Claudia Piassi holds a degree in Perfomance and Dance from the Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, (PUC-SP), in 2007 and a professional theatre technician drgree from Teatro Escola Célia Helena in 2005. Since 2008 she has developed artistic works featuring dance, theatre and performance with Edu Guimarães. Among them, highlights include: “Quanto Vale o Show?”, at the 9º SarALL da Casa 360 and in Project Encontros na Estação do Metrô Paraiso; “Pop It Up”, an artistic residence and presentation at Espaço Cênico O Lugar; “No Alto de Uma Montanha Íngreme”, Video dance which was part of the programme of Dança em Foco 2012 and “Nada Silencioso”, which was parto of the 20ª Mostra de Arte da Juventude, in Ribeirão Preto. She has participated in courses with important artists and theorists. Currently she attends classes in Technique in Contemporary Dance with Yeda Peres at the School of Dance of the Theatro Municipal, São Paulo; Movement Class with Rubens Oliveira at the Centro Articular de Treinamento Integrado and Re-education of Movement with Ana Paula Mastrodi in Espaço Casa Nova. She was an actress, choreographer and assistant director in the show “Na República da Felicidade”, by Martin Crimp, directed by Laerte Mello, by Fatal Companhia. She participated as an actress in the pieces “Psicose 4h48” by Sarah Kane, “Nekrópolis” by Roberto Alvim and “Bate Papo” by Enda Walsh, among others.
Since 2002, she has undertaken many artistic works in the area of ​​dance and performance, the most significant being “Discontinuities”, by Núcleo Artistico Vera Sala. She also worked with Key Zetta and Cia; participated in performances by Vanderlei Lucentini, Otávio Donasci and Daniel Kairóz; and was assistant director in the S. (AR) .A.H. show, a creation of Renata Aspesi and direction of Laerte Mello, considered for the Célio Adolfo Dance award.

Born in São Paulo, Isabela Santana studied theater and performance in the Comunicação das Artes do Corpo course, (PUC/SP) and then won the FUNARTE Klauss Vianna 2008 award with her solo piece “Imanências – contraste de uma realidade externa”. She worked with Jorge Garcia, Claudia Piassi, Dani Dini, Yubiwa Hotel (Shirotama Hitsujiya/Japão), Núcleo Tríade (Adriana Macul e Mariana Vaz), Lua Tatitt, Edith Derdyk. She joined the “Formação Intensiva Acompanhada” Intensive Follow-Up Training (FIA) in C.e.m. – centro em movimento em Lisboa. She has just finished her Master’s in “Études chorégraphiques: recherche et représentation” at the ICI – CCN Montpellier and Université Paul Valery – where she learned from Laurent Pichaud, Jenniefer Lacey, Wally Cardona, DD Dorvillier, Miguel Gutierez, Vincent Dupont, Marlene Monteiro Freitas, among others. She participated in the danceWEB Scholarship Programme 2017 and is currently a dancer in the new Volmir Cordeiro creation, “The eye, the mouth and the rest”.

/

Coreografia e produção: Claudia Piassi
Realização: Isabela Santana
Duração: 2’24’’

Criado a partir dos trabalhos Self Burial e Liverpool Beach Burial do artista conceitual Keith Arnatt, o vídeo propõe um enterramento do corpo no próprio corpo.

A partir das imagens de inversão e enterramento, o trabalho discute as questões relacionadas às memórias que ambiente e corpo carregam e suas possíveis formas de se relacionar.

Claudia Piassi é formada em Perfomance e Dança no curso superior de Comunicação das Artes do Corpo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) em 2007, e técnica profissionalizante em teatro pelo Teatro Escola Célia Helena em 2005. Desde 2008 desenvolve trabalhos artísticos de dança, teatro e performance com Edu Guimarães. Entre eles, destacam-se “Quanto Vale o Show?”, no 9º SarALL da Casa 360 e no Projeto Encontros na Estação do Metrô Paraiso; “Pop It Up”, residência artistica e apresentação no Espaço Cênico O Lugar; “No Alto de Uma Montanha Íngreme”, Videodança que integrou a programação do Dança em Foco 2012, Festival Internacional de Vídeo e Dança e “Nada Silencioso”, que integrou a 20ª Mostra de Arte da Juventude no SESC Ribeirão Preto. Participou de cursos com importantes artistas e teóricos. Atualmente frequenta as aulas de Técnica em Dança Contemporânea com Yeda Peres na Escola de Dança do Theatro Municipal de São Paulo; Aula do Movimento com Rubens Oliveira no Centro Articular de Treinamento Integrado e Reeducação do Movimento com Ana Paula Mastrodi no Espaço Casa Nova. Foi atriz, coreógrafa e assistente de direção do espetáculo “Na República da Felicidade”, de Martin Crimp, dirigido por Laerte Mello, pela Fatal Companhia. Participou como atriz das peças “Psicose 4h48”, de Sarah Kane, “Nekrópolis”, de Roberto Alvim e “Bate Papo”, de Enda Walsh, entre outras.
Desde 2002 realiza inúmeros trabalhos artisticos na área de dança e performance, sendo os mais significativos “Descontinuidades”, do Núcleo Artistico Vera Sala, Programa Municipal de Fomento à Dança VII e X Edições. Trabalhou ainda com Key Zetta e Cia; participou de Performances de Vanderlei Lucentini, Otávio Donasci e Daniel Kairóz; e foi assistente de direção no espetáculo S.(AR).A.H., criação de Renata Aspesi e direção de Laerte Mello, contemplado com o Prêmio de Dança Célio Adolfo.

Nascida em São Paulo, Isabela Santana estudou o teatro e a performance no curso de Comunicação das Artes do Corpo (PUC/SP) para em seguida ganhar o prêmio FUNARTE Klauss Vianna 2008 com seu solo “Imanências – contraste de uma realidade externa”. Ela trabalhou com Jorge Garcia, Claudia Piassi, Dani Dini, Yubiwa Hotel (Shirotama Hitsujiya/Japão), Núcleo Tríade (Adriana Macul e Mariana Vaz), Lua Tatitt, Edith Derdyk. Ela integrou a “Formação Intensiva Acompanhada” (FIA) no C.e.m. – centro em movimento em Lisboa. Ela acabou de concluir seus estudos no Master exerce “Études chorégraphiques: recherche et représentation” no ICI – CCN Montpellier direção Christian Risso e Université Paul Valery – onde aprendeu bastante com Laurent Pichaud, Jenniefer Lacey, Wally Cardona, DD Dorvillier, Miguel Gutierez, Vincent Dupont, Marlene Monteiro Freitas, entre outros. Ela participou do danceWEB Scholarship Programme 2017 e atualmente é intérprete na nova criação de Volmir Cordeiro “O olho, a boca e o resto”.

 

@foto Elisa Calabrese

VIS
Laura Zago / Federico Boni |IT|

Choreographer: Laura Zago
Video Director: Federico Boni
Producer: Korarte
Duration: 1’9’’

Journey on fleeting borders. Wild nature and un-defined freedom. Hybrid souls in search of the limit. Bipolar “vis”

Dancer, choreographer, teacher. Laura Zago works for dance, theatre, video dance, obtaining awards as choreographer in numerous national and international festivals and mentions for choreographic research. Choreographer in urban dance festivals and theatre-dance shows. Graduated, at A.N.D., is a teacher of contemporary dance and dance history at the Liceo Coreutico of Trento.

Federico Boni is a freelance video maker, active in various artistic and advertising fields. Mainly produces videos for sports, theatre, fashion, dance, cultural events, documentaries, reportages, corporate.

/

Coreografia: Laura Zago
Realização: Federico Boni
Produção: Korarte
Duração: 1’9’’

Viagem junto a margens fugazes. Natureza selvagem e liberdade indefinida. Almas híbridas à procura do limite. “Vis” bipolar

Bailarina, coreógrafa, professora. Laura Zago trabalha na área da dança, do teatro e da videodança, tendo recebido prémios como coreógrafa em diversos festivais nacionais e internacionais e menções pela sua investigação coreográfica. Trabalhou como coreógrafa em festivais de dança urbana e espetáculos de dança-teatro. Formou-se na A.N.D. e é professora de dança contemporânea e história da dança no Liceo Coreutico de Trento.

Federico Boni é videógrafo freelance e desenvolve a sua atividades em várias áreas artísticas e publicitárias. Produz essencialmente vídeos para desporto, teatro, moda, dança, eventos culturais, documentários, reportagens, empresas.

 

@foto Christa Gaigg

OXYMORON
Pinion & Crown / Arne von Nostitz-Rieneck |CH|

Choreographer: Pinion & Crown
Video Director and Editing: Arne von Nostitz-Rieneck
Producer: Pinion & Crown
Duration: 3’59’’

Definition oxymoron: ox·y·mo·ron

An oxymoron is a figure of speech that juxtaposes elements that appear to be contradictory. Oxymorons appear in a variety of contexts, including inadvertent errors and literary oxymorons crafted to reveal a paradox. OXYMORON is a “moving video” about two people finding each other and searching for connections under all circumstances. Who do we trust? How far can we trust? To what extent can we trust our own bodies? And where are the borders?

The Pinion & Crown is an emerging Trilogy Dance Art ensemble, founded and directed by Sara Marin (IT/CH) and Griet Vanden Houden (BE/AT) both coming from Academic backgrounds as well as having studied at the National Academy of Dance Rome (IT) and de!Kunsthumaniora Antwerpen (BE).
They first met at SEAD (Salzburg Experimental Academy of Dance) (AT) 2008-2011. They have been working for choreographers such as: Roberto Olivan, Todd Williams, Quan Bui Ngoc, Jelka Milic, Ori Flomin and many more.
After graduating, they completed a one year Pilates Training, at the Academy of Modern Pilates International (AT).
During and after school, Sara and Griet spent a lot of time together, working, sharing ideas, moments of growth, tastes and traditions; influencing and enriching each other. Being friends and professionally working together in different fields (such as: dance, Pilates, yoga aerial, teaching, performing, choreographing, art directing, casting in live events, photo and video productions) they have built a special connection that is reflected in their own work.

Arne V. Nostitz-Rieneck is a director and writer, known for Zerrissen (2013), Für tot erklärt (2013) and Infinite Memory Mafia (2010). He was born 1983 and raised in Vienna, Austria. After his post-production studies at SAE he worked at numerous film production companies for film and tv as cutter. Since 2006 the autodidact was creating commercials and short films in the role of writer/director. After a two years guest study at HFF Munich he is now developing feature length films and TV Series and continues his work as director for commercials.
/
Coreografia: Pinion & Crown
Realização e edição de vídeo: Arne von Nostitz-Rieneck
Produção: Pinion & Crown
Duração: 3’59’’

Definição de oximoro: o.xi.mo.ro

Um oximoro é um recurso estilístico que consiste em justapor elementos de sentido contraditório. Os oximoros são usados em contextos muito diferentes, incluindo em erros involuntários e oximoros literários elaborados para mostrar um paradoxo. OXYMORON é um “vídeo em movimento” sobre duas pessoas que se encontram e procuram ligações em quaisquer circunstâncias. Em quem podemos confiar? Até onde pode ir a nossa confiança? Até que ponto podemos confiar no nosso próprio corpo? E onde se encontram as fronteiras?

O Pinion & Crown é um grupo emergente de “Trilogy Dance Art”, fundado e dirigido por Sara Marin (IT/CH) e Griet Vanden Houden (BE/AT) ambas vindas do meio académico e tendo estudado na National Academy of Dance Rome (IT) e na de!Kunsthumaniora Antwerpen (BE).
Conheceram-se no SEAD (Salzburg Experimental Academy of Dance) (AT) 2008-2011. Têm colaborado com coreógrafos como: Roberto Olivan,Todd Williams, Quan Bui Ngoc, Jelka Milic, Ori Flomin, etc…
Depois da conclusão dos seus estudos, realizaram um ano de formação em Pilates, na Academy of Modern Pilates International (AT).
Durante e após as aulas, Sara e Griet passaram muito tempo juntas, a trabalhar, a partilhar ideias, momentos de crescimento, gostos e tradições, influenciando-se e enriquecendo-se mutuamente. Através da sua amizade e trabalho conjunto em áreas diferentes (por exemplo, dança, Pilates, yoga aéreo, ensino, interpretação, coreografia, direção artística, casting em eventos ao vivo, produção de fotografia e vídeo) formaram uma ligação especial, que se reflete no seu próprio trabalho.

Arne V. Nostitz-Rieneck é realizador e escritor, conhecido por Zerrissen (2013), Für tot erklärt (2013) e Infinite Memory Mafia (2010). Nasceu em 1983 e cresceu em Viena, Áustria. Após os seus estudos de pós-produção no SAE, trabalhou com inúmeras companhias de produção de filmes no cinema e na televisão como editor. Desde 2006 que este autodidata cria anúncios e curtas-metragens no papel de escritor/realizador. Após um estudo de dois anos como convidado na HFF Munique, trabalha agora em longas-metragens e séries para televisão, enquanto continua o seu trabalho como realizador de anúncios.