9 Oct./out. | 18:00
Venue/Local: Academia Almadense – Auditório Osvaldo Azinheira
Session commentary by Doutor Daniel Tércio in collaboration with INET-md/F.M.H./ Sessão comentada pelo Doutor Daniel Tércio em colaboração com o INET-md/F.M.H.

10 Oct./out. | 18:00
Venue/Local: Fnac Almada

Loneliness/ Solidões

Loneliness is often present in our society, even when accompanied. In this session, various creators represent different ways of living in solitude. / Loneliness is often present in our society, even when accompanied. In this session, various creators represent different ways of living in solitude.

photo/foto Vasilis Arvanitakis
Remains
Vasilis Arvanitakis |GR|

Choreography and Video Direction: Vasilis Arvanitakis

Remains portraits a lone human being with an unfulfilled existence.

Vasilis Arvanitakis was born in Zakynthos, Greece in 1994. He is a professional dancer after graduating from the Greek National School of Dance (KSOT). He has attended dance classes and workshops of experienced and well known dancers like, Anton Lachky, Paul Blackman, Linda Kapetanea, Marilena Dara, Konstantina Efthymadiou, Maria Doulgeri, Nikos Kalogerakis, Ioanna Paraskevopoulou and Markella Manoliadi. He has performed in Anton Lachky’s piece ”Special Gala” in the performance ”Tomorrow” of the Hellenic Dance Company. He has collaborated with Penny Diamantopoulou’s Arthrosis for the piece ”Unhinged”. He has collaborated with Fluxum Foundation / FLUX Laboratory and Kenneth Archer and Millicent Hodson for the piece ”La Creation Du Monde”. He has collaborated with Kosmas Kosmopoulos’s LUNA PARK for the piece ”Mountains of Desire”, which was shown at Uferstudios in Berlin. He also spends time creating dance films.

Duration: 1′

/

Coreografia e Realização: Vasilis Arvanitakis

Remains é uma peça sobre um ser humano solitário com uma existência não preenchida.

Vasilis Arvanitakis nasceu em Zakynthos, Grécia, em 1994. É bailarino profissional depois de se ter diplomado na Escola Nacional Grega de Dança (KSOT). Frequentou aulas de dança e workshops de bailarinos experientes e conhecidos como Anton Lachky, Paulo Blackman, Linda Kapetanea, Marilena Dara, Konstantina Efthymadiou, Maria Doulgeri, Nikos Kalogerakis, Ioanna Paraskevopoulou e Markella Manoliadi. Participou como intérprete na peça Special Gala de Anton Lachky e no espetáculo Tomorrow da Hellenic Dance Company. Colaborou com Arthrosis de Penny Diamantopoulou na peça Unhinged. Colaborou com Fluxum Foundation / FLUX Laboratory e Kenneth Archer e Millicent Hodson na peça La Creation du Monde. Colaborou com LUNA PARK de Kosmas Kosmopoulos na peça Mountains of Desire, apresentada no Uferstudios em Berlin. Também dedica parte do seu tempo a criar filmes de dança.

Duração: 1′

photo/foto Éder dos Santos
Amigos Inteiros
Emily Naitê / Éder dos Santos |BR|

Choreography: Emily Naitê
Video Direction: Éder dos Santos

The song subtly portrays the friendships lost during the period of military rule in Brazil (1964-1984). Friendships lost due to political detachment, polarization of ideas and also premature deaths. This 3-act choreography shows the arrogance, dilemma and regret of someone who lived the youth during this period. This rereading becomes very present with recent events in Brazil with its current pseudo-politicized polarization shrouded in hatred.

Emily Naitê, a contemporary dancer, performer and scenic researcher has participated in many workshops in Brazil and abroad to improve and add to the art.

Éder dos Santos, Brazilian director and screenwriter, 33 years old, made the video clip Folhinha da Agenda of singer Carlos Brandão. He directed the films: Mistério de Mim, Morte Insossa, Embolia e Abaddom.

https://vimeo.com/hfilmz

Duration: 3’53’’

/

Coreografia: Emily Naitê
Realização: Éder dos Santos

A canção retrata de forma sutil as amizades perdidas durante o período do governo militar no Brasil (1964-1984). Amizades perdidas pelo afastamento político, polarização de ideias e também pelas mortes prematuras. A coreografia em 3 atos mostra a arrogância, o dilema e o arrependimento de alguém que viveu a juventude durante esse período. Essa releitura torna-se bastante atual com os acontecimentos recentes no Brasil e sua atual polarização pseudo-politizada envolta em ódio.

Emily Naitê, bailarina contemporânea, performer e investigadora cénica participou de vários workshops dentro e fora do Brasil em busca de aprimorar e somatizar a arte.

Éder dos Santos, diretor e roteirista brasileiro, 33 anos, realizou o videoclipe Folhinha da Agenda do cantor Carlos Brandão. Realizou os filmes: Mistério de Mim, Morte Insossa, Embolia e Abaddom.

https://vimeo.com/hfilmz

Duração: 3’53’’

photo/foto Carlos Mendes Pereira
VADO: solo sobre as coisas vazias [solo about empty things]
Beatriz Valentim / Pedro Sousa / Carlos Mendes Pereira |PT|

Conception and Direction: Beatriz Valentim and Pedro Sousa
Performance: Beatriz Valentim 
Sound: Pedro Sousa
Photography Direction and Video Editing: Carlos Mendes Pereira
Gaffer: José Raposo

With thanks to: Cineteatro Garrett (Póvoa de Varzim)

My mother says I used to talk to myself. His doesn’t.

The idea of ​​a concert performance about empty things starts from the fear of loneliness, weakness and its monotony, where movements and sounds without face and identity are explored. The research is based on photographed bodies, cold bodies, faceless bodies, single bodies and a constant detachment from social relations.

Repetition and limit are constant bases in this work, where the body is influenced by the constraint of empty space, of sound space. Everything is built on the courses of thought, the simplicity of being and the discoveries of the empty movement.

Beatriz Valentim began her dance studies with the Royal Academy of Dance and, in 2013, completed the training course for dancers at Escola de Dança do Conservatório Nacional, Lisboa. She completed her training with the Elit Trainning Program with the Budapest Dance Theatre company, and a degree in sociology from ISCTE-IUL, Lisbon. In Portugal, she joined the F.O.R. Dance Theatre – Modular course of Companhia Olga Roriz, where she was part of the cast of seven dancers in Propriedade Privada. Professionally, she worked with Olga Roriz (2015, 2018), Cristina Pereira (2015), Renato Zanella (2016), Jerome Bel (2016), Elisabeth Lambeck (2017), Mafalda Deville (2017, 2018), Raimund Hoghe (2018), Olatz de Andrés (2018) and Mão Morta + Inês Jacques (2019). She attended the Choreographic Creation Workshops with Miguel Moreira (2016) and Peter Michael Dietz (2017), both with Companhia Olga Roriz; Projeto de Estudo em Dança, led by Francisco Camacho (2017), in EIRA; a workshop with Edivaldo Ernesto at the DDD Festival, Porto (2018) and the workshop O Corpo das Palavras with Victor Hugo Pontes (2018). Also in 2017, she was a guest coordinator of the project “25 anos a dar asas à vida” by ASAS – Associação de Solidariedade Social, Santo Tirso, which resulted in a children’s and young persons’ dance show. In 2017, she joined MEMO, producer and promoter of cultural events. She currently collaborates with Companhia Olga Roriz, with Grupo 23: Silêncio! with artistic direction by Sílvia Real, and with Companhia Paulo Ribeiro. She’s developing and touring with her first creation, VADO: solo sobre as coisas vazias. As a choreographer, she created Beirut for Estúdio B in 2016, presented at the Auditório do Teatro Quinta da Caverneira, Maia.

https://www.facebook.com/Beatriz-Valentim-dancer-476006045928837/ 

Duration: 2’28’’

/

Conceção e Direção: Beatriz Valentim e Pedro Sousa
Interpretação: Beatriz Valentim 
Áudio: Pedro Sousa
Direção de Fotografia e Edição de Vídeo: Carlos Mendes Pereira
Gaffer: José Raposo

Agradecimento: Cineteatro Garrett (Póvoa de Varzim)

A minha mãe diz que eu falava sozinha. A dele não.

A ideia de uma performance-concerto sobre as coisas vazias parte do medo da solidão, da fraqueza e da sua monotonia, onde são explorados movimentos e sons sem rosto e sem identidade. A pesquisa baseia-se nos corpos fotografados, corpos com frio, corpos sem cara, corpos sozinhos e num afastamento constante das relações sociais. 

A repetição e o limite são bases constante neste trabalho, onde o corpo é influenciado pelo constrangimento do espaço vazio, do espaço sonoro. Tudo se constrói com base nos cursos de pensamento, na simplicidade do estar e nas descobertas do movimento vazio.

Este vídeo, filmado num corredor do Cineteatro Garrett, na Póvoa de Varzim, é o vídeo promocional da performance referida na sinopse acima: VADO: solo sobre as coisas vazias.

Beatriz Valentim, iniciou os seus estudos de dança pela Royal Academy of Dance e, em 2013, concluiu o curso de formação de bailarinos, na Escola de Dança do Conservatório Nacional, Lisboa. Completou a sua formação com o Elit Trainning Program, da companhia Budapest Dance Theatre. É licenciada em sociologia pelo ISCTE-IUL, Lisboa. Em Portugal, ingressou no F.O.R. Dance Theatre – curso modular da Companhia Olga Roriz, onde integrou o elenco de sete bailarinos de “Propriedade Privada”. Profissionalmente, trabalhou com Olga Roriz (2015, 2018), Cristina Pereira (2015), Renato Zanella (2016), Jerome Bel (2016), Elisabeth Lambeck (2017), Mafalda Deville (2017,2018), Raimund Hoghe (2018), Olatz de Andrés (2018) e Mão Morta + Inês Jacques (2019). Frequentou os Ateliers de Criação Coreográfica com Miguel Moreira (2016) e com Peter Michael Dietz (2017), ambos na companhia Olga Roriz; o Projeto de Estudo em Dança, orientado por Francisco Camacho (2017), na EIRA; o workshop com Edivaldo Ernesto no âmbito do Festival DDD, Porto (2018) e o workshop “O Corpo das Palavras”, com Victor Hugo Pontes (2018). Ainda em 2017, foi coordenadora convidada do projeto “25 anos a dar asas à vida” da ASAS – Associação de Solidariedade Social, Santo Tirso, do qual resultou um espetáculo de dança infantil e juvenil. Em 2017, juntou-se à MEMO, produtora e promotora de eventuais culturais. Atualmente colabora com a Companhia Olga Roriz, com o Grupo 23: Silêncio!, com direção artística de Sílvia Real, e com a Companhia Paulo Ribeiro. Desenvolve e circula com a sua primeira criação, VADO: solo sobre as coisas vazias. Como coreógrafa, criou “Beirut” para o Estúdio B em 2016, apresentado no Auditório do Teatro Quinta da Caverneira, Maia.

https://www.facebook.com/Beatriz-Valentim-dancer-476006045928837/ 

Duração: 2’28’’

photo/foto Louie Blystad-Collins
Embrace
Shantala Pèpe / Wilkie Branson |BE/UK|

Choreography: Shantala Pèpe and Wilkie Branson
Video Direction: Shantala Pèpe

A woman and a man share a timeless moment of intimacy sitting before a vast ocean. Here they muse on the enigmatic immensity of their own destiny, taking us into an ethereal fantasy that is impelled by ardent love, outside of time and the constraints of questioning.

Dancer, choreographer and film-maker, Shantala Pèpe is developing her work between stage and cinematic creations. On an intimate approach she has been developing a series of solos and short films, usually questioning womanhood and female identity: Innocence is bliss (2008), Emergences (2011, award), Embrace (2014, award), Despite Her (2016), Carcan (2017), The Magma Chamber (2018) and Alice (2019).

www.shantalapepe.net 

Duration: 7’25’’

/

Coreografia: Shantala Pèpe e Wilkie Branson
Realização: Shantala Pèpe

Uma mulher e um homem partilham um momento intemporal de intimidade sentados diante de um vasto oceano. Aqui eles pensam na imensidão enigmática do seu próprio destino, transportando-nos para uma fantasia etérea que é impelida pelo amor ardente, fora do tempo e dos constrangimentos da dúvida.

Bailarina, coreógrafa e cineasta, Shantala Pèpe desenvolve o seu trabalho entre criações teatrais e cinematográficas. Numa abordagem íntima, tem vindo a desenvolver uma série de solos e curtas-metragens, geralmente questionando a feminilidade e a identidade feminina : Innocence is bliss (2008), Emergences (2011, premiado), Embrace (2014, premiado), Despite Her (2016), Carcan (2017), The Magma Chamber (2018) e Alice (2019).

www.shantalapepe.net 

Duração: 7’25’’

photo/foto Fernanda Bevilaqua
Tórax
Fernanda Bevilaqua / Cristiano Barbosa |BR|

Choreography: Fernanda Bevilaqua
Video direction: Cristiano Barbosa

A body, a knife and a camera promote connections that (dis)configure a dancer. In this context, the chest becomes a meeting place between life, death and memories.

Fernanda Bevilaqua is a dancer, choreographer, dance teacher, Eutonist, certified by the Gerda Alexander Institute (SP), Cadeist, certified by the Escola de Reeducação do Movimento Ivaldo Bertazzo and Méthode GDS Les Chaînnes Musculaires et articulaires Brussels (Belgium), has been Artistic Director at Studio Uai Q Dança, a contemporary dance school for 28 years and Projeto Cidadança: Cidadania pela arte, for 18 years. Curator of the Palco de Arte (Theatre for 100 people, attached to Studio uai Q Dance) in Uberlândia / MG, artistic director of Uai Q Dance Company (a professional company with autonomous and distinct interests and studies), creator, curator and artistic director along with artist Wagner Schwartz of the “Olhares sobre o Corpo” event that proposed one week per year of contemporary body arts studies and practices and was held for 12 uninterrupted years in Uberlandia, MG from 2005 to 2012; creator and director of the Uai Q Dance Tap Dance Week, which Uberlandia has held annually for 19 years (1999/2018), hosting great teachers and tap dancers in the national and international scene. She holds a degree in Pedagogy and specialised in Art Education and Contemporary Technologies.

Cristiano Barbosa, PhD in Education from Universidade Estadual de Campinas (2017), in the research group Laboratório de Estudos Audiovisuais-OLHO. He researches the relationship between space, cinema and education. In 2014, he made a residence doctorate at Universidade Paris X – Nanterre (France), studying the relationship between cinema and philosophy. As a filmmaker he made the following short documentary films: Tem gente no Parque (2008), Efeito de verdade (2013), Dorsal (2015), and Balança Brasil (2016). Has made short fiction films in Super 8: Lisboa mona amour (2013), Amarração (2016), Aconteceu no Othon (2018) and Primeiro filme (2018). He has also created video art, notably the works Ovo-boca (2012), Cariogamia (2013), Eggs Mounths Debris (2014), 16h (2018).

Duration: 6’13’’

/

Coreografia: Fernanda Bevilaqua
Realização: Cristiano Barbosa

Um corpo, uma faca e uma câmera promovem conexões que (des)configuram uma bailarina. Neste contexto, o tórax torna-se um lugar de encontros entre vida, morte e memórias.

Fernanda Bevilaqua é bailarina, coreógrafa, professora de dança, Eutonista certificada pelo Instituto Gerda Alexander (SP), Cadeísta, certificada pela Escola de Reeducação do Movimento Ivaldo Bertazzo e Método GDS Lês Chaînnes Musculaires et articulaires Bruxelas (Bégica), diretora artística do Studio Uai Q Dança, uma escola contemporânea de dança há 28 anos e do Projeto Cidadança: Cidadania pela arte, há 18 anos. Curadora do Palco de Arte (Teatro para 100 pessoas, anexo ao Studio Uai Q Dança) em Uberlândia/MG, diretora artística da Uai Q Dança Cia (uma Cia Profissional com núcleos autônomos e distintos de interesses e estudos), idealizadora, curadora e diretora artística juntamente com o artista Wagner Schwartz do evento “Olhares sobre o Corpo” que propôs uma semana por ano de estudos e práticas contemporâneas das artes do corpo e foi realizado 12 anos ininterruptamente em Uberlândia, MG de  20005 a 2012; idealizadora e diretora da Semana do Sapateado do Uai Q Dança que traz há Uberlândia anualmente há 19 anos (1999/2018) grandes professores e sapateadores da cena nacional e internacional. É graduada em Pedagogia e Especialista em Arte Educação e Tecnologias Contemporâneas.

Cristiano Barbosa, Doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2017), no grupo de pesquisa Laboratório de Estudos Audiovisuais-OLHO. Pesquisa a relação entre espaço, cinema e educação. Em 2014, realizou doutorado-sanduíche na Universidade Paris X – Nanterre (França), estudando a relação entre cinema e filosofia. Como cineasta realizou os seguintes filmes documentários de curta-metragem: Tem gente no Parque (2008), Efeito de verdade (2013), Dorsal (2015), e Balança Brasil (2016). Possui dois curtas metragem de ficção filmado em Super 8: Lisboa mona amour (2013), Amarração (2016), Aconteceu no Othon (2018) e Primeiro filme (2018). Também possui trabalhos em vídeo-arte, com destaque para as obras Ovo-boca (2012), Cariogamia (2013), Eggs Mounths Debris (2014), 16h (2018).

Duração: 6’13’’

photo/foto Ana Baer, Heike Salzer
WECreateSpaces
WECreateProductions |US/UK|

Choreography: Heike Salzer
Video Direction: Ana Baer and Heike Salzer

An intimate view at the interactions between an urban space and a female dancer. A site-specific screendance filmed in London, UK.

In 2014 Ana Baer (MX) and Heike Salzer (GER) formed the trans-disciplinarian collective named WECreate Productions to further explore the hybrid form of site-specific screendance. They both share a background in dance and video production as well as a passion for artistic collaborations.

WECreate Productions is committed to exploring the possibilities of digital technology in service of collaborative art creation. Consistent with their artistic research schema in the fields of dance and video, they incite new creative challenges with each piece.

https://anabaer.com/wecreatespaces 

Duration: 3’58’’

/

Coreografia: Heike Salzer
Realização: Ana Baer e Heike Salzer

Uma visão íntima sobre as interações entre um espaço urbano e uma bailarina feminina. Um “site-specific screendance ” filmado em Londres, Reino Unido.

Em 2014, Ana Baer (MX) e Heike Salzer (GER) formaram o coletivo transdisciplinar WECreate Productions para explorar ainda mais a forma híbrida de “site-specific screendance”. Ambas partilham a formação na dança e na produção de vídeo, bem como a paixão pela colaborações artísticas.

WECreate Productions está empenhada em explorar as possibilidades da tecnologia digital ao serviço da criação artística colaborativa. Em sintonia com o seu plano de investigação artística nos domínios da dança e do vídeo, elas abrem novos desafios criativos com cada peça.

https://anabaer.com/wecreatespaces 

Duração: 3’58’’

photo/foto Lilian Graça
Repeat Please
Daniel Moura / Lilian Graça |BR|

Choreography: Daniel Moura
Video direction: Lilian Graça

Repeat Please is a motion repetition montage experiment addressing the theme of perceptual re-action. The use of falls has as its leitmotif the invariance of movements in an attempt to enable a body-kinesthetic empathy. The images were taken from another theme; initially for a video about the question of gender. Repeat Please re-uses the images leaving free the associative character that falls can make possible with the initial theme. In a superposition of text, effects and ambient sound, the sound collage dialogues with the cuts and repetitions, adding layers of readings and sensations.

Daniel Moura is a dancer, actor and producer, currently Assistant Professor at the Universidade Federal de Sergipe, with a PhD and Masters from the Postgraduate Program in Performing Arts at UFBA, graduated from Escola de Dança da UFBA in 2004. He is founding Director of the Flamencantes Group and works with the Dimenti group with which he performed and was involved in cultural projects, in dance and theatre, for seven years. Interested in cultural and gender studies, aesthetic matrices in the contemporary scene and poetic staging.

Lilian Graça is a choreographer, dancer and video maker. Graduated in Dance from Universidade Federal da Bahia (1992), with specialization in choreography also from UFBA (1993). She holds a doctorate in the postgraduate program in performing arts at UFBA with a research project on kinesthetic perception in video dance (Advisor: Prof. Dra. Ivani Santana). She works in the following research areas: creation processes in choreography and video dance; aesthetic empathy, perception and cognition in dance and video dance. Since 2011 she has participated in several video dance festivals such as Dança em Foco, FIVA Almagro, InShadow, Cuerpo digital, D`Olhar, Cultdance.

Duration: 2’06’’

/

Coreografia: Daniel Moura
Realização: Lilian Graça

Repeat please é um experimento de montagem com repetições de movimentos para tratar do tema da re-ação perceptiva. A utilização das quedas tem como leitmotiv a invariância de movimentos na tentativa de possibilitar uma empatia corporal-cinestésica. As imagens foram retiradas de um outro tema; inicialmente para um vídeo sobre questão de gênero. Repeat Please reelabora as imagens deixando livre o caráter associativo que as quedas possam viabilizar com o tema inicial. Numa superposição de texto, efeitos e som ambiente, a colagem sonora dialoga com os cortes e repetições aderindo a elas camadas de leituras e sensações.

Daniel Moura é dançarino, ator e produtor, atualmente é Professor Assistente da Universidade Federal de Sergipe, Doutorando e Mestre pelo Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas da UFBA, graduado pela Escola de Dança da UFBA em 2004. Diretor-fundador do grupo Flamencantes e colaborador do grupo Dimenti com quem realizou por sete anos, projetos culturais, espetáculos de dança e teatro entre outros.  Interessado em estudos culturais e de gênero, matrizes estéticas na cena contemporânea e poéticas da encenação.

Lilian Graça é coreógrafa, dançarina e videasta. Possui graduação em Dança pela Universidade Federal da Bahia (1992), especialização em coreografia também pela UFBA (1993). É doutoranda no programa de pós-graduação em artes cênicas da UFBA com o projeto de pesquisa sobre a percepção cinestésica na videodança (Orientação: Prof. Dra. Ivani Santana). Atua nas seguintes áreas de pesquisa: processos de criação em coreografia e videodança; empatia estética, percepção e cognição na dança e na videodança. Desde 2011 tem participado de diversos festivais de videodança como o Dança em Foco, FIVA Almagro, InShadow, Cuerpo digital, D`Olhar, Cultdance.

Duração: 2’06’’

photo/foto Robert Uehlin
Cygnus
Cara Hagan / Robert Uhelin |US|

Choreography: Cara Hagan
Video Direction: Cara Hagan and Robert Uhelin

A short screendance filmed on location on Battle Lake, MN. Cygnus invites us to revel in the beauty of the sunrise over calm waters as the moon slips behind the horizon. A celebration of the earth, the body, and their kinship.

Cara Hagan is an interdisciplinary artist whose practice is informed by movement, words, digital space, contemplative practice, and community. Ms. Hagan has the pleasure of sharing her artistic pursuits across the United States and abroad. Most recently, Cara has set choreographic works on students at the UNC School of the Arts, Missouri State University and on professional dancers at the Dance Barn Festival in Battle Lake, MN. Her recent guest residencies have included Thirak, India, James Madison University, where she taught a series of workshops on dance film, and at UC Boulder. Further, Cara has made recent performance appearances at the Asheville Wordfest, the Taos Poetry Festival, the On Site/In Sight Dance Festival, and the Visual Art Exchange, Raleigh. A recipient of several grants and awards, Cara received a 2014-2015 NCAC Choreographic Fellowship Award, a 2015 Sustainability in the Arts Grant and a 2015-2016 University Research Council Grant. Ms. Hagan serves on the dance studies faculty at Appalachian State University, as well as serving as director and curator for ADF’s Movies By Movers, an annual, international dance film festival that hosts events at both the American Dance Festival and Appalachian State University. Cara’s scholarly and creative work can be found in various publications, including Dance’s Duet with the Camera: Motion Pictures, edited by Telory D. Arendell and Ruth Barnes. Currently Cara is under contract to complete her first solo authored book through McFarland Publishing.

Robert Uehlin is an award-winning screendance cinematographer from Oregon. He has studied film production at Northwest Nazarene University and at the University of Oregon where he also taught. His work has been screened at the American Dance Festival, The Utah International Screendance Festival, The Northwest Screendance Exposition, the 40 North Dance Film Festival, and the Sans Souci Festival of Dance Cinema.

For Uehlin, screendance is the most powerful vehicle for conveying the simple beauty of the human form in motion. In his work, audiences are transported. They go with the dancers into new spaces where they explore their own relationships with nature. They dance alongside them as partners and witnesses. And they are brought closer to the choreography itself, moving with the camera, echoing the choreography, experiencing a kinesthetic empathy unavailable to traditional dance audiences.

www.carahagan.net 

Duration: 6’14’’

/

Coreografia: Cara Hagan
Realização: Cara Hagan e Robert Uhelin

Um curto screendance filmado no local em Battle Lake, MN. Cygnus convida-nos a apreciar a beleza do nascer do sol sobre águas calmas à medida que a lua desaparece atrás do horizonte. Uma celebração da terra, do corpo e dos laços que os unem.

Cara Hagan é uma artista interdisciplinar cuja prática assenta no movimento, nas palavras, no espaço digital, na prática contemplativa e na comunidade. Cara Hagan tem o prazer de partilhar as suas atividades artísticas nos Estados Unidos e no estrangeiro. Mais recentemente, Cara trabalhou em coreografias com alunos da UNC, School of the Arts, Missouri State University e bailarinos profissionais no Dance Barn Festival in Battle Lake, MN. As suas recentes residências como artista convidada incluíram Thirak, na India, onde ensinou, interpretou e deu palestras, James Madison University, onde lecionou uma série de workshops sobre filmes de dança e na UC Boulder, onde foi artista convidada como parte da série 2017 U.N. {W.R.A.P}. Adicionalmente, Cara atuou recentemente em eventos e festivais como Asheville Wordfest, Taos Poetry Festival, On Site/In Sight Dance Festival e Visual Art Exchange, Raleigh. Já foi distinguida com vários prémios e bolsas e recentemente recebeu as seguintes bolsas: 2014-2015 NCAC Choreographic Fellowship Award, 2015 Sustainability in the Arts Grant e 2015-2016 University Research Council Grant. Hagan trabalha na faculdade de estudos de dança da Appalachian State University, sendo diretora e curadora de ADF’s Movies By Movers, um festival de dança internacional anual que organiza eventos tanto no American Dance Festival como na Appalachian State University. O trabalho académico e criativo de Cara pode ser encontrado em várias publicações, incluindo Dance’s Duet with the Camera: Motion Pictures, editado por Telory D. Arendell e Ruth Barnes. Atualmente, Cara está a escrever o seu primeiro livro como única autora para McFarland Publishing.

Robert Uehlin é um cineasta de screendance premiado, de Oregon. Estudou produção cinematográfica na Northwest Nazarene University e na University of Oregon, onde também ensinou. O seu trabalho foi exibido em vários festivais, tais como American Dance Festival, The Utah International Screendance Festival, The Northwest Screendance Exposition, 40 North Dance Film Festival e Sans Souci Festival of Dance Cinema.

Para Uehlin, screendance é o veículo mais poderoso para transmitir a beleza simples da forma humana em movimento. O seu trabalho transporta o público, que vai com os bailarinos para novos espaços onde explora a sua própria relação com a natureza. Dança com eles como parceiros e testemunhas. E o público é aproximado da coreografia em si, movendo-se com a câmara, ecoando a coreografia, experimentando uma empatia cinestésica indisponível para audiências de dança tradicionais.

www.carahagan.net 

Duração: 6’14’’

photo/foto Bruce Clayton Tom
Freight
Petra Zanki / Craig Downing |US/HR|

Choreography and Concept: Petra Zanki
Direction: Craig Downing & Petra Zanki
Cinematography: Craig Downing
Film Editing: Craig Downing & Petra Zanki
Original Music Score: Rafael Howell Flores
Sound Mix: Petra Zanki
Dancers: Charmaine Butcher, Sruti Desai, Valerie Grabill, Micaela Gonzales, Vladimir Kremenović, Racine Lemons, Nikolai Lesnikov, Ivana Lin, Madeline Morser, Prasti Purdum and Hendri Walujo.

This project was supported, in part, by a grant from 4Culture. It has received support from Seattle Office of Arts & Culture, Bossak-Heilbron Charitable Foundation, Case Van Rij, and John Robinson.

Special thanks: FICA Seattle Studio Capoeira A

What if you have a possibility to peak into an empty house where a group of immigrants is hiding from the ICE, in their best clothes with hearts full of hopes and dreams, hoping for a “Yes” to come from immigration services, spending their last hour thinking about the things and people that were dearest to them, before ICE knocks on their door? 

Or what if there is a better ending, and you see that same house, that same group of immigrants hiding from ICE in their best clothes, hoping to hear from their lawyers from North West Immigrant Rights Project, to finally get a mail in their mailbox stating that their case has been approved? 

This is a fiction work based on our very reality. Reality that is our country, in this very moment. We are all made out of these stories. We, through our ancestors, witnessing here, were, at some point of time passed, these people, and are here because of this better ending. We are giving you both ends, hoping that you will, just as we do, act for our country to be an example, where people respect, welcome, and cherish immigrants, welcoming differences as our most valuable treasure.

Petra Zanki’s choreographies and performances have been presented in major theaters and dance festivals across Europe, Australia, Canada, and in the US. In the US she presented works in New York, Seattle, and New Orleans, among which at the Movement Research at Judson Church, Coil13/PS122/Dixon place, Wow Café Theatre, La Mama, On the Boards, Seattle International Dance Festival, 12 Ave Arts, Base, and at Velocity. Petra is recipient of 4CULTURE, smART ventures, and Bossak-Heilbron Foundation Grants, and was nominated for the NEA Creativity Connects Fellowship in 2018. The texts about her works have been published in magazines such as Tanz, Performance Art Journal-MIT, Performance Research Journal, and The Bomb. Growing up in Croatia during the war, Petra’s main interest remains transformation of pain into landscapes of beauty for the benefit of humanity.

Craig Downing has produced internationally recognized films for a variety of clients. Craig was the director of the film department at Iceland’s Sagafilm, where he supported feature-length productions (The Secret Life of Walter Mitty), music videos (Björk–Mutual Core), television (HBO’s Game of Thrones), and commercial productions (Subaru). Craig has also produced impacting documentaries for NGOs in regional “hot spots,” including Haiti and Central America. Most recently, Craig has produced commercial content for Amazon, Lonely Planet, The Discovery Channel, and the Seattle Department of Transportation. Craig also serves as the festival director for Couch Fest Films, curates films for the website Short of the Week, and is a short film programmer at the Seattle International Film Festival.

http://www.petrazanki.com
http://www.craigdowning.com

Duration: 1’35’’

/

Coreografia e Ideia: Petra Zanki
Encenação: Craig Downing e Petra Zanki
Cinematografia: Craig Downing
Edição de Filme: Craig Downing e Petra Zanki
Música Original: Rafael Howell Flores
Mistura de Som: Petra Zanki
Bailarinos: Charmaine Butcher, Sruti Desai, Valerie Grabill, Micaela Gonzales, Vladimir Kremenović, Racine Lemons, Nikolai Lesnikov, Ivana Lin, Madeline Morser, Prasti Purdum e Hendri Walujo.

Este projecto foi apoiado, em parte, por um subsídio de 4Culture. Teve o apoio de Seattle Office of Arts & Culture, Bossak-Heilbron Charitable Foundation, Case Van Rij e John Robinson.

Agradecimentos especiais: FICA Seattle Studio Capoeira A

E se tiver a possibilidade de espreitar uma casa vazia, onde um grupo de imigrantes está escondido do ICE, nas suas melhores roupas com o coração cheio de esperança e sonhos, esperando por um “Sim” dos serviços de imigração, passando a sua última hora a pensar sobre as coisas e as pessoas que lhes eram mais queridas, antes do ICE lhes bater à porta? 

Ou se existir um fim melhor e puder ver a mesma casa, o mesmo grupo de imigrantes escondidos do ICE nas suas melhores roupas, na esperança de ouvir dos seus advogados do North West Immigrant Rights Project, de finalmente receber uma carta na caixa de correio a informá-los de que o seu processo foi aprovado? 

Este é um trabalho de ficção baseado na nossa realidade muito premente. Realidade que é o nosso país, neste preciso momento. Todos nós somos feitos destas histórias. Nós, através dos nossos antepassados, fomos nalgum ponto do passado estas pessoas e estamos aqui por causa de um fim mais feliz. Estamos a dar-lhe os dois finais, esperando que, tal como nós, aja para que o nosso país seja um exemplo, onde as pessoas respeitam, dão as boas-vindas e acalentam os imigrantes, acolhendo as diferenças como o nosso mais precioso tesouro.

As coreografias e interpretações de Petra Zanki foram apresentadas em grandes teatros e festivais de dança em toda a Europa, Austrália, Canadá e EUA. Nos EUA, apresentou os seus trabalhos em Nova Iorque, Seattle, Nova Orleães, entre os quais, Movement Research em Judson Church, Coil13/PS122/Dixon, Wow Café Teatro, La Mama, On the Boards, Seattle International Dance Festival, 12 Ave Arts, Base e Velocity. Petra recebeu subsídios de 4CULTURE, smART ventures e Bossak-Heilbron Foundation Grants e foi nomeada para a NEA Creativity Connects Fellowship em 2018. Textos sobre os seus trabalhos têm sido publicados em revistas como Tanz, Performance Art Journal-MIT, Performance Research Journal e The Bomb. Tendo crescido na Croácia durante a guerra, o principal interesse de Petra continua a ser a transformação da dor em paisagens de beleza para o benefício da humanidade.

Craig Downing produziu filmes internacionalmente reconhecidos para uma variedade de clientes. Craig foi diretor do departamento de cinema de Sagafilm da Islândia, onde apoiou produções de longa-metragens (The Secret Life of Walter Mitty), vídeos de música (Björk–Mutual Core), televisão (Game of Thrones da HBO) e produções comerciais (Subaru). Craig também produziu documentários de impacto para ONG em “zonas críticas”, incluindo o Haiti e a América Central. Mais recentemente, Craig produziu conteúdo comercial para a Amazon, Lonely Planet, o Discovery Channel e o departamento de transporte de Seattle. Craig também atua como diretor de festival para a Couch Fest Films, faz a curadoria de filmes para o site Short of the Week e é programador de curtas-metragens no Seattle International Film Festival.

http://www.petrazanki.com
http://www.craigdowning.com

Duração: 1’35’’

photo/foto Mares do Sul
The Art of Losing (short version/versão reduzida
Companhia de Dança de Almada |PT|

Choreography and Original Music Score: São Castro
Direction: Cristina Ferreira Gomes
Performance: Beatriz Rousseau, Bruno Duarte, Francisco Ferreira, Joana Puntel, Luís Malaquias, Mariana Romão
Wardrobe: Nuno Nogueira
Image: Luís Graciano, Cristina Ferreira Gomes, André Barreto
Sound: Joana Girão
Production: Luiz Antunes
Installation: Sara Esteves
Colourist: Gonçalo Ferreira
Audio Post Production: João M. Santos

General Direction – Mares do Sul: Cristina Ferreira Gomes
Artistic Direction and General Co-ordination – Ca.DA: Maria Franco
Rehearsal Direction – Ca.DA: Maria João Lopes

With thanks to Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas

Sponsored by Câmara Municipal da Marinha Grande

This project from Companhia de Dança de Almada, (Ca.DA), stems from an original idea by Luís Malaquias and is based upon a creation by São Castro. Director Cristina Ferreira Gomes was invited following her exemplary work on contemporary dance and the affinity felt between creators and dancers.

Through the interdisciplinarity and complementarity of languages and methods, we’ve looked to create a new work focusing upon a topic of great depth, with the idea of raising awareness about environmental, social and cultural issues. Completely filmed in the forests of Pinhal de Leiria, it reflects on the importance of knowing how to deal with loss.

São Castro began studying dance in Balleteatro Escola Profissional de Dança e Teatro, (Professional dance and theater school) in Porto and has a degree from Escola Superior de Dança in Lisbon. She was part of Balleteatro Companhia, Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo and Ballet Gulbenkian. As a freelance dancer worked with Companhia Paulo Ribeiro, Companhia Olga Roriz, Companhia Clara Andermatt, Rui Lopes Graça, Sofia Silva, Benvindo Fonseca, Vasco Wellenkamp, Quorum Ballet / Daniel Cardoso, Tok’Art / André Mesquita, Ka Fai Choy, Tânia Carvalho, Luis Marrafa and Hofesh Shechter / Companhia Instável. She has created choreographies for Companhia de Dança do Algarve, Escola de Dança do Conservatório Nacional and recently for Projecto Quorum. Since 2011, in partnership with António Cabrita, she’s been developing the | ACSC | project, of which ‘Play False’ premiered in 2014, receiving the Prémio Autores 2015 in the Dança – Melhor Coreografia, (Dance – best choreography), category, awarded by Sociedade Portuguesa de Autores. In a co-production between Companhia Nacional de Bailado and Vo’Arte, she is the co-creater and performer of ‘Tábua Rasa’, along with António Cabrita, Henriett Ventura and Xavier Carmo. São Castro frequently gives lessons and leads workshops in contemporary dance. São Castro and António Cabrita are currently artistic directors at Companhia Paulo Ribeiro, for which they created “Um Solo para a Sociedade”, which made its debut in June 2017. Also in 2017, at the invitation of Luísa Taveira, António Cabrita and São Castro created Dido e Eneias for Companhia Nacional de Bailado.

Cristina Ferreira Gomes is the founder and director of the Mares do Sul production company. She is directing the documentary “Rio de Onor, Outro Tempo”, with the financial support of Instituto de Cinema e Audiovisual. Her debut as director was with the documentary entitled “Mulheres ao Mar”, financed by ICAM, for which she received the best newcomer award at the Caminhos do Cinema Português Festival in 2002. Her following documentary, “Carta de Chamada”, financed by ICAM, received an honourable mention for the best documentary and also the public’s choice award for best documentary at the Caminhos do Cinema Português Festival, 2006. The film was also included in the Panorama and Cinema Português Showcases in São Paulo and Rio de Janeiro the following year. It was also screened in the Cinema cycle about emigration, organized by Presidência da República in 2008 and in the Festival Filmes do Homem, 2016. Highlights from her director’s career include the documentary series “Portugal que Dança” – 17 episodes about creators in the area of ​​dance in Portugal; “Domingo à Tarde” – a film following the day to day life of a group of young Pakistani people who meet every Sunday afternoon to play cricket in one of the most emblematic places in Lisbon, Alameda D. Afonso Henriques; “Menina Limpa Menina Suja”,- about the plastic artist Ana Vidigal; and, “À Procura de António Botto” – a documentary about the life and work of writer António Botto. She was a member of the jury of the Sir Peter Ustinov Television Scriptwriting Awards from 2013 to 2016, from the International Academy of Television Arts & Sciences.

www.cdanca-almada.pt 

Duration: 2’30’’

/

Coreografia e Música Original: São Castro
Realização: Cristina Ferreira Gomes
Interpretação: Beatriz Rousseau, Bruno Duarte, Francisco Ferreira, Joana Puntel, Luís Malaquias, Mariana Romão
Figurinos: Nuno Nogueira
Imagem: Luís Graciano, Cristina Ferreira Gomes, André Barreto
Som: Joana Girão
Produção: Luiz Antunes
Montagem: Sara Esteves
Colorista: Gonçalo Ferreira
Pós Produção Áudio: João M. Santos

Direção Geral – Mares do Sul: Cristina Ferreira Gomes
Direção de Ensaios – Ca.DA: Maria João Lopes
Direção Artística e Coordenação Geral – Ca.DA: Maria Franco

Agradecimento ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas

Apoio da Câmara Municipal da Marinha Grande

Este projeto da Companhia de Dança de Almada (Ca.DA) partiu de uma ideia original de Luís Malaquias e tem como base uma criação de São Castro. O convite à realizadora Cristina Ferreira Gomes surgiu na sequência do seu exemplar trabalho sobre a dança contemporânea e da afinidade sentida entre criadores e bailarinos.

Através da interdisciplinaridade e complementaridade de linguagens e métodos, procurou-se criar uma nova obra sobre uma temática de grande profundidade, que pretende contribuir para consciencializar/alertar para questões de foro ambiental, social e cultural. Integralmente filmado no Pinhal de Leiria, reflete sobre a importância de saber como lidar com a perda.

São Castro iniciou os seus estudos em dança no Balleteatro Escola Profissional de Dança e Teatro, no Porto e licenciou-se na Escola Superior de Dança, em Lisboa. Fez parte do Balleteatro Companhia, Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo e Ballet Gulbenkian. Como bailarina freelancer trabalhou com a Companhia Paulo Ribeiro, Companhia Olga Roriz, Companhia Clara Andermatt, Rui Lopes Graça, Sofia Silva, Benvindo Fonseca, Vasco Wellenkamp, Quorum Ballet / Daniel Cardoso, Tok’Art / André Mesquita, Ka Fai Choy, Tânia Carvalho, Luís Marrafa e Hofesh Shechter / Companhia Instável. Já criou trabalhos coreográficos para a Companhia de Dança do Algarve, Escola de Dança do Conservatório Nacional e, recentemente, para o Projecto Quorum. Em parceria com António Cabrita tem vindo a desenvolver desde 2011 o projecto | ACSC |, do qual “Play False”, peça estreada em 2014, recebeu o Prémio Autores 2015 na categoria Dança – Melhor Coreografia, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores. Numa coprodução entre a Companhia Nacional de Bailado e Vo’Arte, é cocriadora e intérprete de “Tábua Rasa”, juntamente com António Cabrita, Henriett Ventura e Xavier Carmo. Frequentemente, dá aulas e workshops de dança contemporânea. São Castro e António Cabrita são, atualmente, diretores artísticos da Companhia Paulo Ribeiro, para a qual criaram “Um Solo para a Sociedade”, que estreou em junho de 2017. Ainda em 2017, a convite de Luísa Taveira, António Cabrita e São Castro criaram Dido e Eneias para a Companhia Nacional de Bailado.

Cristina Ferreira Gomes é fundadora e diretora da produtora Mares do Sul. Está a realizar o documentário “Rio de Onor, Outro Tempo”, com o apoio financeiro do Instituto de Cinema e Audiovisual. A estreia como realizadora foi com o documentário “Mulheres ao Mar”, financiado pelo ICAM, com o qual recebeu o prémio Revelação no Festival Caminhos do Cinema Português, em 2002. O documentário seguinte, “Carta de Chamada”, financiado pelo ICAM, recebeu menção honrosa para melhor documentário e também o prémio do público para melhor documentário no Festival Caminhos do Cinema Português de 2006. O filme integrou ainda a Mostra Panorama e a Mostra de Cinema Português em São Paulo e no Rio de Janeiro, no ano seguinte. Foi também exibido no ciclo de cinema sobre Emigração, organizado pela Presidência da República, em 2008 e no Festival Filmes do Homem, 2016. Do seu percurso como realizadora, destacam-se na área do documentário: série documental “Portugal que Dança” – 17 episódios sobre criadores na área da dança em Portugal; “Domingo à Tarde” – o filme segue o dia a dia de um grupo de jovens paquistaneses que se reúne todos os domingos à tarde, para jogar críquete num dos lugares mais emblemáticos de Lisboa, a Alameda D. Afonso Henriques; “Menina Limpa Menina Suja” – documentário sobre a artista plástica Ana Vidigal; “À Procura de António Botto” – documentário sobre a vida e obra do escritor António Botto. Integrou o júri do Sir Peter Ustinov Television Scriptwriting Awards de 2013 a 2016, da International Academy of Television Arts & Sciences.

www.cdanca-almada.pt 

Duração: 2’30’’

photo/foto Sandra Domingo
Drama Queen
Sandra Muningyte – Domingo |LT|

Choreography and Video Direction: Sandra Muningyte – Domingo

Drama Queen is a solo dance and physical language-based project, which tells about the biggest alien inside us. About the ego and individualism that provokes the loneliness and fear to connect with others.

Since beginning her studies Sandra Muningyte – Domingo has trained in different styles and techniques in flamenco, modern and contemporary dance, folklore, body movement for the stage, gesture theatre, among others.

Nowadays, besides being a soloist of her creations, Sandra collaborates with various projects and artists from the world of music and performing arts, being in love with improvisation and the search for new forms of performing arts. In 2012, she completed her masters degree in Performing Arts from the Alicia Alonso Dance Institute / Universidad Rey Juan Carlos. In 2018 she received a scholarship from the Lithuanian Culture Council.

www.flamenkosokioteatras.lt 

Duration: 1’55’’

/

Coreografia e Realização: Sandra Muningyte-Domingo

Drama Queen é um solo e um projeto baseado em linguagem física, que fala do grande estranho dentro de nós. Sobre o ego e o individualismo que provoca a solidão e o medo de nos ligarmos aos outros.

Desde que começou os seus estudos Sandra Muningyte-Domingo formou-se em diferentes estilos e técnicas em flamenco, dança moderna e contemporânea, folclore, movimento corporal para a cena, teatro gestual, entre outros.

Atualmente, além de ser solista das suas criações, Sandra colabora com diversos projetos e artistas, do mundo da música e das artes performativas, estando apaixonada pela improvisação e busca de novas formas das artes performativas. Em 2018 recebeu bolsa do Conselho de Cultura da Lituânia. Em 2012, conclui o mestrado em Artes Performativas pelo Instituto de Dança Alicia Alonso/Universidad Rey Juan Carlos.

www.flamenkosokioteatras.lt 

Duração: 1’55’’

photo/foto Edward Dede
Limbo
Dominic Rocca / Christopher Thomas / Natalie-Anne Downs |UK|

Choreography and Performance: Dominic Rocca and Christopher Thomas
Video Direction: Natalie-Anne Downs

A story told through dance, two soldiers caught in an unknown place and time relive memories of the battlefield. From sunrise to sunset, they eternally play out a tale of friendship and loss, haunted by the tragedy of war and the promise of what could have been.

Christopher Thomas professionally started acting in London’s West End under directorship of Cameron Mackintosh, Andrew Lloyd Webber and Bill Kenwright before training as a dancer. He then danced vocationally at The Royal Ballet School and Rambert School of Ballet and Contemporary Dance graduating with 1st Class Honors degree in 2017. Choreographic awards include the Charlotte Kirkpatrick Award 2016, Young Choreographer 2017 and this year Christopher joins Sadler’s Wells as a Young Associate Artist. He has worked and performed extensively with the Rambert Dance Company, Didy Veldman, Mark Bruce, Antonia Grove, Travis C Knight and Arielle Smith and for Mark Bruce Company on their latest production of Macbeth. Christopher is co-founder and co-director of Retrospect Dance Theatre, the company has performed at various European platforms and premiered its first feature length dance film “In Light of Those You Love” in early 2018. He recently premiered his new commissioned piece “The Three Visions” for the Young Associate Mixed Bill and working for Carolyn Bolton Dance from Rambert Dance Company for a new collaboration premiering later this year.

Dominic Rocca began dancing at West Berkshire Ballet School and as a part of The Cecchetti Classical Ballet Scholarship Scheme. He was also a member of the National Youth Ballet Company for the 2012-2014 seasons and continued his training at Rambert School of Ballet and Contemporary Dance. 

Whilst training, he worked with choreographers Mark Bruce, Darren Ellis and Mark Baldwin, and was a recipient of the Charlotte Kirkpatrick award in 2016. Dominic has also worked extensively for Jack Philp Dance. Dominic worked with the multi-award winning Mark Bruce Company for their 2017/18 season touring their new production of Shakespeare’s Macbeth. He is also working on “Test | Capture” a Double Bill Tour of new contemporary works for Jack Philp Dance which will touring the UK 2018 and spring 2019.

Natalie-Anne Downs was born and grew up in London, working professionally as a theatre director for over twelve years before moving her skills into filmmaking. She acquired further training at the MET Film School and from The

National Film Television School (NFTS). Natalie also has a broad range of experience working as a producer and in production on live shows for Lucasfilm and Really Useful Theatres and founded production company VENI VIDI Film.

As a director, her films have premiered at international film festivals including Portobello Film Festival, InShadow Lisbon ScreenDance Festival and the 2ANNAS Riga International Film Festival. She received awards for her shorts ‘Much Ado’, ‘Hamlet’ and ‘87’, all conceived and adapted by her as part of a Shakespeare Shorts series. Her most recent series of films she’s spent time working in collaboration with dancers and musicians exploring the art of ‘dance on film’.

www.venividifilm.com 

Duration: 9’55’’

/

Coreografia e Interpretação: Dominic Rocca e Christopher Thomas
Realização: Natalie-Anne Downs

Uma história contada através da dança, dois soldados apanhados num lugar desconhecido a reviver memórias do campo de batalha. Desde o nascer até ao pôr do sol, representam eternamente um conto de amizade e perda, assombrados pela tragédia da guerra e a promessa do que poderia ter sido.

Christopher Thomas começou como ator profissional no West End de Londres sob a direção de Cameron Mackintosh, Andrew Lloyd Webber e Bill Kenwright. Formou-se depois em dança na The Royal Ballet School e Rambert School of Ballet e Contemporary Dance, tendo-se diplomado com um 1st Class Honors degree em 2017. Entre os prémios coreográficos contam-se o Prémio Charlotte Kirkpatrick 2016, Jovens Coreógrafos 2017 e, no mesmo ano, Christopher juntou-se ao Sadler’s Wells Theatre como Jovem Artista Associado. Tem trabalhado e atuado extensivamente com a Rambert Dance Company, Gilles Jobin, Mark Bruce, Antonia Grove, Travis C Knight e Arielle Smith e com a Mark Bruce Company na sua mais recente produção de Macbeth. Christopher é cofundador e codiretor do Retrospect Dance Theatre, companhia que tem atuado em várias plataformas europeias e estreou a sua primeira longa-metragem de dança In Light of Those You Love no início de 2018. Recentemente, estreou a sua mais recente peça comissionada The Three Visions para Young Associate Mixed Bill e está a trabalhar para a dança de Carolyn Bolton de Rambert Dance Company numa nova colaboração com estreia ainda este ano.

Dominic Rocca começou a dançar na West Berkshire Ballet School e como parte da bolsa Cecchetti Classical Ballet Scholarship Scheme. Faz também parte da Jovem Companhia de Ballet Nacional durante as temporadas 2012-2014 e continuou a sua formação na Rambert School of Ballet and Contemporary Dance. Durante os seus estudos, trabalhou com os coreógrafos Mark Bruce, Darren Ellis e Mark Baldwin e recebeu o prémio Charlotte Kirkpatrick em 2016. Dominic também tem trabalhado extensivamente para Jack Philp Dance. Dominic trabalhou com a Mark Bruce Company, companhia distinguida com vários prémios, durante a temporada de 2017/18, indo em digressão com a sua nova produção de Macbeth de Shakespeare. Está também a trabalhar em Test | Capture para uma nova digressão em programa duplo dos novos trabalhos coreográficos de Jack Philp Dance, com digressão no Reino Unido em 2018 e primavera de 2019.

Natalie-Anne Downs nasceu e cresceu em Londres, tendo trabalhado profissionalmente como diretora de teatro durante mais de doze anos, antes de se ter dedicado ao cinema. Continuou a sua formação na MET Film School e The National Film Television School (NFTS). Natalie tem também uma larga experiência a trabalhar como produtora e na produção de espectáculos ao vivo para a Lucasfilm e Really Useful Theatres e fundou a produtora VENI VIDI Film.

Como realizadora, os seus filmes têm estreado em festivais internacionais de cinema, incluindo Portobello Film Festival, InShadow Lisbon ScreenDance Festival e 2ANNAS Riga International Film Festival. Foi premiada pelas suas curtas-metragens ‘Much Ado’, ‘Hamlet’ e ‘87’, todas idealizadas e adaptadas por ela como parte de uma minissérie sobre Shakespeare. Na sua mais recente série de filmes trabalhou em colaboração com bailarinos e músicos, explorando a arte da ‘Dança em filme’.

www.venividifilm.com 

Duração: 9’55’’

Daniel Tércio holds a PhD in Dance and is an associate professor at FMH – ULisboa. He is part of the direction of INET-md (Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança) and coordinates the research group on dance studies. He is the researcher responsible for the Technologically Expanded Dance project. As a dance critic, he has been a regular contributor to the press since 2004.

/

Daniel Tércio é doutorado em Dança, professor associado na FMH – ULisboa. Integra a direção do INET-md (Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança), e coordena o grupo de investigação sobre estudos da dança. É investigador responsável pelo projecto Technologically Expanded Dance. Enquanto crítico de dança, tem colaborado regularmente com a imprensa desde 2004.

Total Duration: 46′
Free access

/

Duração Total: 46′
Livre acesso