4 Oct./out. | 21:30
Venue/Local: Teatro Municipal Joaquim Benite – Sala Experimental
Programme 3/Programa 3
Reflections on the human condition, in formal and conceptual explorations about the expressive possibilities of the body. / Reflexões sobre a condição humana, em explorações formais e conceptuais sobre as possibilidades expressivas do corpo.
Sono Solo Tuo Padre
Compagnia Bellanda |IT/GR|
Choreography and Performance: Giovanni Gava Leonarduzzi
Music: Bellanda Suite – Paki Zennaro
Light Design: Stefano Mazzanti
Sound Design: Paki Zennaro and Matteo Clemente
Through my body I tell the story that happens every day It’s a story of a silent violence where guilty feelings nourish and feed, cultivate and breed Where filthyness and shames are thrown upon you I guess only dogs like vomit I tell about the violence which tastes as lies About the wickedness which can change your shape Because it’s convenient to see me like this I dance the violence of turning my fears into reality Making them solid and abandoning myself right here so that I can damn myself A praise to the misery and poverty of my art, of my visions, where there was wonder before Violence is to discredit and belittle violence Because what they love speaks about me too Because the way they tell it is the way I would tell it Because in order to be hated you just need the will and desire of being somebody else BUT I’M JUST YOUR FATHER and that’s why I’d love to be seen through my mistakes and through everything I’ve never done. But if there’s something that I know is that I love you Hence in this filthiness I smile because I miss you.
Giovanni Gava Leonarduzzi begun as a dancer in the breakdance, where he’s active since 1997. He started quickly to look for an alternative road in this kind of movement, trying to create his own identity and creating a new language, called “experimental”. Everything he had created in these 20 years was born from the footwork, that involves the use of hands and feet in the floorwork. He started a research beyond the simple gesture, the break dance. Abstracting the movement born from. From 2012 he’s working on two parallel projects: breakdance performer and choreographer and performer of Bellanda C.
Bellanda Company, founded in 2012 by Giovanni Gava Leonarduzzi (choreographer and interpreter), was born as an evolution of an original breakdance crew, by members of a team that wanted to put themselves in a different perspective, follow a different interpretation movement research and look for other, through the language of breakdance and fascinated by the choreutic contemporary dance. In 2018 the company is working on the project kind of writing of the work in progress Fioriture, until now exhibited at the opening of Surfaces Festival (Biennale Architettura di Venezia), at the Boni theater (Acquapendente and at Face Open Stage Festival (Piove di Sacco). On 11/08/2018 won the second place in the PVT) Pina Bausch Award (FIDCDMX, Mexico City) with Sono Solo Tuo Padre. In 2017 creates Là dove nascono i mostri debuted in July 2017. In 2015/16 performed in Anticorpi XL, project commissioned by Artisti Associati for Mittelfest and Giovane danza d’autore n davvero dirti. et work with Ci sono cose che vorrei. It takes part in international festivals including Quinzena de Dança de Almada (Almada, Portugal), Cadìz en Danza (Cadìz, Spain), Tu Danzas (Barcelona), Masdanza (Gran Canarie), finalist for Premio Equilibrio Roma 2013 with “Senza saper né leggere né scrivere Danza d’autore network” (project also included within the Anticorpi XL Giovane.
Duration: 10′
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Coreografia e Interpretação: Giovanni Gava Leonarduzzi
Música: Bellanda Suite – Paki Zennaro
Desenho de luz: Stefano Mazzanti
Sonoplastia: Paki Zennaro e Matteo Clemente
Através do meu corpo conto a história que acontece todos os dias. É a história de uma violência silenciosa, em que sentimentos de culpa são alimentados, nutridos e cultivados. Onde o asco e a vergonha são-nos vomitados em cima. Mas sabemos que o vomitado só agrada aos cães. Falo da violência que tem sabor a mentiras, da maldade que nos pode obrigar a mudar de forma. Porque é conveniente ver-me assim, danço a violência de transformar os meus medos em realidade. Conferindo-lhes consistência e abandonando-me a mim próprio aqui mesmo para que me possa amaldiçoar a mim próprio. Um hino à miséria e à pobreza da minha arte, das minhas visões, onde antes existia admiração. Violência é desacreditar, violência é menosprezar. Porque aquilo que amo também fala de mim. Porque a forma como o contam é como eu o faria. Porque para ser odiado, só é preciso ter a vontade e o desejo de ser outra pessoa. MAS SOU APENAS O TEU PAI (Sono Solo Tuo Padre) e é por isso que gostaria de ser visto através dos meus erros e de tudo o que nunca fiz. Mas se há algo que sei, é que te amo, então no meio deste asco, sorrio porque sinto a tua falta.
Giovanni Gava Leonarduzzi iniciou-se como bailarino no breakdance, onde está ativo desde 1997. Rapidamente começou a procurar um caminho alternativo neste tipo de movimento, a tentar criar a própria identidade e uma nova linguagem, designada «experimental». O que criou nestes 20 anos nasceu do footwork, que envolve o uso das mãos e dos pés no floorwork. Começou uma pesquisa além do simples gesto, o break dance. Realizando a abstração do movimento daí nascido. Desde 2012 que trabalha paralelamente em dois projetos: como bailarino de breakdance e coreógrafo e bailarino da Bellanda C.
A Bellanda Company foi fundada em 2012 por Giovanni Gava Leonarduzzi (coreógrafo e intérprete), tendo surgido como a evolução de um grupo de breakdance original, formado por membros de uma equipa fascinada pela da dança contemporânea corêutica, que queria assumir uma perspetiva diferente, explorar uma investigação do movimento de interpretação diferente e procurar outra linguagem através da do breakdance. Em 2018, a companhia desenvolveu o projeto “Fioriture”, apresentado até agora na estreia do Surfaces Festival (Biennale Architettura di Venezia), no Boni Theater (Acquapendente e Face Open Stage Festival (Piove di Sacco). Em 11/08/2018 ganhou o segundo lugar no PVT) Pina Bausch Award (FIDCDMX, Mexico City) com «Sono Solo Tuo Padre». Em 2017 criou «Là dove nascono i mostri» que estreou em julho de 2017. Em 2015/16 atuou em Anticorpi XL, um projeto encomendado por Artisti Associati para Mittelfest e “Giovane danza d’autore” e com o trabalho “Ci sono cose che vorrei” participa em festivais internacionais, entre eles, Quinzena de Dança de Almada (Almada, Portugal), Cadìz en Danza (Cadìz, Spain), Tu Danzas (Barcelona), Masdanza (Gran Canarie), tendo sido finalista do Prémio Equilibrio Roma 2013 com “Senza saper né leggere né scrivere Danza d’autore network.” (projeto também incluído no Anticorpi XL Giovane.)
Duração: 10′
The Human Condition: Absent Presence
Ashley Menestrina |US|
Choreography, Performance and Costume Design: Ashley Menestrina
Music: Nomine’s Heartbeat by Nomine; Rorschach and Zephyr by Loscil
I long
For you
But you long
For someone else
I deny the one
Who wants me
Cause I want someone else
The Human Condition, by Rupi Kaur
Ashley Menestrina, is a freelance artist performing her own work around the world. Her first self-choreographed solo, Always a Creature has been seen at numerous stages in NYC. The Human Condition: Absent Presence premiered at The Martha Graham Theater in NYC in April 2018 and has been performed at festivals in Los Angeles, Turkey, Mexico City, and now Portugal. Her most recent solo work, Symphonie Pour un Homme Seul, was created and performed for Unit Motives: GRM in Thessaloniki, Greece.
Duration: 9′
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Coreografia, Interpretação e Figurinos: Ashley Menestrina
Música: Nomine’s Heartbeat de Nomine; Rorschach e Zephyr de Loscil
Anseio
Por ti
Mas tu anseias
Por outra pessoa
Eu rejeito
Quem me quer
Porque quero outra pessoa
In The Human Condition de Rupi Kaur
Ashley Menestrina, é uma artista freelance que interpreta o seu próprio trabalho em todo o mundo. O seu primeiro solo autocoreografado, “Always a Creature” foi apresentado em inúmeros palcos. “The Human Condition: Absent Presence” estreou no The Martha Graham Theater em NYC, em abril de 2018, e tem sido apresentado em festivais em Los Angeles, Turquia, Mexico City e, agora, em Portugal. O seu mais recente trabalho a solo, “Symphonie Pour un Homme Seul”, foi criado e interpretado por Unit Motives: GRM em Salónica, Grécia.
Duração: 9′
Queda Infinita (excerpt/excerto)
Purga Associação |PT|
Choreography: Rodrigo Teixeira and Adriana Xavier
Performance: Adriana Xavier, Alice Duarte and Rodrigo Teixeira
Wardrobe: Teatro Experimental de Lagos and Maria José Sampaio
Lighting Design: Rodrigo Teixeira
Queda Infinita (Infinite Fall) applies as an observatory lens focusing on human love life, realizing the pressure to build, affirm and volatilely love; without really feeling satisfaction in anything. This is the fall of the formative man to constant dissatisfaction with the world, surrendered to the consumption of himself.
The beauty that nowadays resembles everything that is polished and therefore does not require any kind of reflection, thought or contemplation, only needs to be consumed fiercely because it seems to be what saves us. In this way we slide on the absence of texture.Intimate and personal relationships fall into this fragmentation of the beautiful and positive image that both attracts and saves us. Love is not beautiful because it is questionable and imperfect.
The whirlwind of information we find ourselves in, shapes us and sometimes makes us lose our own desires for alienation, so it is essential to try to recover a certain consciousness that has been diluted in time and hence bring new and true insights into what it really means for man to create and establish relationships.
Rodrigo Teixeira, began his training at Asas de Palco – Escola de Artes Performativas, in Guimarães in 2012, finished his degree in dance at Escola Superior de Dança in 2017 and currently has a scholarship in the FOR – Dance Theatre course by choreographer Olga Roriz. During his time at Asas de Palco, he had the opportunity to work with Joana Antunes on various projects such as Amor em Pó and in Lembras-te quando me fiz nevoeiro…. He worked with Amélia Bentes on the project Contigo/Comigo and with João Fernandes on Princípio da Incerteza in 2016. In 2017, he started working with the Espaço Neutro company, participating in the pieces RAMPA (CC Olga Cadaval, Sintra) and Habita-me (presented at the 28th edition of the French Festival “Furies” in Challons en Champagne) by Maria Inês. Also with this company he took part in the MUX- “misantropiautópicaexcessiva” festival with the piece “Divines” and the Guimarães NOC NOC Festival with both “Divines” and “BuBBle”. In 2018 he performed Num Vale do Aqui by Daniel Matos (Centro Cultural de Lagos e Teatro Ibérico). He also collaborated with the Spanish company El Conde de Torrefiel, in the piece LA PLAZA. He presented his first creation Queda Infinita in co-creation with Adriana Xavier at the Festival de Dança Contemporânea de Lisboa, Teatro Experimental de Lagos, Casa das Artes de Felgueiras, at the Guimarães G’NOC NOC festival, in Centro Cultural de Lagos, and in Teatro Thalia. He is currently working on the Interferências – Companhia Olga Roriz project as production assistant and as a performer for choreographer Amélia Bentes.
Adriana Xavier was born in Lagos, Algarve in 1994. At the age of 13 she joined the Lagos Dance School, where she developed technical and artistic skills in Classical dance, (Vaganova method), Modern, Contemporary and Character dance. It was at this school that she began her dance career with teachers such as Lijljana da Silva, Marina Khametova, Carlos Pissarra, Gabriela Teglasi e Ivan Radovani. At the age of 15 she joined Teatro Experimental de Lagos – Performance Art Theatre, where she performed in theatre, performance, dance and animation projects, collaborating with Nelda Magalhães, Rúben Garcia and Maria Alcobia. She completed a Visual Arts course at Escola Secundária Julio Dantas de Lagos and then took a painting course at the Faculdade de Belas Artes de Lisboa completing the first year, in which the highlight was her creation De Certa Maneira (2014). She was a guest dancer in the Lisbon Soundpainting Orchestra, directed by François Choiselat (2014/15). She was involved in the pieces Aqui, Ainda by Bárbara Griggi (2014), Contigo/Comigo by Amélia Bentes (2016), Folcolor by Luís Marrafa (2017) and Num Vale do Aqui by Daniel Matos (2017). She finished her degree in Dance at Escola Superior de Dança em 2017.
Duration: 20′
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Direção Coreográfica: Rodrigo Teixeira e Adriana Xavier
Cocriação: Alice Duarte
Interpretação: Adriana Xavier, Ana Vaz e Rodrigo Teixeira
Figurinos: Teatro Experimental de Lagos e Maria José Sampaio
Desenho de Luz: Rodrigo Teixeira
A Queda Infinita, aplica-se como lente observatória perante a vida amorosa humana percebendo a pressão de construir, de afirmar e de amar volátilmente e sem realmente sentir satisfação em nada. Esta é a queda do homem formatado à constante insatisfação perante o mundo, rendido ao consumo de si mesmo.
O belo que nos dias de hoje se assemelha a tudo o que é polido e que por consequência não exige qualquer tipo de reflexão, pensamento ou contemplação, necessitando apenas de ser consumido ferozmente pois parece ser aquilo que nos salva. Desta forma, escorregamos na falta de textura.
As relações íntimas e pessoais deixam-se cair nesta fragmentação da imagem bonita e positiva que nos atrai e nos salva.
O amor não é belo pois é questionável e imperfeito.
O remoinho de informação em que nos encontramos, molda-nos e por vezes faz-nos perder as nossas próprias vontades por alienação, assim sendo, torna-se imprescindível tentar recuperar uma certa consciência própria que foi ficando diluída no tempo e daí trazer novas e verdadeiras percepções sobre o que realmente significa para o homem criar e estabelecer relações.
Rodrigo Teixeira, começa a sua formação, em 2012, na escola Asas de Palco – Escola de Artes Performativas em Guimarães, termina a licenciatura em Dança na Escola Superior de Dança em 2017 e correntemente é bolseiro do curso FOR – Dance Theatre da coreógrafa Olga Roriz.
Durante a sua passagem pela Asas de Palco teve a oportunidade de trabalhar com Joana Antunes em vários projetos como, “Amor em Pó” e em “Lembras-te quando me fiz nevoeiro…”. Trabalha com Amélia Bentes no projeto “Contigo/Comigo” e com João Fernandes em “Princípio da Incerteza” no ano de 2016. Em 2017, começa a trabalhar com a companhia Espaço Neutro participando nas peças “RAMPA” (CC Olga Cadaval, Sintra) e “Habita-me” (apresentado na 28o edição do Festival Francês “Furies” em Challons en Champagne) de Maria Inês. Ainda com esta companhia participa nos festivais MUX- “misantropiautópicaexcessiva” com a peça ”Divines” e no Festival Guimarães NOC NOC com as peças “Divines” e “BuBBle”.
Em 2018 é interprete da peça “Num Vale do Aqui” de Daniel Matos (Centro Cultural de Lagos e Teatro Ibérico). Colabora ainda com a companhia espanhola El Conde de Torrefiel, na peça LA PLAZA.
Apresenta a sua primeira criação “Queda Infinita” em co-criação com Adriana Xavier no Festival de Dança Contemporânea de Lisboa, Teatro Experimental de Lagos, Casa das Artes de Felgueiras, no Festival Guimarães G’NOC NOC, no Centro Cultural de Lagos, e no Teatro Thalia.
Encontra-se de momento, a trabalhar com o projeto Interferências – Companhia Olga Roriz nas função de assistência de produção e como interprete da coreógrafa Amélia Bentes.
Adriana Xavier nasce em Lagos, no Algarve em 1994. Aos 13 anos ingressa na Escola de Dança de Lagos, onde desenvolve competências técnicas e artísticas de dança Clássica (método Vaganova), Moderna, Contemporânea e de Carácter. Foi nesta escola que iniciou o seu percurso em dança e da qual destaca professores como Lijljana da Silva, Marina Khametova, Carlos Pissarra, Gabriela Teglasi e Ivan Radovani.
Aos 15 anos integra o grupo do Teatro Experimental de Lagos, onde desenvolve trabalhos como intérprete em projectos de teatro, performance, dança e animação, onde colabora com Nelda Magalhães, Rúben Garcia e Maria Alcobia.
Finaliza o curso de Artes Visuais na Escola Secundária Julio Dantas de Lagos para de seguida ingressar na Faculdade de Belas Artes de Lisboa no curso de Pintura, onde conclui o 1º ano do curso, destacando a sua criação De Certa Maneira (2014).
Foi bailarina convidada na Lisbon Soundpainting Orchestra, dirigida por François Choiselat (2014/15). Integrou as peças Aqui, Ainda de Bárbara Griggi (2014), Contigo/Comigo de Amélia Bentes (2016), Folcolor de Luís Marrafa (2017) e Num Vale do Aqui de Daniel Matos (2017).
Conclui a Licenciatura em Dança pela Escola Superior de Dança em 2017.
Duração: 20′
The Roots of Pain
Adama Dance Company |IL|
Choreography: Liat Dror and Nir Ben Gal
Performance: Ariel Holin, Dikla Ryzewski, Gilad Goral and Tal Raviv
Music: Marjan Vahdat
The roots of pain is a choreography that is looking for the circular movement. Our pain is private. There is no way for us to reach compassion without letting go and giving in. We often hold onto something, we do not give up, until we reach the ending point. Does it exist? Is pain necessary? On the line of the circle, both the movement that is pushing forward and the one that is letting go, can exist within us, and its strength does not hurt me, or the others.
With the support of the Israeli Ministry of Culture
Liat Dror and Nir Ben Gal are the founders and directors of the “Sderot Adama Dance Center”, choreographers and creators of “Adama Dance Company” and directors of the “Dance and Choreography for Cinema Screen” bachelor degree course at the School of Performing Arts and Sonography at Sapir College, the largest public college in Israel.
Liat and Nir’s first work was Two Room’s Apartment (1987), which represented a break through. Their success was the beginning of a new era for the artistic activity of non-established contemporary dance in Israel. With their subsequent work they codified a new style of dance, a local combination of Movement Theatre and contemporary dance, which created a unique dance with Israeli alignment. After ten years of national and international success, they believed that the art of dance could not be isolated from real life and moved to Mitzpe Ramon, where they founded a new dance center, before Sderot.
Support for the presentation at the Quinzena de Dança de Almada:
Duration: 20′
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Coreografia: Liat Dror e Nir Ben Gal
Interpretação: Ariel Holin, Dikla Ryzewski, Gilad Goral e Tal Raviv
Música: Marjan Vahdat
The roots of pain é uma coreografia em busca do movimento circular. A nossa dor é privada. Não há nenhuma forma de chegar à compaixão sem nos deixarmos ir e cedermos. Muitas vezes prendemo-nos a algo, não desistimos, até atingirmos o ponto de saturação. A dor é necessária? Sobre a linha do círculo, tanto o movimento que impulsiona para frente como o que fica para trás, podem existir dentro de nós e a sua força não me magoa a mim nem aos outros.
Com o apoio do Ministério da Cultura de Israel
Liat Dror e Nir Ben Gal são os fundadores e encenadores do “Sderot Adama Dance Center”, coreógrafos e criadores de “Adama Dance Company” e diretores do curso de bacharelado em “Dance and choreography for cinema screen” no Sapir College, a maior faculdade pública de Israel.
O primeiro trabalho de Liat e Nir foi “Two Room’s Apartment” (1987), que representou uma revolução no mundo da dança. O seu sucesso é começo de uma nova era para a atividade artística da dança contemporânea não estabelecida em Israel. Com os seus trabalhos seguintes codificaram um novo estilo de dança, uma combinação local entre o Teatro de Movimento e a dança contemporânea, que criou uma dança única, com alinhamento israelita. Depois de dez anos de grande sucesso nacional e internacional acreditaram que a arte da dança não podia ser isolada da vida real e mudaram-se para Mitzpe Ramon, onde fundaram um novo centro de dança e, em seguida, em Sderot.
Apoio à apresentação na Quinzena de Dança de Almada:
Duração: 20′
SITTING
Anna Akabali |PL/CY|
Choreography and Performance: Anna Akabalı
Music: Cello Suite No.1 in G de Bach
Support:
SITTING is a solo that talks about passing and about making decisions here and now before it is too late. Time passes and it depends only on us how our life will look like. If you want to do something, do it now. Do not wait. There will be no better time. The whole performance was inspired by my friend’s poem:
“Sitting, waiting – just wondering
Sitting and waiting…
Eating something, reading…
Thinking something, remembering.
You always want something, you expect
You smile inside but you don’t show it…
You want something but you can’t have
So reach for it now and not just sit.”
“Sitting”, by Justyna Grabska
Anna Akabalı studied at the University of Music and Performing Arts in Frankfurt on the Main (Germany) and in 2008 she joined Silesian Dance Theatre (Poland).
Later on she was associated with Ankara State Opera and Ballet in Turkey for which she created two choreographies: Yanlışların Suçu (2014) and The Nutcracker (2015). Since 2018 she has been working as a teacher at PERA – School of Performing Arts – GAU in Northern Cyprus. She created HER HIStory performance for Wrocław Opera and solo Sitting was shown at “1st International Dance Award for Mature Soloists, FIDCDMX” in Mexico, on ID NIGHT in England and won the award at the Choreographic Competition 3…2…1…DANCE! in Poland.
Duration: 10′
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Coreografia e Interpretação: Anna Akabalı
Música: Cello Suite No.1 in G de Bach
Apoio:
O solo fala sobre a passagem e sobre a tomada de decisões, aqui e agora, antes que seja tarde demais.
O tempo passa e o percurso da nossa vida só depende de nós. Se quiser fazer algo, faça-o agora. Não espere. Não haverá melhor altura.
O espetáculo foi totalmente inspirado pelo poema “Sitting”.
“Sentado, à espera – a interrogar-me
Sentado e à espera…
A comer algo, a ler…
A pensar em algo, a lembrar-me.
Nós estamos sempre querer a alguma coisa, à espera
Sorrimos por dentro, mas não o mostramos…
Queremos alguma coisa, mas não o podemos ter
Assim, devemos tentar consegui-lo, em vez de ficarmos sentados.”
“Sitting”, de Justyna Grabska
Anna Akabalı estudou na Universidade de Música e Artes Performativas em Frankfurt e em 2008 juntou-se ao Silesian Dance Theatre (Polónia). Mais tarde trabalhou com a Ópera e o Ballet de Ancara na Turquia para o qual criou duas coreografias: “Yanlışların Suçu” (2014) e “The Nutcracker” (2015). Desde 2018 que trabalha como professora em PERA – School of Performing Arts – GAU no Norte do Chipre. Criou o espetáculo “HER HIStory” para a Ópera de Wrocław e o solo “Sitting” foi apresentado no “1st International Dance Award for Mature Soloists, FIDCDMX”, no ID NIGHT na Inglaterra e foi premiado no Concurso Coreográfico 3…2…1…DANCE! na Polónia.
Duração: 10′
Birdy
Hung Dance |TW|
Choreography: Hung-Chung Lai
Performance: I-Han CHENG, Yu-Hsuan HUANG
Music: Awe by Roger Goula, The Wave: Tuesday by Max Richter
Supoort:
In this duet, the female dancer dreams of a life of a bird and the male dancer symbolizes a supporter, a cage, a heart of mirror and a dream. However, in reality, people often feel trapped in their own little bubbles because of different morality, different belief, different ideal, and different responsibility. We say to ourselves that we can’t always follow our heart and do whatever we want to do in order to chase the dream. We are trapped in the cage we build for ourselves. In this work, the female dancer wears a special head piece called “Ling Zi”. Its long pheasant tail feathers often worn on warriors’ helmets in traditional Chinese opera in order to present the warriors’ power and skill. In this duet, “Ling Zi” presents an image of a bird, an extension of inner emotions, a desire to escape from reality. “Ling Zi” swings around as the dancer moves through space to express the real struggles and battle on the inside.
Hung-Chung Lai is a Taiwanese choreographer and the Artistic Director of Hung Dance. He received his Bachelor of Fine Arts degree and graduated from Taipei National University of Arts in 2012. From 2017 to 2018, his work Birdy won Audience Award Best Choreography in Tanzplattform Bern, and won the 3rd prize “32nd International Competition for Choreographers Hanover”, won Audience Award Best Choreography in Masdanza International Dance Festival and in Odoru Akita International Dance Festival, and won 1st prize in Burgos & New York International Choreography Contest. Otherwise, his work Watcher won the 3rd prize and Critics Award in “31st International Competition for Choreographers Hanover”. From 2015 to 2016, his choreographic work Watcher won the 1st prize, while Stranger, Insistence of Beauty and Cloud won special awards from the Ministry of Culture dance competition in Taiwan. In 2016, his work Cloud was invited to WDA-AP Korea Dance Festival for a showcase performance. Lai was selected as one of the eight choreographers in the International Young Choreographer Project to create Insistence of Beauty.
Hung Dance is a contemporary dance troupe founded on May 5, 2017, by choreographer Hung-Chung Lai, who is also its Artistic Director. The name of the troupe “Hung” symbolizes soaring into the sky.
Inspired by oriental creative elements and its trademark contemporary dance vocabulary, the emerging troupe has garnered increasing recognition in Taiwan and on the international stage, receiving invitations to join international choreography contests and dance festivals. Hung Dance’s footprints can be found in countries and cities such as Singapore, Poland, Germany, Spain, Japan, Hong Kong, Israel, Switzerland, Korea, and China. In 2018, it was invited by Spanish dance festival network Acieloabierto to stage 12 performances across 10 Spanish cities.
Accolades from recent international choreography contests:
– 31st International Choreographic Competition Hanover 2017 in Germany – 3rd prize and Critics Award
– 16th Burgos & New York International Choreography Contest in Spain – 1st Prize
– 22nd Masdanza International Contemporary Dance Festival of Canary Islands in Spain – Audience Award Best Choreography
– 1st Odoru Akita International Dance Festival in Japan – Audience Award Best Choreography
– Tanzplattform Bern in Switzerland – Audience Award Best Choreography
– 32nd International Choreographic Competition Hanover in Germany – 3rd prize
Duration: 15′
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Coreografia: Hung-Chung Lai
Interpretação: I-Han CHENG, Chueh-Kai KUO
Música: Awe de Roger Goula, The Wave: Tuesday de Max Richter
Apoio:
Neste dueto, a bailarina sonha com a vida de um pássaro e o bailarino simboliza um suporte, uma gaiola, um coração de espelho e um sonho. Contudo, na realidade, as pessoas muitas vezes sentem-se presas nas suas próprias pequenas bolhas devido a diferentes moralidades, crenças, ideais e responsabilidades. Dizemos a nós mesmos que não podemos sempre seguir o nosso coração e fazer o que queremos para perseguir o sonho. Estamos presos na gaiola que construímos para nós mesmos. Neste trabalho, a bailarina usa um adorno para a cabeça especial chamado “Ling Zi”. As suas longas penas da cauda do faisão são usadas com frequência nos elmos dos guerreiros na ópera tradicional chinesa para representar o poder e a destreza do guerreiro. Neste dueto, “Ling Zi” apresenta a imagem de um pássaro, uma extensão das emoções interiores, um desejo de escapar da realidade. “Ling Zi” vai girando conforme a bailarina se move através do espaço para expressar a verdadeira batalha e lutas no interior.
Hung-Chung Lai é um coreógrafo de Taiwan e o diretor artístico da Hung Dance. Tirou o Bacharelato em Belas-Artes e diplomou-se na Universidade Nacional de Artes de Taipei em 2012.
Entre 2017 e 2018, o seu trabalho “Birdy” ganhou o prémio da audiência de Melhor Coreografia na
Tanzplattform Bern e o 3.º prémio no “32nd International Competition for Choreographers Hanover”, ganhou o prémio da audiência de Melhor Coreografia no Masdanza International Dance Festival e no Odoru Akita International Dance Festival e o 1.º prémio no Burgos & New York International Choreography Contest.
Além disso, o seu trabalho “Watcher” ganhou o 3.º prémio e o Prémio dos Críticos no “31st International Competition for Choreographers Hanover”. Entre 2015 e 2016, seu trabalho coreográfico “Watcher” ganhou o 1.º prémio, enquanto o “Stranger”, “Insistence of Beauty” e “Cloud” ganharam prémios especiais do Ministério da Cultura num concurso de dança em Taiwan. Em 2016, foi convidado a apresentar o seu trabalho “Cloud” no Festival de Dança da Coreia WDA-AP. Lai foi escolhido como um dos oito coreógrafos no Projeto Internacional de Jovens Coreógrafos para criar “Insistence of Beauty”.
Hung Dance é um grupo de dança contemporânea fundado em 5 de maio de 2017 pelo coreógrafo Hung-Chung Lai, que é também o seu Diretor Artístico. O nome do grupo “Hung” simboliza a subida para o céu.
Inspirado por elementos criativos orientais e o seu vocabulário de dança contemporânea próprio, o grupo emergente tem recebido um crescente reconhecimento em Taiwan e no palco internacional, recebendo convites para participar em concursos de coreografia e festivais de dança internacionais. Hung Dance já passou por países e cidades como Singapura, Polónia, Alemanha, Espanha, Japão, Hong Kong, Israel, Suíça, Coreia e China. Em 2018, foi convidada pela rede espanhola de festivais de dança Acieloabierto para realizar 12 espetáculos em 10 cidades espanholas.
Distinções recebidas recentemente em concursos de coreografia internacionais:
31.ª edição do International Choreographic Competition Hanover 2017, Alemanha – 3.º prémio e Prémio dos Críticos;
16.ª edição do Burgos & New York International Choreography Contest in Spain – 1.º prémio
22.ª edição do Masdanza International Contemporary Dance Festival of Canary Islands, Espanha – prémio da audiência de Melhor Coreografia;
1.ª edição do Odoru Akita International Dance Festival, Japão – prémio da audiência de Melhor Coreografia;
Tanzplattform Bern, Suíça – prémio da audiência de Melhor Coreografia;
32.ª edição da International Choreographic Competition Hanover, Alemanha – 3.º prémio.
Duração: 15′
Total duration: circa 95’, with intermission
Ages: 6 and above
Price: 6€ | 4,50€ for youth and senior citizens/
Duração total: cerca de 95’, com intervalo
Classificação etária: M/6
Preço: 6€ | 4,50€ para jovens e séniores