@Margarida Dias

CISNOGRAFIA – A REESCRITA DO CISNE

Luiz Antunes |PORTUGAL|

7 Out. / Oct. | Sábado / Saturday | 17H00 / 5:00PM

Local / Location: Museu de Almada – Casa da Cidade

Conceção e Realização: Luiz Antunes
Direção Artística e Desenvolvimento do Projeto: André Mendes, Luiz Antunes
Artistas Convidados: Ana Moreno, Allan Falieri, David Marques, Guilherme Leal, Joana Castro, Luiz Antunes, Marco da Silva Ferreira, Maurícia | Neves, São Castro, Nina Botkay, Tânia Carvalho, Thamiris Carvalho, Vasco Araújo
Composição Musical: Diogo Alvim
Direção de Fotografia: Margarida Dias
Câmara e Edição: Tomás Pereira
Assistente de Câmara: Laura Dias
Produção: Heurtebise
Comunicação e Programação Digital: Marco Oliveira
Tradução: Francisco da Silva Pereira
Suporte Técnico e Implementação: Balaclava noir
Parceria Institucional: Museu Nacional de Arte Antiga
Parceiros: 23 Milhas, Câmara Municipal do Fundão, Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), Quinta da Cruz – Centro de Arte Contemporânea, Rua das Gaivotas 6
Agradecimentos: Álvaro Campo, Eduardo Alves Marques, Luís Sá Nogueira, Marco Olival, Ricardo Lapão, Tiago Santos
Agradecimentos MNAA: Ana Sousa, Anísio Franco, Irina Duarte, Marta Carvalho, Inês Silva, Patrícia Machado, Paulo Jorge Pires

Este trabalho resulta do desafio feito a 13 coreógrafos/intérpretes/performers – Ana Moreno, Allan Falieri, David Marques, Guilherme Leal, Joana Castro, Luiz Antunes, Marco da Silva Ferreira, Maurícia | Neves, São Castro, Nina Botkay, Tânia Carvalho, Thamiris Carvalho e Vasco Araújo e 1 compositor – Diogo Alvim, para individualmente reescreverem a morte do cisne, de acordo com as linguagens e códigos de trabalho individuais.
“Cisnografia: a reescrita do cisne”, consiste no desafio à composição e reescrita do 13.º movimento “Le Cygne da Suite Le Carnaval des Animaux” de Camille Saint-Säens. De cada solo resulta um filme com cerca de três minutos, perfazendo um total de treze filmes. Estabelece-se desta forma um pilar de inovação deste projeto, na exploração das identidades já consolidadas de cada criador agora desafiadas à interpretação de um dos solos e símbolo maior da Dança – O Cisne – associado à representação de morte e renascimento, final de ciclo, individualidade de movimento e intimamente ligado à questão de género.
Este trabalho recorre a objetos da história da Dança aos seus contextos e ideologias, e à sua relação com a música, procurando rever e operar sobre a forma como a coreografia e a dança estabelecem padrões ideológicos que fixam ou colocam em questão os regimes éticos e estéticos dominantes.
Assim sendo torna-se pertinente a parceria com o MNAA – Museu Nacional de Arte Antiga, permitindo a cada criador estabelecer uma relação direta ou indireta com as obras e/ou espaços museológicos, confrontando clássico e contemporâneo. Desta forma consolida-se o conceito de Cisnografia, enquanto projeto de reescrita, transportando-o para o âmbito e universo dos estudos comparatistas, a partir de um conhecimento da história da Dança e da reflexão sobre as artes, modalidade de relacionamento interartístico e interdisciplinar.
Deste modo, o projeto tem como missão combinar o conhecimento crítico das tradições proscénicas com a reflexão sobre questões contemporâneas, ao mesmo tempo que fomenta a intervenção informada nas práticas culturais configuradoras da sociedade.
É um projeto de cruzamento disciplinar que repensa e trabalha sobre suportes de criação e apresentação das artes performativas, composição coreográfica e cinema.

Luiz Antunes é bailarino, coreógrafo, pessoa da dança. Licenciado em Dança pela F.M.H., tem formação em Música. Cruza-se com Anna Mascolo que terá um papel decisivo no seu percurso. Foi estagiário do Ballet Gulbenkian na área artística e de produção e assistente de Olga Roriz. Como coreógrafo desenvolve o seu trabalho desde 2000. Como intérprete trabalhou com vários criadores nacionais e internacionais. Desenvolveu o ciclo conferências “Encontros para o Futuro” para os E.V.C.. Tem publicado trabalhos de investigação e análise de Dança.
Autor da série documental “Portugal que Dança”, documentário “Vera Mantero” para a RTP. Fez acessoria e as entrevistas para o documentário “Um Corpo que Dança – Ballet Gulbenkian 1965-2005” com realização de Marco Martins. Diretor artístico e pedagógico da Companhia Jovem de Ílhavo. Foi o curador convidado do Festival Cumplicidades ’23. É fundador da Heurtebise Associação Cultural e do projeto –mente.

André Mendes concluiu em 2012 o curso de Intérprete de Dança Contemporânea no Balleteatro Escola Profissional. Integrou em 2014 a companhia Ballet Contemporâneo do Norte. Como intérprete trabalhou com vários artistas: Victor Hugo Pontes, Né Barros, Joclécio Azevedo, Tânia Carvalho, Luís Guerra, Joana Castro, entre outros.
Enquanto criador desenvolveu os projetos: “Encounters” (cocriação com Ricardo Pereira; 2013); “Showroom” (2014); e o díptico mitológico sobre a Ilíada de Homero: “Trojan Horse” (2015) e “Hector” (2016).
Tem desenvolvidos projetos de pesquisa como “A Ausência de Presença ou a Presença de uma Ausência”, e “Cisnografia” – um projeto de e em contexto com Luiz Antunes. Artista associado da Heurtebise Associação Cultural, em Lisboa.

A Heurtebise é uma associação cultural sem fins lucrativos, sediada em Lisboa, fundada em 2015 sob a direção artística de Luiz Antunes. Posiciona-se na criação e produção de artes performativas, e tem como fim o suporte e apoio à criação, uma finalidade social de promoção, difusão e comunicação cultural de objetos artísticos.
Propõe de forma autónoma e sistematizada contribuir para supressão das carências nacionais no domínio da promoção da cultura através de projetos artísticos e criativos assim como apoio na área da comunicação cultural, sendo de salientar a série documental “Portugal que Dança” para a RTP2 com autoria de Luiz Antunes.
Ao longo dos anos, desenvolveu projetos com vários artistas e instituições, apresentados nacional e internacionalmente: Fundação Calouste Gulbenkian, Centro Cultural de Belém, Teatro Municipal do Porto, Teatro Maria Matos, São Luiz Teatro Municipal, Teatro Viriato, 23 Milhas projeto cultural do Município de Ílhavo.
A Heurtebise incorpora a plataforma -mente que se apresenta enquanto projeto multidisciplinar de programação de trabalhos criativos apresentados em espaços não convencionais, assumindo-se como um mostruário de pluralidade criativa repleto de objetos artísticos multifacetados.

Teaser: vimeo.com/647279970
Promocional: vimeo.com/647283573

Nota: A projeção do filme será seguida de conversa com os criadores Ana Moreno, Joana Castro, Mauricia Barreira Neves e Vasco Araújo.

Apoio: DGArtes – Ministério da Cultura


Concept and Direction: Luiz Antunes
Artistic Direction and Project Development: André Mendes, Luiz Antunes
Guest Artists: Ana Moreno, Allan Falieri, David Marques, Guilherme Leal, Joana Castro, Luiz Antunes, Marco da Silva Ferreira, Maurícia | Neves, São Castro, Nina Botkay, Tânia Carvalho, Thamiris Carvalho, Vasco Araújo
Music Composition: Diogo Alvim
Cinematography: Margarida Dias
Camera and Editing: Tomás Pereira
Camera Assistant: Laura Dias
Production: Heurtebise
Communication and Digital Programming: Marco Oliveira
Translation: Francisco da Silva Pereira
Technical Support and Implementation: Balaclava noir
Institutional Partnership: National Museum of Ancient Art
Partners: 23 Milhas, Fundão City Council, National Museum of Ancient Art (MNAA), Quinta da Cruz – Contemporary Art Centre, Rua das Gaivotas 6
Acknowledgements: Álvaro Campo, Eduardo Alves Marques, Luís Sá Nogueira, Marco Olival, Ricardo Lapão, Tiago Santos
MNAA Acknowledgements: Ana Sousa, Anísio Franco, Irina Duarte, Marta Carvalho, Inês Silva, Patrícia Machado, Paulo Jorge Pires

This work is the result of a challenge made to 13 choreographers/interpreters/performers – Ana Moreno, Allan Falieri, David Marques, Guilherme Leal, Joana Castro, Luiz Antunes, Marco da Silva Ferreira, Maurícia | Neves, São Castro, Nina Botkay, Tânia Carvalho, Thamiris Carvalho and Vasco Araújo and 1 composer – Diogo Alvim, to individually rewrite the death of the swan, according to their individual languages and codes of work.
“Cisnografia: a reescrita do cisne” (Cisnography: re-writing the swan) is a challenge to compose and rewrite the 13th movement “Le Cygne from the Suite Le Carnaval des Animaux” by Camille Saint-Säens. Each solo results in a film of around three minutes, making a total of thirteen films. This establishes a pillar of innovation in this project, in the exploration of the already consolidated identities of each creator now challenged to interpret one of the solos and greatest symbol of Dance – The Swan – associated with the representation of death and rebirth, end of cycle, individuality of movement and closely linked to the question of gender.
This work uses objects from the history of dance, their contexts and ideologies, and their relationship with music, seeking to review and operate on the way choreography and dance establish ideological standards that fix or question dominant ethical and aesthetic regimes.
The partnership with the MNAA – Museu Nacional de Arte Antiga (National Museum of Ancient Art) is therefore pertinent, allowing each creator to establish a direct or indirect relationship with the works and/or museum spaces, confronting classic and contemporary. In this way, the concept of Cisnografia is consolidated, as a rewriting project, transporting it into the sphere and universe of comparative studies, based on a knowledge of the history of dance and reflection on the arts, a modality of interartistic and interdisciplinary relationship.
In this way, the project’s mission is to combine critical knowledge of proscenium traditions with reflection on contemporary issues, while at the same time encouraging informed intervention in the cultural practices that shape society.
It is a cross-disciplinary project that rethinks and works on creative and presentational media in the performing arts, choreographic composition and cinema.

Luiz Antunes is a dancer, choreographer and dance person. He has a degree in Dance from the FMH – University of Lisbon and a background in Music. He met Anna Mascolo, who played a decisive role in his career. He was an artistic and production trainee at the Gulbenkian Ballet and assistant to Olga Roriz. He has been working as a choreographer since 2000. As a performer he has worked with various national and international creators. He developed the “Encounters for the Future” conference cycle for the E.V.C.. He has published research and analyses of dance.
Author of the documentary series “Portugal que Dança” and the documentary “Vera Mantero” for RTP, the National T. He advised and interviewed for the documentary “Um Corpo que Dança – Ballet Gulbenkian 1965-2005” directed by Marco Martins. Artistic and pedagogical director of Companhia Jovem de Ílhavo. He was the guest curator of the Cumplicidades Festival ’23. He is the founder of Heurtebise Associação Cultural and the -mente project.

André Mendes completed the Course in Contemporary Dance performance at Balleteatro Escola Profissional in 2012. In 2014 he joined Ballet Contemporâneo do Norte company. As a performer he has worked with various artists: Victor Hugo Pontes, Né Barros, Joclécio Azevedo, Tânia Carvalho, Luís Guerra, Joana Castro, among others.
As a creator, he has developed the following projects: “Encounters” (co-creation with Ricardo Pereira; 2013); “Showroom” (2014); and the mythological diptych about Homer’s Iliad: “Trojan Horse” (2015) and “Hector” (2016).
He has developed research projects such as “The Absence of Presence or the Presence of an Absence”, and “Cisnografia” – a project by and in context with Luiz Antunes. Associate artist of Heurtebise Associação Cultural, in Lisbon.

Heurtebise is a non-profit cultural association based in Lisbon, founded in 2015 under the artistic direction of Luiz Antunes. It positions itself in the creation and production of performing arts, and its purpose is to support creation, a social purpose of promotion, diffusion and cultural communication of artistic objects.
It proposes, in an autonomous and systematised way, to contribute to the elimination of national shortcomings in the field of cultural promotion through artistic and creative projects, as well as support in the area of cultural communication. Of particular note is the documentary series “Portugal que Dança” for RTP2, written by Luiz Antunes.
Over the years, it has developed projects with various artists and institutions, presented nationally and internationally: Fundação Calouste Gulbenkian, Centro Cultural de Belém, Teatro Municipal do Porto, Teatro Maria Matos, São Luiz Teatro Municipal, Teatro Viriato, 23 Milhas cultural project of the Municipality of Ílhavo.
Heurtebise incorporates the -mente platform, which presents itself as a multidisciplinary project for programming creative works presented in unconventional spaces, assuming itself as a showcase of creative plurality full of multifaceted artistic objects.

Teaser: vimeo.com/647279970
Promocional:
vimeo.com/647283573

Note: The screening of the film will be followed by a conversation with creators Ana Moreno, Joana Castro, Mauricia Barreira Neves and Vasco Araújo.

Support: DGArtes – Portuguese Ministry of Culture

Duração / Duration: 80′
Preço / Price: Entrada gratuita (sujeita à lotação da sala) / Free admission (subject to room capacity)
Classificação etária / Ages: Maiores de 6 / 6 and above

Informações / Information: +351 212 583 175 | quinzena@cdanca-almada.pt
Reservas / Reservations: +351 212 583 175 | exterior.producao@cdanca-almada.pt