MOSTRA DE VIDEODANÇA | VIDEO DANCE SHOWCASE

3 Out. / Oct. | 3ª-feira / Tuesday | 9H00 / 9:00AM

Local / Venue: Faculdade de Motricidade Humana

Duração total / Total duration: Aprox. 50’
Destinatários / Aimed to: alunos da Faculdade de Motricidade Humana / students of Faculdade de Motricidade Humana

Informações / Information: +351 212 583 175 | quinzena@cdanca-almada.pt

PURO TEATRO |ESPANHA|

©Jacobo Areal

Realização: Guadalupe Cano, Jacobo Areal
Coreografia: Guadalupe Cano, Juan Manzano, Pedro Dorta

A vida é como uma grande peça de teatro e cada um de nós está a representar o papel da sua vida. Mudar o guião ou a personagem exige uma transformação completa da nossa personalidade e das nossas relações com os outros.

Guadalupe Cano iniciou a formação em Dança Clássica no Conservatório Carmen Amaya, desenvolvendo ao mesmo tempo versatilidade em outras disciplinas como dança contemporânea, jazz, experimental e comercial. Recebeu bolsas da Complexions Co. de Nova York, TanzFabrik de Berlim e DV8 de Londres. Iniciou a carreira profissional em companhias como a Cia. Joaquin Cortes, Teatro de Dança Dani Pannullo, Cirque du Soleil, entre outras.
Guadalupe tem também uma especialização em Gestão Cultural, o que a levou a trabalhar também nos bastidores, criando para o Heart Ibiza e para vários espetáculos em Espanha, Turquia e Qatar.
Criou e dirigiu diferentes peças de dança e videodança apresentadas em diversas competições nacionais e internacionais (IMARP-Brasil, Encontro Internacional de Vídeo Dança & Performance-Espanha) e fez curadoria e direção de videoprojeções imersivas para ZUMA Ibiza e Míconos.

Duração: 2’11”

guadalupecano.portfolio.site
www.instagram.com/guadalupecano/


LISTEN TO NATURE |ITÁLIA|

Realização e Coreografia: Francesco Misceo
Interpretação/Efeitos Especiais/Videografia: Francesco Misceo
Música: Oceanvs Orientalis, Sylvia Rebecca – Adonis

“Listen to Nature” é um projeto para reconectar as pessoas com a natureza num tempo em que a biodiversidade do nosso planeta enfrenta enormes ameaças. O artista, com este trabalho, pretende inspirar para uma apreciação mais profunda da natureza, tanto para o bem do planeta como para o bem-estar individual. E para fazer isso, Francesco aprimora esta mensagem usando novas técnicas digitais emergentes, como arte generativa e codificação criativa. Uma verdadeira fusão de corpo e natureza.

Francesco Misceo é um bailarino contemporâneo experimental e artista de novos média, nascido em Modena, Itália, em 1997. Atua no campo das artes digitais e artes cénicas, criando várias formas de arte, desde performances de palco até exposições que combinam mundos reais e virtuais. Coloca o corpo humano no centro dos desafios tecnológicos e artísticos, adaptando as ferramentas tecnológicas atuais para criar uma poesia intemporal através de uma linguagem visual baseada no brincar e no prazer, que alimenta a imaginação. O seu trabalho é reconhecido pela metodologia artística altamente holística com forte background digital, que considera não apenas elementos físicos como a dança, mas também componentes óticos, acústicos, sensoriais e, principalmente, espaço-temporais, como parte da coreografia. Com base no seu profundo interesse em coreografar o tempo e o espaço, pretende divulgar o seu talento não só como coreógrafo e bailarino, mas também como compositor, designer de luzes, cenógrafo e artista visual.

www.francescomisceo.com
www.instagram.com/miscsoul/
www.facebook.com/miscsoull/

Duração: 4’28”


BITE-SIZED |ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA / SINGAPURA|


Realização e Coreografia: Lauren Blair Smith
Performance: Lauren Blair Smith Dance Company

Um estado de espírito instável e histérico. As notícias, representadas pela estática e pelas vozes abafadas, consomem completamente todos os pensamentos noturnos. Este pequeno excerto passa-se à noite, quando o mundo está calmo, mas as emoções/pensamentos estão à solta. O motivo principal é um “polegar para cima” satírico, que simboliza o mal-estar por nos dizerem para nos mantermos positivos. Esta personagem está constantemente à procura de consolo em objectos inanimados; remexe em armários, desliza sobre bancadas e esparrama-se em sofás.

Lauren Blair Smith é coreógrafa, bailarina, atriz e mentora, atualmente a participar na primeira digressão nacional da Broadway de “Fiddler on the Roof” (2021-2022), de Bartlett Sher, em mais de 250 espetáculos em cerca de 45 cidades dos Estados Unidos. Lauren cresceu em Singapura e frequentou a Singapore American School (SAS). Formou-se em 2020 na Escola de Artes da Universidade da Carolina do Norte (UNCSA) com um BFA em Dança Contemporânea e estudou no Conservatório de Dança de São Francisco, no Conservatório de verão de Yale para Atores, no Conservatório de Boston (Teatro Musical), na Limón Dance Company, no Boston Dance Theater, na Atlantic Acting School’s TV/Film Master Class (Maggie Kiley) e na Joffrey Ballet School em Florença, Itália. Também treinou voz com Jeremy Koh, Kristin Schwecke (clássica) e Robin Christian-McNair (IPA).
Em Singapura criou a Lauren Blair Smith Dance Company. Para além de desenvolver o Programa de Imersão em Dança Pré-Profissional da Companhia, para artistas aspirantes, coreografou “Recollection”.
Lauren Lauren é professora certificada pelo American Ballet Theatre e artista convidada frequente do SAS e de vários estúdios em Singapura e nas Filipinas.

www.laurenblairsmith.com/aboutlauren

Duração: 4’25”


VARIACIONES SOBRE COLOR  |ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA|


Realização: Gian Torrano Jacobs, Charly Santagado, Brian Curry / Haven & Hazard
Coreografia: Charly Santagado

“Variaciones sobre color” (Variações sobre cor) joga com a luz e convida o(s) performer(s) a interpretar a cor em som e/ou movimento com a orientação de algumas sugestões e dentro de certos parâmetros. A peça desafia os artistas a recuperarem a sua autonomia enquanto intérpretes e contadores de histórias, exigindo a sua participação no processo de composição.

Gian Torrano Jacobs é harpista-compositor eletrónico com formação clássica, apaixonado por dissolver dicotomias, desafiar normas e cultivar comunidades.

Brian Curry, da Haven & Hazard, é especialista em documentação de projetos imersivos de espectro total, oferecendo serviços de fotografia/videografia, design gráfico, música original isenta de direitos, edição de vídeo e composição.

Charly Santagado é uma bailarina, coreógrafa, realizadora, escritora e curadora dedicada a estabelecer ligações interdisciplinares entre diversos meios e práticas artísticas. Formou-se com distinção na Universidade Rutgers em 2017 e fundou uma companhia de dança contemporânea, mignolo dance, com a sua irmã, Eriel Santagado. O seu trabalho tem sido mostrado extensivamente em toda a área dos três estados, bem como em Boston, Atlanta, Israel, Itália e em muitos festivais internacionais de cinema.

Duração: 7’47”


SEPARAZIONE NATURALE |ITÁLIA |

@Riccardo Bernardi

Conceito, coreografia, performance: MonsterA – Veronica Lillo, Veronica Parlagreco, Silvia Remigio
Direção de Fotografia, Câmara, Edição: Riccardo Bernardi
Música: Tim Leimbach
Figurino: Barbara Oliveira
Local: Wohnzimmer Bar, Berlin

Um sofá. Três mulheres. Três histórias diferentes, três mundos individuais. Três corpos que se transformam completamente ao entrarem em contacto com o sofá, três mentes que se separam natural e inevitavelmente dos seus corpos para aterrarem num mundo extravagante onde o sofá está a meio caminho entre o sonho e a realidade.

Riccardo Bernardi, ou Aconite [ @aconitevj ], é artista plástico, de audio-visual e cineasta sediado em Berlim. Licenciou-se em “Cenografia para Teatro e Cinema” na Academia di Belle Arti de Milão em 2006. Seguidamente, trabalhou como cenógrafo e designer de expositores em Milão. A partir de 2009, iniciou uma carreira na indústria da moda como fotógrafo, fotografando trabalhos editoriais para revistas independentes, bem como campanhas para marcas de roupa. Mudou-se para Berlim em 2013, onde se concentrou mais na realização de filmes em diferentes áreas: música, dança, moda, publicidade e reportagem de eventos.
Faz parte do coletivo TETRA (performances audiovisuais) e ATMOS (live techno-visual act).
Sob o nome artístico de Aconite, faz sets visuais para locais e eventos e é artista residente do ART BEI TON, um projeto artístico que se centra na fusão da música eletrónica com das artes visuais.

Veronica Parlagreco é uma bailarina italiana que vive em Berlim (DE) e trabalha por toda a Europa. Em 2022, é co-fundadora do coletivo monsterA, um coletivo artístico que trabalha com dança, artes visuais e cinema. É bailarina da companhia Eigengrau, dirigida por Kira Metzler e Riccardo Bernardi, desde outubro de 2022. Verónica coreografou o seu solo “The importance of being Myself” com música do compositor Samuel Poma, selecionado para o Gdański Festiwal Tańca, Polónia, e para o 30.º aniversário da Quinzena de Dança de Almada – Festival Internacional de Dança, Almada, Portugal. Em 2020, em colaboração com o compositor musical Samuel Poma e a bailarina Silvia Remígio, coreografou e dançou em “Has someone Seen Tyler Durden?” um duo contemporâneo selecionado para TanzNetz Dresden #studioround2. Trabalhou com a coreógrafa Joy Alpuerto Ritter, da companhia de dança Akram Kam, na produção cinematográfica “Silence of Mercy” e com a coreógrafa Yasmin Schönmann na criação de “POWER – movement research” e na remontagem de “Worship” e “Sisters”.

Silvia Remigio, nascida em 1991, iniciou a sua carreira em danças de salão e competiu a nível nacional e internacional durante mais de 10 anos. Ganhou uma bolsa de estudos na escola “Balletto di Toscana”, onde estudou dança contemporânea, ballet e hip hop. Aí, trabalhou com a companhia de dança juvenil “Antitesi”. Ao mesmo tempo, licenciou-se em mediação linguística e comunicação intercultural na Universidade D’Annunzio em Pescara, Itália. Desde 2017, tem trabalhado com o coreógrafo Nicola Galli nas produções “De Rerum Natura”, “Il Mondo altrove” e “Genoma”. Em Berlim, trabalhou para a série televisiva “Babylon Berlin” e para os filmes “TAR” e “Butterfly” (prequela de The Hunger Games) com os coreógrafos Julia Fidel, Chris Jaeger e Enrico Paglialunga. Juntamente com Verónica Parlagreco, dançou e coreografou “Has Someone Seen Tyler Durden” e “Grenzen”. Está a dançar na produção “Credo” de Chantal Kohlmeyer e é co-fundadora, juntamente com Veronica Parlagreco e Veronica Lillo, do monsterA Collective, com sede em Berlim e que produz filmes e espectáculos de dança.

Veronica Lillo (1996) entra para a dança aos 4 anos. Aos 14 anos foi admitida com uma bolsa de estudos na Scuola Del Balletto di Toscana (2010-2016), onde trabalhou com os Antitesi dirigidos por Arianna Benedetti e Cristina Bozzolini (2014-2015). Em 2017 muda-se para a Alemanha onde trabalha para a Ephemera Dance Company (2017) e para “Bodies in Urban Spaces” de Willi Dorner (2018), “Welcome to Virtual Women” de Roni Rotem (2021-2022), “Eines Nachts” de Anja Kozik (2022). Em Groningen (NL) para “BEFORE/AFTER” com Club Guy & Roni (2020). Em 2020-2021 cria o seu solo “While I (st)roll alone”, apresentado no Gdanski Festiwal Tanca’21 e no Tanztheater FestivalErfurt contact.energy’22. Em 29 de maio de 2022, o PAF (Performing Art Festival) de Berlim convida-a a apresentar a sua curta performance “Medi”.

Duração: 4’51”


LA NATURALE BELLEZZA DEL CREATO |ITÁLIA|


Realizador: Michele Bernardi
Coreografia: Roberto Zappalà
Produção: Compagnia Zappalà Danza

“La Naturale Belleza del Creato” (A beleza natural da criação) é uma curta-metragem de animação que nasceu da necessidade de Roberto Zappalà de lidar com uma linguagem nova para ele, a de animação. Assim, pediu a Michele Bernardi para colaborar na realização de um filme, que pudesse refletir a atmosfera, a poética e as sugestões que o coreógrafo produziu na cena da criação de Rifare Bach. O filme é uma invocação desesperada ao amor total e natural; levado pelo farfalhar do vento, atravessa a dinâmica animal dos bailarinos e dos sons. Uma animação criada com a técnica de rotoscopia na interpretação livre de lugares imaginários e visões oníricas.

Michele Bernardi (Finale Emilia, 1958) é um animador profissional. Nos anos 80, trabalhou com o estúdio Bignardi, em Modena, na série televisiva “Pimpa”, criada por Altan, e em vários episódios de “La Linea”, de Cavandoli. Criou filmes de animação para o programa de televisão italiano “Pillole di Quark”, curtas-metragens de animação para televisão para Pupi Avati e Daniele Lucchetti e trailers de filmes para Igort. Desde 2000, criou com o realizador Davide Toffolo vários videoclipes animados para Tre allegri Ragazzi Morti, Punkreas, 24 Grana, Prozac+ e Ottohom. Realiza também os videografismos para Telecom, Zurich, Maggioli, Lloyd Adriatico, Spell, Manutencoop.

Roberto Zappalà é o diretor artístico e coreógrafo principal da Compagnia Zappalà Danza, que fundou em 1990 na Catânia e que é atualmente uma das companhias de dança mais importantes de Itália. Realizou mais de 80 criações para a sua própria companhia. As suas criações “A.semu tutti devoti tutti?” (2009) e “La Nona” (2015) foram galardoadas com o Prémio Danza&Danza.
Trabalhou com muitos directores de ópera e com artistas da cena internacional, incluindo Giovanni Sollima, Paolo Fresu, Fabio Vacchi, Puccio Castrogiovanni, Vincenzo Pirrotta, Luca Ballerini, Alfio Antico, Gianluigi Trovesi, Nello Toscano e outros. Juntamente com Christian Graupner (Humatic, Berlim) realizou a instalação interactiva “MindBox”, que venceu o segundo prémio no Guthman Musical Instrument Competition (Atlanta/EUA 2011). Em novembro de 2013, Roberto Zappalà recebeu o Prémio da Associação Italiana de Críticos de Teatro e, em 2019, o Prémio Danzuso.

www.scenariopubblico.com/en/

Duração: 3’43”


A MYRIAD MIND |ALEMANHA|

@I AM JOHANNES

Realização: I AM JOHANNES
Coreografia: Marie Zechiel
Conceito e Direção Criativa: Marie Zechiel
Performance: Mihael Belilov, Maximilian Gärtner, Jaewon Jung, Siri Elmqvist, Susanne Eder
Agencia: M. Belilov – Esselle Agency
Produção: Dina Randriaminahy
Assistente de Câmara e Foco: Christoph Hövel
Composição Musica: Bill Youngman
Edição: Metawaste
Correção de Cor: Manuel Schamberger
Fotografia: I AM JOHANNES
Styling: Sandra Hemmink
Maquilagem: Aurelia Braga de Matos
Construção do Set: Lothar Heinert, Henning Deertz
Pintura: Fabrice Scholz
Apoio: Greta Isabella Conte, Fabiana Erhard, Lena Lenosaurus Krause

Um filme de dança sobre a nossa mente e as suas plurais personas que nos leva a uma viagem pelo nosso subconsciente. Esta emocionante composição retrata a dinâmica das nossas discussões internas e eternas. É uma peça intrigante e imaginativa que visualiza cinco bailarinos fechados num espaço que retrata o nosso eu mais íntimo. Eles anseiam pelo equilíbrio em cada ciclo recorrente que explora crenças fundamentais.
“A Myriad Mind” é um filme de dança captado num único take contínuo, que exigiu um espaço especial sem portas, concebido e construído especificamente para concretizar o conceito original. Os cinco bailarinos, a equipa de filmagem e a equipa de iluminação estiveram constantemente fechados no interior, exigindo uma coreografia secundária que assegurasse tempos perfeitos para esconder ou revelar, para tornar a ilusão realidade.

I AM JOHANNES é um diretor de fotografia e realizador que vive em Berlim. Há cerca de uma década, começou a trabalhar como operador de câmara e assistente de câmara em produções cinematográficas. Continuou a moldar o seu estilo inventivo e intuitivo, sempre com um toque de nervosismo e um forte ritmo nos seus projetos cinematográficos. Uma vez que as suas competências se baseiam na fotografia, as suas visões no cinema são múltiplas e pormenorizadas. Muitas marcas e clientes apreciam a sua agilidade e flexibilidade em todos os aspectos das suas colaborações, bem como a sua forte fiabilidade e trabalho independente. O pseudónimo I AM JOHANNES baseia-se na convicção de que apenas as realizações pessoais na vida, e não a herança do apelido, são convincentes. Atualmente, trabalha sobretudo como realizador, excêntrico mas sofisticado, para produções em Berlim e projectos internacionais.

Marie Zechiel é uma narradora física, cuja principal forma de expressão é o movimento, que se traduz perfeitamente em trabalho de palco, filme, fotografia e performance. É uma bailarina contemporânea profissional que já atuou em inúmeros palcos na Europa e no estrangeiro.
A sua arte coreográfica é formulada através de movimentos autênticos, do desenvolvimento de personagens e da interação entre corpos e formações.
O seu trabalho abrange desde produções cinematográficas e site-specific para artistas, música, marcas e colaborações com artistas de muitas áreas criativas diferentes até ao trabalho como realizadora em vídeos criativos.

mariezechiel.com/
www.instagram.com/mariezechiel/

Duração: 2’20”


FIO CONDUTOR |PORTUGAL / BRASIL|

@Tales Frey

Realização e Coreografia: Tales Frey
Câmara: Hilda de Paulo
Performer convidada: Tânia Dinis

Nesta criação, vemos reflexões já evocadas em desenhos processuais, em objetos escultóricos e em trabalhos performáticos realizados anteriormente por Tales Frey, havendo um fio condutor ininterrupto que inclui várias construções visuais que apresentam corpos híbridos numa perspectiva queer, possibilitando uma expressão que apresenta simultaneamente dança, escultura e vestuário.
“Fio Condutor” traz qualidades díspares resolvidas de modo contíguo: distanciamento e aproximação, tempo efémero e tempo duradouro, liberdade e aprisionamento, movimento e estaticidade.

Tales Frey (Catanduva-SP, Brasil, 1982) é artista transdisciplinar, encenador, curador e pesquisador. As suas criações estão amparadas tanto pelas Artes Cénicas como Visuais. Tales é representado pela Galeria Verve (São Paulo) e Shame Gallery (Bruxelas), é pós-doutorando pelo Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho (CEHUM), onde é Professor e Investigador Auxiliar. Tem doutoramento em Estudos Teatrais e Performativos pela Universidade de Coimbra, Mestrado em Teoria e Crítica da Arte e especialização em Práticas Artísticas Contemporâneas pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e graduação em Direção Teatral pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Tem apresentado criações autorais em diversos contextos e em numerosos países dos vários continentes. Alguns de seus trabalhos integram permanentemente acervos públicos e privados.
Recebeu Prémio Aquisição na XIX Bienal Internacional de Arte de Cerveira (Vila Nova de Cerveira, Portugal), Menção Honrosa no 17º Salão Nacional de Arte Contemporânea de Guarulhos (Brasil), Menção Honrosa na II Bienal Internacional de Arte Gaia (Vila Nova de Gaia, Portugal), Artista Revelação no 18º Salão de Artes Plásticas de Catanduva (Brasil), e Melhor Figurinista no Aldeia FIT 2006 (São José do Rio de Preto-SP, Brasil).

ciaexcessos.com.br/

Duração: 4’48”


AS CORES DA ÁGUA |PORTUGAL / ESPANHA|

@Hugo David

Realização, Câmara e Edição: Hugo David
Coreografia: Jon López e Martxel Rodriguez, em colaboração com os intérpretes
Interpretação: Bruno Duarte, Lúcia Salgueiro, Luís Malaquias, Mariana Romão, Raquel Tavares e Vítor Afonso
Música: Bruno Duarte e Hugo David
Figurinos: Led Silhouette
Chefe de Produção: Luís Malaquias
Assistente de Produção: José Pacheco
Produção: Companhia de Dança de Almada

Agradecimento: Ana Vasconcelos

“As Cores da Água” é uma criação em formato videodança, que tem como base a peça “RGB”, com conceito de Jon López e Martxel Rodriguez, para a Companhia de Dança de Almada. A peça transporta os corpos dos intérpretes para fora do palco fazendo face aos elementos.
“RGB” é rica de cor, luz e contrastes cromáticos, que são representados através das paisagens e elementos que rodeiam estes corpos numa linguagem fotográfica. Ao longo do desenvolvimento do projeto a água ganhou progressivamente protagonismo e presença, de forma que se transforma também num corpo intérprete de movimento, cor, forma e luz.

Hugo David (Lisboa, 1995) cresceu num ambiente em que a fotografia abundava. Filho de fotógrafos, decidiu também estudar e investir no fotográfico. Estudou na Escola de Dança do Conservatório Nacional, 2005/2009, na Escola Secundária Artística António Arroio, Especialização em Fotografia, 2010/2013 e no IADE Creative University – Escola Superior de Design, onde completou uma Licenciatura em Fotografia e Cultura Visual, 2013/2016, com média final de 17 valores. Paralelo aos estudos e vida profissional, a paixão pelo skate está sempre presente. Trabalha com fotografia, vídeo e som. Profissionalmente colabora com: Companhia Nacional de Bailado, Trienal de Arquitectura de Lisboa, Companhia de Dança de Almada, Epal – Empresa Portuguesa Das Águas Livres, Imago Lisboa, 7 Maravilhas de Portugal, Sapo 24, Teatro Municipal Joaquim Benite, Lux Frágil, entre outros.

www.cdanca-almada.pt
www.instagram.com/companhiadedancadealmada/
www.facebook.com/companhiadedancadealmada
www.instagram.com/capitaogoma/

Duração: 7′

A Companhia de Dança de Almada é uma estrutura financiada por: Governo de Portugal, Direção-Geral das Artes e Câmara Municipal de Almada


PURO TEATRO |SPAIN|

Production: Guadalupe Cano, Jacobo Areal
Choreography: Guadalupe Cano, Juan Manzano, Pedro Dorta

Life is like a great play and each of us is playing the role of his life. Changing the script or the character requires a complete transformation of our personality and our relationship with others.

Guadalupe Cano began training in Classical Dance at the Carmen Amaya Conservatory, developing at the same time versatility in other disciplines such as contemporary, jazz, experimental and commercial dance. She received grants from Complexions Co. of New York, TanzFabrik of Berlin and DV8 of London. She started her professional career in companies such as Cia. Joaquin Cortes, Dani Pannullo Dance Theater, Cirque de Soleil, among others.
She also has specialization in Cultural Management, which led to also working from behind the scenes, creating for Heart Ibiza and for various shows between Spain, Turkey and Qatar.
Motivated by creation, aesthetics and art, she created and directed different dance and video dance pieces presented in various national and international competitions (IMARP-Brazil, International Meeting on Video Dance & Performance-Spain) and curating and directing immersive video-projections for ZUMA Ibiza and Mykonos.

guadalupecano.portfolio.site
www.instagram.com/guadalupecano/

Duration: 2’11’’


LISTEN TO NATURE |ITALY|

Direction and Choreography: Francesco Misceo
Performance/Vfx/Videomaker: Francesco Misceo
Music: Oceanvs Orientalis, Sylvia Rebecca – Adonis

”Listen to Nature” is a project to reconnect people with nature at a time when our planet’s biodiversity is facing enormous threats. The artist, with this work, wants to inspire people to a deeper appreciation of nature, both for the good of the planet and for individual well-being. And to do this, Francesco wanted to enhance this message by using new emerging digital techniques such as generative art and creative coding. A true fusion of body and nature.

Francesco Misceo is an experimental contemporary dancer and new media artist born in Modena, Italy in 1997. He acts in the field of the digital arts and performing arts by creating many forms of art, from stage performances to exhibitions combining real and virtual worlds. He places the human body at the heart of technological and artistic challenges and adapts today’s technological tools to create timeless poetry through a visual language based on playing and enjoyment, which breeds imagination. His work is acknowledged for the highly holistic artistic methodology with strong digital background, which considers not only physical elements as dance, but also optical, acoustic, sensorial and, above all, spatiotemporal components as part of the choreography. Based on his profound interest in choreographing time and space, he wants to spread his talent not only as a choreographer and dancer, but also as a composer, light designer, scenographer and visual artist.

www.francescomisceo.com
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Duration: 4’28’’


BITE-SIZED |UNITED STATES OF AMERICA/SINGAPORE|

Direction and Choreography: Lauren Blair Smith
Performance: Lauren Blair Smith Dance Company

An unstable, hysterical state-of-being. The news, represented by the static and muffled voices, completely consumed all late night thoughts. This short snippet takes place at night, when the world is quiet yet emotions/thoughts are running rampage. The main motif is a satirical “thumbs up”, symbolizing the sickness of being told to stay positive. This performative character is constantly searching for consolation from inanimate objects; rummaging through cabinets, sliding over countertops, and sprawling on sofas.

Lauren Blair Smith is a choreographer, dancer, actor, and mentor and is performing in the first Broadway National Tour of Tony Award-winning Bartlett Sher’s Fiddler on the Roof (2021-2022) in over 250 performances in more than 45 cities across the United States.
Lauren grew up in Singapore and attended the Singapore American School. She graduated in 2020 from the University of North Carolina School of the Arts (UNCSA) with a BFA in Contemporary Dance and is currently a William R. Kenan Fellow candidate at Lincoln Center Education in New York City. She trained at the San Francisco Conservatory of Dance, Yale Summer Conservatory for Actors, Boston Conservatory (Musical Theater), Limón Dance Company, Boston Dance Theater, Atlantic Acting School’s TV/Film Master Class (Maggie Kiley), and Joffrey Ballet School in Florence, Italy. She also trained her voice with Jeremy Koh, Kristin Schwecke (classical), and Robin Christian-McNair (IPA).
After graduation, Lauren established the Lauren Blair Smith Dance Company in Singapore. In addition to developing the Company’s Pre-Professional Dance Immersion Program and the Singapore Dance Intensive for aspiring artists, she choreographed/presented “Recollection”, the Company’s inaugural, in-person performance featuring artists from Juilliard, Taipei National University of the Arts, New Zealand School of Dance, and Nanyang Academy of Fine Arts.
Lauren is an American Ballet Theatre Certified Teacher and a frequent Guest Artist for SAS, and several studios in Singapore and the Philippines.

www.laurenblairsmith.com/aboutlauren

Duration: 4’25’’


VARIACIONES SOBRE COLOR |UNITED STATES OF AMERICA|

Direction: Gian Torrano Jacobs, Charly Santagado, Brian Curry / Haven & Hazard
Choreography: Charly Santagado

“Variaciones sobre color” (Variations on Color) plays with light and invites the performer(s) to interpret color into sound and/or movement with the guidance of a few suggestions and within certain parameters. The piece challenges the performing artists to reclaim their autonomy as interpreters and storytellers by requiring their participation in the process of composition.

Gian Torrano Jacobs, he/they, is a classically trained electronic harpist-composer with a passion for dissolving dichotomies, challenging norms, and cultivating communities.

Brian Curry of Haven & Hazard specializes in full-spectrum immersive project documentation, offering photography/videography, graphic design, royalty-free original music, video editing, and compositing services.

Charly Santagado is a dancer, choreographer, director, writer, and curator dedicated to forging interdisciplinary connections across diverse artistic mediums and practices.She graduated with highest honors from Rutgers University in 2017 and founded a contemporary dance company, mignolo dance, with her sister, Eriel Santagado. Her work has been shown extensively throughout the tristate area as well as in Boston, Atlanta, Israel, Italy, and at many international film festivals.

Duration: 7’47’’


SEPARAZIONE NATURALE |ITALY|

Concept, choreography, performance: MonsterA – Veronica Lillo, Veronica Parlagreco, Silvia Remigio
DoP, camera, edit: Riccardo Bernardi
Music: Tim Leimbach
Costume design: Barbara Oliveira
Location: Wohnzimmer Bar, Berlin

A couch. Three women. Three different stories, three individual worlds. Three bodies undergoing a complete transformation when in contact with the couch, three minds naturally and inevitably coming apart from their bodies to land in an extravagant world where the couch is halfway between dream and reality.

Riccardo Bernardi, aka Aconite [ @aconitevj ], is a Berlin based visual artist/VJ and filmmaker. He graduated in ‘Scenography for Theatre and Cinema’ at the Academia di Belle Arti in Milan in 2006. He consequently worked as a set designer and booth designer in Milan. During these experiences he improved and refined his knowledge in light design as well as in the use of innovative and unusual material like holographic screens and uv printed pvc.
From 2009 he started a career in the fashion industry as a photographer, shooting editorials for independent magazines as well as campaigns for clothing and underwear brands. He eventually moved to Berlin in 2013 where he focused more on filmmaking in different fields: music, dance, fashion, advertising and event reportage.
He is part of the collective TETRA (audio-visual performances) and ATMOS (live techno-visual act). Under the stage name Aconite he is making live visual set for venues and events and he is a resident artist of ART BEI TON, an artistic project focusing on merging electronic music and visual art.

Veronica Parlagreco is an Italian dancer living in Berlin (DE) and working around Europe. Since 2022 she is co-founder of monsterA collective, an art collective working with dance, visual art and film. She is a dancer at Eigengrau Company, directed by Kira Metzler and Riccardo Bernardi since October 2022. Veronica choreographed her solo “The importance of being Myself” with music of composer Samuel Poma. The solo was selected for the Gdański Festiwal Tańca, Poland and for the 30th anniversary of Quinzena de Dança de Almada -International Dance Festival, Almada, Portugal. In 2020 in collaboration with music composer Samuel Poma and dancer Silvia Remgio she choreographed and danced in “Has someone Seen Tyler Durden?” a contemporary duo selected for TanzNetz Dresden #studioround2. She has worked with Choreographer Joy Alpuerto Ritter from Akram Kam dance company in movie production “Silence of Mercy” and with choreographer Yasmin Schönmann for the creation of “POWER – movement research” and restage of “Worship” and “Sisters”.

Silvia Remigio, born in 1991, started her dance career with ballroom dance and competed nationally and internationally for over 10 years. She won a scholarship with “Balletto di Toscana” school where she studied contemporary dance, ballet and hip hop. There, she worked with the youth dance company “Antitesi”. At the same time she graduated in linguistic mediation and intercultural communication at the D’Annunzio university in Pescara, Italy. Since 2017 she’s been working with choreographer Nicola Galli in the productions “De Rerum Natura”, “Il Mondo altrove” and “Genoma”. In Berlin, she worked for the tv series “Babylon Berlin” and movies “TAR” and “Butterfly” (prequel of The hunger games) with choreographers Julia Fidel, Chris Jaeger and Enrico Paglialunga. Together with Veronica Parlagreco she danced and choreographed “Has Someone Seen Tyler Durden” and “Grenzen”. She’s dancing in the production “Credo” by Chantal Kohlmeyer and she’s the co-founder alongside Veronica Parlagreco and Veronica Lillo of monsterA Collective, based in Berlin and producing dance movies and performances.

Veronica Lillo (1996) approaches dance at 4. At 14 she was admitted with a scholarship to Scuola Del Balletto di Toscana (2010-2016), where she worked with the Antitesi directed by AriannaBenedetti and Cristina Bozzolini (2014-2015). In 2017 she moves to Germany where she works for Ephemera Dance Company (2017) and for “Bodies in Urban Spaces” by Willi Dorner (2018), “Welcome to Virtual Women” by Roni Rotem (2021-2022), “Eines Nachts” by Anja Kozik (2022). In Groningen (NL) for “BEFORE/AFTER” with Club Guy & Roni (2020). In 2020-2021 she creates her solo “While I (st)roll alone”, performed at Gdanski Festiwal Tanca’21 and at Tanztheater FestivalErfurt contact.energy’22. On 29th May 2022, PAF (Performing Art Festival) Berlin invites her to perform her short performance “Medi”.

Duration: 4’51’’


LA NATURALE BELLEZZA DEL CREATO |ITALY|

Direction: Michele Bernardi
Choreography: Roberto Zappalà
Production: Compagnia Zappalà Danza

“La Naturale Belleza del Creato” (The natural beauty of creation) is a short animated film born from Roberto Zappalà’s need to deal with a new language for him, that of animation. So he asked Michele Bernardi to collaborate in the making of a film, which could reflect the atmosphere, the poetics and the suggestions that the choreographer produced on the scene of the creation Rifare Bach.
The film is a desperate invocation to total and natural love; carried by the rustle of the wind it crosses the animal dynamics of the dancers and sounds. An animation created with the rotoscope technique in the free interpretation of imaginary places and dreamlike visions.

Michele Bernardi (Finale Emilia, 1958) is a professional animator. During the 80’s he worked with Bignardi Studio in Modena on the TV series “Pimpa”, created by Altan, and on several episodes of “La Linea by Cavandoli”. He created animated films for the Italian television show “Pillole di Quark”, short animated television films for Pupi Avati and Daniele Lucchetti and film trailers for Igort. Since 2000, he has created with director Davide Toffolo several animated music videos for Tre allegri Ragazzi Morti, Punkreas, 24 Grana, Prozac+ and Ottohom. He also makes the video graphics for Telecom, Zurich, Maggioli, Lloyd Adriatico, Spell, Manutencoop.

Roberto Zappalà is the artistic director and principal choreographer of the Compagnia Zappalà Danza, which he founded in 1990 in Catania and today one of the most important dance companies in Italy.
He made over 80 creations for his own company, mainly full-evening. His creations ‘A.semu tutti devoti tutti?’ (2009) and ‘La Nona’ (2015) have been awarded with the Danza&Danza Prize.
He has worked with many opera directors and with artists on the international scene including Giovanni Sollima, Paolo Fresu, Fabio Vacchi, Puccio Castrogiovanni, Vincenzo Pirrotta, Luca Ballerini, Alfio Antico, Gianluigi Trovesi, Nello Toscano and others.
Together with Christian Graupner (Humatic, Berlin) he created the interactive installation “MindBox”, second Prize at the Guthman Musical Instrument Competition(Atlanta/USA 2011).In November 2013, Roberto Zappalà received the Italian Association of Theatre Critics Award and in 2019 the Danzuso Prize.

www.scenariopubblico.com/en/

Duration: 3’43’’


A MYRIAD MIND |GERMANY|

Director: I AM JOHANNES
Choreography: Marie Zechiel
Concept & creative direction: Marie Zechiel
Performance: Mihael Belilov, Maximilian Gärtner, Jaewon Jung, Siri Elmqvist,
Susanne Eder
Agency: M. Belilov is Esselle Agency
Producer: Dina Randriaminahy
AC & focus pulling: Christoph Hövel
Music composition: Bill Youngman
Editing: Metawaste
Colorgrading: Manuel Schamberger
Still Photography: I AM JOHANNES
Styling: Sandra Hemmink
Make-up: Aurelia Braga de Matos
Set Building: Lothar Heinert, Henning Deertz
Painting: Fabrice Scholz
Bestgirls: Greta Isabella Conte, Fabiana Erhard, Lena Lenosaurus Krause

A dance film about our minds and its pluralistic personas that takes us on a journey through our subconsciousness. This gripping one-shot-composition is portraying the momentum of our internal and eternal discussions. It ́s about the challenges our minds encounter while negotiating our diverse beliefs.
It is an intriguing and imaginative piece visualizing five dancers locked in a space that depicts our innermost self. They are longing for balance in every reoccurring loop exploring our fundamental beliefs.
„A Myriad Mind“ is a dance film captured in one continuous shot, which required a special room without entrance designed to realize the original concept. The five dancers plus camera and lighting crew were constantly locked inside demanding a secondary choreography ensuring perfect timings to hide or reveal, to make the illusion become reality.

I AM JOHANNES is a cinematographer and director based in Berlin. About a decade ago, he started working as a camera operator and dop on film productions. He continued shaping his inventive and intuitive style while always featuring a tickling edginess and a strong rhythm driven flow in his motion picture projects. Because his skills are based on photography, his visions in film are manyfold and detailed. Many brands and clients appreciate his agility and flexibility in every aspect of their collaborations as well as his strong reliability and independent work. The pseudonym I AM JOHANNES is based on the belief that only personal achievements in your life rather than your last name’s heritage carry conviction. He now works mostly as an eccentric but sophisticated director for productions in Berlin as well as international projects.‎

Marie Zechiel is a physical narrator, whose main form of expression is movement, that is seamlessly translated into stage, film, photo and performance work. She is a studied professional contemporary dancer and has performed on numerous stages across Europe and abroad.
Her choreographic craft is formulated through authentic movement, character development and the interplay of curated bodies and formations.
Her work spans from film and site-specific productions for artists, music, brands and collaborations with performers from many different creative fields to working as a director on creative videos.

mariezechiel.com/
www.instagram.com/mariezechiel/

Duration: 2’20’’


FIO CONDUTOR |PORTUGAL/BRAZIL|

Direction and Choreography: Tales Frey
Camera: Hilda de Paulo
Invited Performer: Tânia Dinis

In this creation, we see reflections already evoked in procedural drawings, sculptural objects and performance works previously realized by Tales Frey, with an uninterrupted thread that includes several visual constructions that present hybrid bodies in a queer perspective, enabling an expression that presents dance, sculpture and clothing at once.
“Conductive Thread” brings disparate qualities resolved in a contiguous way: distancing and approximation, ephemeral time and lasting time, freedom and imprisonment, movement and staticity.

Tales Frey (Catanduva-SP, Brasil, 1982) is a transdisciplinary artist, director, curator and researcher. His creations are supported by both the Performing and Visual Arts. Tales is represented by Galeria Verve (São Paulo) and Shame Gallery (Brussels), and is a postdoctoral fellow at the Centre for Humanistic Studies of the University of Minho (CEHUM), where he is a Professor and Assistant Researcher. He holds a PhD in Theatre and Performative Studies from the University of Coimbra, a Master’s degree in Art Theory and Criticism and a specialisation in Contemporary Artistic Practices from the Faculty of Fine Arts of the University of Porto and a degree in Theatre Direction from the Federal University of Rio de Janeiro.
He has presented authorial creations in various contexts and in numerous countries on several continents. Some of his works are permanently part of public and private collections.
He received the Acquisition Prize at the XIX Cerveira International Art Biennial (Vila Nova de Cerveira, Portugal), Honourable Mention at the 17th National Contemporary Art Salon of Guarulhos (Brazil), Honourable Mention at the II Gaia International Art Biennial (Vila Nova de Gaia, Portugal), Revelation Artist at the 18th Catanduva Plastic Arts Salon (Brazil), and Best Costume Designer at Aldeia FIT 2006 (São José do Rio de Preto-SP, Brazil).

ciaexcessos.com.br/

Duration: 4’48’’


AS CORES DA ÁGUA |PORTUGAL|

Direction, Camera and Editing: Hugo David
Choreography: Jon López and Martxel Rodriguez, in collaboration with the performers
Performance: Bruno Duarte, Lúcia Salgueiro, Luís Malaquias, Mariana Romão, Raquel Tavares and Vítor Afonso
Music: Bruno Duarte and Hugo David
Costumes: Led Silhouette
Head of Production: Luís Malaquias
Production Assistant: José Pacheco
Production: Companhia de Dança de Almada

Acknowledgments: Ana Vasconcelos

“As Cores da Água” (The colours of water) is a creation in videodance format, based on the piece “RGB”, a concept by Jon López and Martxel Rodriguez. It seeks to transport the performing bodies to dance off-stage in face of the elements.
“RGB” is rich in colour, light and chromatic contrasts, which are represented through the landscapes and elements surrounding these bodies in a photographic language.
Throughout the development of the project, water has progressively gained prominence and presence, so that it also becomes an interpreting body of movement, colour, shape and light.

Hugo David (Lisbon, 1995) grew up in an environment where photography abounded. The son of photographers, he also decided to study and invest in photography. He studied at Escola de Dança do Conservatório Nacional, 2005/2009, at Escola Secundária Artística António Arroio, specialising in Photography, 2010/2013 and at IADE Creative University – Escola Superior de Design, where he completed a Degree in Photography and Visual Culture, 2013/ 2016. Parallel to studies and professional life, the passion for skateboarding is always present. He works with photography, video and sound. Professionally, he collaborates with: Companhia Nacional de Bailado, Trienal de Arquitectura de Lisboa, Companhia de Dança de Almada, Epal – Companhia Portuguesa das Águas Livres, Imago Lisboa, 7 Maravilhas de Portugal, Sapo 24, Teatro Municipal Joaquim Benite, Lux Frágil, among others.

www.cdanca-almada.pt
www.instagram.com/companhiadedancadealmada/
www.facebook.com/companhiadedancadealmada
www.instagram.com/capitaogoma/

Duration: 7’

Companhia de Dança de Almada is a structure financed by: Governo de Portugal, Direção-Geral das Artes e Câmara Municipal de Almada