PLATAFORMA COREOGRÁFICA INTERNACIONAL | INTERNATIONAL PLATFORM FOR CHOREOGRAPHERS
22 Set. / Sep. | 6ª-feira / Friday | 21H30 / 9:30PM
Local / Venue: Teatro-Estúdio António Assunção
Duração total / Total duration: Aprox. 90’, com intervalo / with intermission
Classificação etária / Ages: Maiores de 16 / 16 and above
Preço / Price: 7€ | 3,5€ para jovens e seniores / for youth and senior citizens
Informações / Information: +351 212 583 175 | quinzena@cdanca-almada.pt
Reservas / Tickets and reservations: +351 212 723 660 / 962 215 929 | teaareservas@gmail.com
EXPERIMENTO 5 (versão dueto) – Associação Cultural Experimento |PORTUGAL / FRANÇA|
Coreografia, Conceção e Criação: Sofia Fitas
Voz, Música e Olhar Exterior: Sébastien Jacobs
Interpretação: Sébastien Jacobs, Sofia Fitas
Desenho de Luz: Anna Tubiana
Técnica: Rui Garcia
“EXPERIMENTO 5” constitui-se como uma performance corporal, vocal e sonora. Dois corpos com uma presença física e psicológica forte e intensa. Corpos poderosos, corpos oprimidos, viajando entre caos e ordem. Corpos sensíveis, vulneráveis, poéticos em perpétua transformação, que incitam à reflexão…
“Experimento 5” afirma-se como uma peça de resistência e luta, relativamente à condição feminina e humana, em que a tensão/ contenção, o enclausuramento e segmentação do corpo, afirmam e reclamam os direitos a uma dignidade de existência, de igualdade, de liberdade, de um corpo, de um ser humano e não de uma identidade concreta.
Sofia Fitas é coreógrafa, performer e professora, vive e trabalha em Paris, desde 2011.O seu trabalho tem sido apresentado em Portugal, França, Bélgica, Espanha, Holanda, Croácia e Hungria. Intuição, experimentação e devir são palavras-chave na sua pesquisa coreográfica.O seu trabalho centra-se numa experimentação e desconstrução do corpo e seu movimento, põe em evidência uma interrogação sobre o indivíduo e a sua identidade, questionando a nossa perceção e representação do corpo. Destaca as coreografias: “EXPERIMENTO 1” (1°Prémio 13° Festival Masdanza 2008); “QUE SER?” (Selecionado AEROWAVES 2012); “EXPERIMENTO 4” (Bolsa de Criação Coreográfica – Association Beaumarchais SACD, Paris).
Estudou dança na Escola da Cia de Dança de Lisboa, Escola de Dança Rui Horta e C.E.M.. Em 1999 concluiu a Licenciatura em Dança na FMH. Em 2004 frequenta o mestrado em Estética/Filosofia na FCSH. Estes estudos foram aprofundados, em Paris (2006) Universidade Paris 8 e Centre National de la Danse.
Sébastien Jacobs é Músico e Performer. Foi durante os seus estudos na Universidade de Louvain-la-Neuve, que Sébastien abordou o palco através do teatro universitário. Desde 1994, enquanto ator, bailarino, cantor, performer, músico ou diretor, conta com cerca de 70 criações no seu currículo, colaborando com mais de 20 diretores, compositores, diretores e coreógrafos. É co-fundador da Cia belga HardtMachin Group, com Denis Bernard, e da Cia francesa VIVARIUM STUDIO (dirigida por Philippe Quesne, com quem colabora desde 2003). Desde 1997, é intérprete da Cia belga MOUSSOUX-BONTE, colaborador da coreógrafa Erika Zueneli, da Cia belga System Failure (Leslie Mannès e Louise Baduel). Participou como criador de som e performer nas criações de S. Fitas : Experimento 2, Sós (Uma homenagem), Que Ser?, Bestiaire – Experimento 3, Experimento 4 e Atualmente Experimento 5. Autodidata, canta principalmente em contralto, toca violoncelo, contrabaixo, guitarras; Sébastien compõe a música a partir de uma mistura de instrumentos reais, gravações sonoras, sons eletrónicos e samples…
Trailer: https://youtu.be/Ufj8219a3cM
Duração: 20′
Apoios de Ménagerie de Verre – Studiolab”, Studio le Regard du Cygne – Paris, MJC de Colombes, Embaixada de Portugal e Instituto Camões – Paris, Festival Trente Trente – Bordeaux (com o apoio de l’ONDA), Cidade de Colombes, Centre National de la Danse, Maison du Portugal – Cité International Universitaire Paris, MJ de Bois Colombes, La Briqueterie – CDCN, Le Dansarium – Essonne, Quinzena de Dança de Almada, ACCCA – Cia Clara Andermatt.
Em 2022/2023 a companhia é apoiada e acompanhada por l’ANNEXE- Fabrique Culturelle et Citoyenne – Membro do Réseau Actes If.
TIME X – Ogmia |ESPANHA|
@Jesús Robisco
Coreografia, Dramaturgia, Direção e Ideia Original: Eduardo Vallejo
Interpretação: Michela Lanteri
Música original e espaço sonoro: Iván Solano
Realização: Batbox Productions
Produção: Ogmia
“Time X” é uma peça que destaca o poder transformador da empatia na mudança moral de um indivíduo. No entanto, quando um acontecimento interno abala esse ambiente, como é que essas mudanças se manifestam? Ao conseguirmos libertar-nos dos grilhões da sociedade, encontramos liberdade e controlo sobre o nosso próprio corpo e vida.
“Time X” destaca como o despertar da empatia e da auto-consciência pode levar um indivíduo a soltar-se um sistema corrupto, libertando-se da opressão e encontrando a sua própria voz em busca de autenticidade e justiça.
A peça foi vista em MASDANZA, Festival Internacional de Danza Contemporánea de Canarias, obtendo três prémios, incluindo “Melhor Solo do Público”, Festival Internacional de Danza Teatro ZAWIROWANIA, Laboratorio de las Artes de Valladolid (LAVA), Patio Herreriano Museo de Arte Contemporáneo Español de Valladolid e Festival Miradas en Danza de Guadalajara.
Eduardo Vallejo, encenador e coreógrafo natural das Astúrias, Espanha, desenvolveu a sua carreira profissional na dança clássica e contemporânea em várias instituições europeias e do Médio Oriente. Para além da sua formação em dança, complementou também os seus conhecimentos em artes marciais, artes plásticas, fotografia e dramaturgia.
Em 2018, fundou a Batbox Productions, uma infraestrutura que lhe tem permitido realizar os seus próprios projetos artísticos. No ano seguinte, em 2019, fundou a sua companhia Ogmia, que tem recebido apoios e residências de importantes instituições como a Companhia Nacional de Dança, o Centro Coreográfico do Canal, o Teatro do Canal, o Teatro da Floresta, o INAEM, a Comunidade de Madrid, e a Câmara Municipal de Madrid, entre outros.
Com a sua primeira criação com Ogmia, intitulada “No Time to Rage”, Eduardo foi nomeado em quatro categorias dos Prémios MAX: melhor espetáculo de dança, melhor coreografia, melhor intérprete masculino e melhor composição musical para espetáculo de palco. Foi também selecionado para as residências Think Big, onde criou uma peça que estreou no TANZtheater International Hannover em 2021. Nesse mesmo ano, ganhou três prémios no Festival Masdanza, incluindo o prémio do público para melhor solo.
Em 2022, estreou a sua terceira criação no 37º Festival Internacional Madrid en Danza e foi selecionado com a mesma peça para o Festival Internacional de Dança e Concurso de Coreógrafos organizado pela Tanzplattform Bern.
www.facebook.com/ogmiacompany
www.instagram.com/ogmia
Trailer – https://vimeo.com/639173624
Duração: 13′
Apoio do INAEM – Instituto Nacional de Las Artes Escénicas y la Música
INTERVALO
PINK LADY – Rosalie Wanka |ALEMANHA / ÁUSTRIA|
Ideia, Conceito, Coreografia e Performance: Rosalie Wanka
Música: A Don Alfredo Gobbi/Eduardo Rovira, BangBang/Nancy Sinatra
Figurino e Treino de Schuhplattler: Fabian Kipp
Nunca me senti empenhado em ser XX só porque sou XX.
Social? Cultural? Género? Identidade?
As fronteiras e os conceitos dissolvem-se quanto mais mudamos de perspetiva.
O que é que existe por detrás do nosso avatar socialmente requerido que ostenta o nosso nome? Quem está realmente disposto a dar uma olhadela? Para todos esses estados humanos patéticos, engraçados, absurdos, aleatórios e inúteis?
Rosalie Wanka joga com elementos de proveniência sócio-cultural e identidade de género, com ironia e humor, criando uma dança que não se preocupa em definir-se:
“Sempre quis fazer um solo vestida como uma senhora do tango e dançando todas as coisas extravagantes da pista contemporânea, por isso aqui está. O meu movimento oscila entre a sensualidade do tango e a concretude do trabalho semi-acrobático do solo contemporâneo. Sinto-me – e na verdade sempre me senti – encurralada, entre uma expetativa de feminilidade com a qual até gosto de brincar, por vezes, e as possibilidades de movimento que tenho graças ao meu corpo, que são severamente restringidas pelas convenções normativas de género (ou seja, ter de usar saltos altos).”
Rosalie Wanka tem formação em ballet clássico (Opera Ballet School Vienna e Munique), dança contemporânea (MA Bruckner University) e tango argentino. De 2009 a 2012, trabalhou como bailarina para diferentes companhias internacionais. Desde cedo desejosa de desenvolver a sua própria visão artística, fundou em 2009 com a sua colega argentina Cecilia Loffredo, a Cia. Quiero Ser Agua, cujas 8 produções foram apresentadas na Europa e na América Latina. Desde 2015, vive em Munique, na Alemanha, e trabalha em nome próprio, criando produções interdisciplinares com músicos, artistas plásticos e actores.
Em 2019 realizou um projeto de investigação em colaboração com o coreógrafo argentino Rodrigo Pardo, financiado pela cidade de Munique: “Entanglements”, a partir do qual desenvolveu a peça ASYMMETRICAL ENCOUNTERS. Em 2021, recebeu a bolsa TakeCare do Fonds Daku para estudar língua gestual, a fim de preparar a performance site-specific VISUAL VIBRATIONS em colaboração com a bailarina e atriz surda Kassandra Wedel, que foi selecionada para o Rodeo meets Freischwimmer Festival 2022.
Em 2022, desenvolveu dois projetos de investigação, um com a fotógrafa e antiga bailarina Paola Evelina, sobre a fotografia como ferramenta criativa e documental para a dança e um projeto-piloto para um arquivo de dança em Realidade Virtual.
Duração: 17′
Apoio: Estreou no Theater Schwere Reiter a 16 de abril de 2021 no Festival HIER=JETZT – Plataforma de dança contemporânea de artistas para artistas em Munique – Alemanha
MÉCANIQUE DE L’INVISIBLE – Cie Gaëlle Gillieron |FRANÇA|
Coreografia: Gaëlle Gillieron
Interpretação: Natividad Capdevila, Margot Lamy, Kandé Magassa
Direção, Iluminação, Figurinos: Gaëlle Gillieron
Desenho de Som: Éric Banse
Produção: Cie Gaëlle Gillieron
Primeiro, foi necessário criar um vazio para permitir que o silêncio ressoasse, para sentir melhor a matéria. Regressar à fonte, à matriz. Aceitar o desconhecido, a génese de algo que se constrói na sua própria temporalidade, ditada pela própria ação. Deixar a matéria expandir-se, reagir, organizar-se para orquestrar a sua própria mecânica. Baseando-se na física quântica e na cosmologia, com o spin como elemento-chave, esta peça convida-nos a experimentar a vibração que nos liga ao mundo, a testemunhar a vida a tomar forma através do movimento. Num continuum circular e jogando com escalas, das partículas às forças do universo, esta é uma criação na intimidade, tocando implicitamente o feminino, o corpo-vaso feminino que transporta o ciclo da vida.
Gaëlle Gillieron, diretora de movimento baseada em Paris, começou a sua carreira dançando para coreógrafos como Faizal Zeghoudi, Jacky Achar, Martin Kravitz, Yannick Hugron… Foi dirigida por Shelly Senter para a remontagem de Foray Forêt de Trisha Brown. Como diretora, desenvolveu colaborações com artistas de várias disciplinas: o fotógrafo Marc Guéret, a artista visual Réjane Lhôte, a coreógrafa Dominique Lesdema e com a Society for Performing Arts na Nigéria. Desde 2021, tem trabalhado com Kandé Magassa | Cie Sin-Jì na criação em curso Agapè – convidada para Moçambique e Guadalupe. Recentemente, actuou para a escritora/atriz francesa Isild Le Besco, o coreógrafo holandês Imre van Opstal e o músico israelita Hen Yanni.
Fundada em 2013, a Cie Gaëlle Gillieron produziu uma série de estudos e peças curtas, desde solos a peças de grupo: “Corridor” (videodança a solo), “Skins” (quarteto), “Music Won’t Save You” (grupo de 15), “Slim Pickings” (a solo), “Patterns” (grupo de 12), “Nocturne” (quinteto), “Daïvas” (grupo de 15). O trio “Mécanique de l’invisible”, selecionado para o Festival Signes d’Automne 2022, é a primeira parte de um políptico. A pesquisa em dança da companhia considera os corpos e as almas como matérias complexas, arquivos infinitos e territórios a serem explorados. Baseia-se na ideia da memória como fundamento da identidade pessoal e da coesão social, mergulhada na lembrança e no esquecimento, da esfera original à colectiva, levantando questões sobre a intimidade e o estar no mundo.
Duração: 20′
Apoios de Centre National de la Danse; Le Regard du Cygne; Ménagerie de Verre
O SER INUMANO (excerto) – Hugo Cabral Mendes |PORTUGAL|
@Bruno Saavedra
Coreografia, Direção e Concepção Artística: Hugo Cabral Mendes
Cocriação e Performance: Hugo Cabral Mendes e Guilherme Barroso
Colaboração Artística: Romeu Runa
Assistência de Ensaio: Fern Katz e Ricardo Paz
Apoio à Criação e Corpo: Adriana Xavier
Apoio à Dramaturgia e Texto: Guilherme Filipe
Preparação Corporal: Sara Albuquerque Garcia
Recuperação Muscular: Matilde Machado
Sonoplastia: David Taylor
Direção Técnica e Desenho de Luz: Jorge Rosado
Desenho de Luz IVV: Hugo Cabral Mendes, Guilherme Barroso e Ricardo Paz
Fotografia: Guilherme Gouveia e a Ricardo Nunes e Silva
Cartaz: Bruno Saavedra
Vídeo Promocional: Hugo Pedro e Hugo Cabral Mendes
Produção e Difusão: Hugo Cabral Mendes
Gestão Administrativa e Financeira: Teatro
Levantado a 2 – Associação Cultural
Coprodução: Teatro Cine Torres Vedras
Apoio à Residência: Estúdios Victor Córdon, Espaço Casa Cheia, Instituto da Vinha e Vinho, A Bela Associação- Belalab, Polo Cultural Gaivotas | Boavista Espaço de acolhimento: Largo Residências – Quartel do Largo Cabeço de Bola, Instituto da Vinha e do Vinho
Agradecimentos: Beatriz Silva, João Cardoso, Magda Matias, Miguel Moreira, Ricardo Paz, Método de Rose Cascais, Faculdade de Belas Artes e Luzia Cabral&Rui Mendes
Isto pode ser um livro de memórias sobre qualquer coisa. Sobre algo interno, visceral. Sobre alguém. Como pode ser a história do nosso Fim.
“O Ser Inumano” é uma performance para dois irmãos, dois corpos e um pedaço de carne onde se trabalha a morte do Sol como ideia de Livro de memórias sobre a humanidade e as suas fatalidades.
Explodiu.
Não se sabe o que foi. Nada ficou. A devastação talvez.
A morte não se deu ao trabalho de ficar. Deus também não.
Uma vibração.
Uma memória.
Lixo espacial num universo infinito.
Arrasta-se a orquestra. Uma nota suspensa…… paira no infinito do silêncio.
Disseram-me que eu era tudo. Que carregava tudo comigo. O som, a música, o silêncio, o infinito. Não consegues sobreviver a isto sozinho. Ninguém consegue, mas eu posso ajudar-te.
No fim do mundo…
ficará a transcendência da matéria invisível… dos átomos… das moléculas que nunca deixarão de existir.
Matéria invisível. Transcendência do prazer. Transcendência do tempo. Dilatação do presente infinitamente.
O fim do bem e do mal. O fim da nossa espécie. O fim do fim.
Fim do Mundo.
Hugo Cabral Mendes, nascido em 1999, natural de Lisboa, Portugal, iniciou a sua formação em dança no Projeto Quorum da Academia Quorum Ballet em 2016, onde trabalhou com Luís Marrafa, Daniel Cardoso, Cláudia Nóvoa, Bruno Duarte, entre outros. Profissionalmente, trabalhou com Raimund Hoghe em ‘’Momentos of Young People’’, tendo já apresentado no Teatro Municipal do Porto e no Festival Montpellier Danse. Em 2019 integra o espetáculo “Num Vale do Aqui”, de Daniel Matos, e “Pistris o tubarão sou eu?” de Adriana Sá Couto. Ainda em 2020, trabalhou com Rodrigo Teixeira em “Voyage, Voyage’’, participou num vídeodança realizado por Miguel Moreira e fez assistência de ensaio em “Perfil Perdido” de Marco Martins. Atualmente é um dos intérpretes de Aldara Bizarro e Fernanda Fragateiro em “A Caixa para Guardar o Vazio”, “Preguiça Ataca” e orientador/ bailarino do projeto educativo “Somos Nós” de Aldara Bizarro. É também intérprete de Diana Niepce em “Dueto” e “T4” é também intérprete de “Limoeiro #55” e na curta metragem “Quase Desabitada” de Daniel Matos. É fundador e Diretor Artístico da estrutura cultural (A)MAR EMOTO Produções juntamente com a coreógrafa e bailarina Inês Gomes. Encontram-se em digressão com a sua primeira criação “A Maior Flor do Mundo”, com estreia em fevereiro de 2022, inserida nas celebrações do Centenário de José Saramago. De momento encontra-se a desenvolver a sua 1a criação a solo “O Ser Inumano” e é um dos coreógrafos de Ball Moderne, um projeto para a comunidade da Culturgest Lisboa.
www.instagram.com/hugocabralmendes/
Trailer – vimeo.com/805210857
Duração: 20′
Apoios:
A ordem de apresentação do programa foi atualizada a 21/09/2023.
EXPERIMENTO 5 (duet version) – Associação Cultural Experimento |PORTUGAL/FRANCE|
Choreography, Idea and Creation: Sofia Fitas
Voice, Music and External Eye : Sébastien Jacobs
Performance: Sébastien Jacobs, Sofia Fitas
Light Design: Anna Tubiana
Technician: Rui Garcia
“EXPERIMENTO 5” is a body, vocal and sound performance. Two bodies with a strong and intense physical and psychological presence. Powerful bodies, oppressed bodies, traveling between chaos and order. Sensitive, vulnerable, poetic bodies in perpetual transformation, which incite reflection…
“Experimento 5” asserts itself as a piece of resistance and struggle, regarding the female and human condition, in which the tension / containment, the enclosure and segmentation of the body, affirm and claim the rights to a dignity, of existence, of equality, of freedom, of a body, of a human being and not of a concrete identity.
Sofia Fitas is a choreographer, performer and teacher living and working in Paris since 2011. Her work has been presented in Portugal, France, Belgium, Spain, Holland, Croatia and Hungary. Intuition, experimentation and becoming are key words in her choreographic research. Her work centers on an experimentation and deconstruction of the body and its movement, highlighting an interrogation of the individual and his identity, questioning our perception and representation of the body. Highlights the choreographies: “EXPERIMENT 1” (1st Prize in the 13rd Festival Masdanza 2008; “QUE SER?” (Selected for AEROWAVES 2012); “EXPERIMENT 4” (Choreographic Creation Scholarship – Association Beaumarchais SACD Paris). She studied dance at Cia de Dança de Lisboa School, Rui Horta Dance School and CEM. In 1999 she completed her degree in Dance at FMH. In 2004 she attended the Master in Aesthetics/Philosophy at FCSH. These studies were deepened in Paris (2006) University Paris 8 and Centre National de la Danse.
Sébastien Jacobs is a musician and performer. It was during his studies at the University of Louvain-la-Neuve that Sébastien approached the stage through university theater. Since 1994, as an actor, dancer, singer, performer, musician or director, he has some 70 creations on his CV, collaborating with more than 20 directors, composers, directors and choreographers. He is co-founder of the Belgian company HardtMachin Group, with Denis Bernard, and of the French company VIVARIUM STUDIO (directed by Philippe Quesne, with whom he has collaborated since 2003). Since 1997 he has been a performer with the Belgian company MOUSSOUX-BONTE, collaborator of the choreographer Erika ueneli, the Belgian company System Failure (Leslie Mannès and Louise Baduel). He has participated as a sound creator and performer in the creations of S. Fitas : Experiment 2, Alone (An homage), What to be?, Bestiaire – Experiment 3, Experiment 4 and currently Experiment 5. Self-taught, he sings mainly in contralto, plays cello, double bass, guitars; Sébastien composes the music from a mixture of real instruments, sound recordings, electronic sounds and samples….
Trailer: https://youtu.be/Ufj8219a3cM
Duration: 20’
Support: Ménagerie de Verre – Studiolab device, Studio le Regard du Cygne – Paris, MJC de Colombes, Embassy of Portugal and Instituto Camões – Paris, Festival Trente Trente – Bordeaux (with the support of l’ONDA), City of Colombes, Centre National de la Danse, Maison du Portugal – Cité International Universitaire Paris, MJ de Bois Colombes, La Briqueterie – CDCN, Le Dansarium – Essonne, Quinzena de Dança de Almada, ACCCA – Cia Clara
In 2022/2023 the company is supported and accompanied by: l’ANNEXE- Fabrique Culturelle et Citoyenne – Member of the Réseau Actes If
TIME X – Ogmia |SPAIN|
Choreography, Dramaturgy, Direction and Original Idea: Eduardo Vallejo
Performance: Michela Lanteri
Original Music and Sound Space: Iván Solano
Produced by: Batbox Productions
Production: Ogmia
“Time X” is a play that highlights the transformative power of empathy in the moral change of an individual. However, when an internal event shakes this environment, how do these changes manifest? By managing to shed the shackles of society, we find freedom and control over our own body and life.
Time X highlights how the awakening of empathy and self-awareness can lead an individual to break away from a corrupt system, freeing themselves from oppression and finding their own voice in pursuit of authenticity and justice.
The piece has been seen in MASDANZA, Festival Internacional de Danza Contemporánea de Canarias obtaining three awards including “Best Audience Solo”, Festival Internacional de Danza Teatro ZAWIROWANIA, Laboratorio de las Artes de Valladolid (LAVA), Patio Herreriano Museo de Arte Contemporáneo Español de Valladolid and Festival Miradas en Danza de Guadalajara.
Eduardo Vallejo, director and choreographer originally from Asturias, Spain, has developed his professional career in classical and contemporary dance in several European and Middle Eastern institutions. In addition to his dance training, he has also complemented his knowledge in martial arts, plastic arts, photography and dramaturgy.
In 2018, he founded Batbox Productions, an infrastructure that has allowed him to carry out his own artistic projects. The following year, in 2019, he founded his company Ogmia, which has received support and residencies from important institutions such as the National Dance Company, the Canal Choreographic Center, the Canal Theater, the Forest Theater, INAEM, the Community of Madrid, the Madrid City Council, among others.
With his first creation with Ogmia, entitled “No Time to Rage”, Eduardo has been nominated in four categories of the MAX Awards: best dance, best choreography, best male performer and best musical composition for stage. He has also been selected for the Think Big residencies, where he created a piece that premiered at TANZtheater International Hannover in 2021. That same year, he won three awards at the Masdanza Festival, including the audience award for best solo. In 2022, he premiered his third creation at the 37th Festival Internacional Madrid en Danza and was selected with the same piece for the International Dance Festival and Choreographers Competition organized by Tanzplattform Bern.
www.facebook.com/ogmiacompany
www.instagram.com/ogmia
Trailer – https://vimeo.com/639173624
Duration: 13’
Sponsors: INAEM – Instituto Nacional de las Artes Escénicas y de la Música
INTERMISSION
PINK LADY – Rosalie Wanka |GERMANY/AUSTRIA| 10’
Idea, Concept, Choreography and Performance: Rosalie Wanka
Music: A Don Alfredo Gobbi/Eduardo Rovira, BangBang/Nancy Sinatra ;
Pink Pants & Schuhplattler coaching: Fabian Kipp
I’ve never felt committed to being XX just because I am XX.
Socio? Cultural? Gender? Identity?
Borders and concepts dissolve the more we keep on changing our perspective.
What is there, behind our socially requested avatar that bears our name? Who is actually willing to have a look? To all that pathetic, funny, absurd, random and useless human states?
Rosalie Wanka plays with elements of socio-cultural provenience and gender identity, with irony and humor creating a dance that doesn’t care to define itself:
“I always wanted to do a solo dressed up as a tango lady and dancing all the fancy contemporary floor stuff, so here it is. My movement fluctuates between tango sensuality and the concreteness of semi acrobatic contemporary floor work. I feel – and actually have always felt – trapped, between an expectation of femininity I even like to play with, sometimes, and the possibilities of moving I have thanks to my body, which get severely restricted by gender normative conventions (i.e. having to wear high heels).”
Rosalie Wanka is trained in classical Ballet (Opera Ballet School Vienna and Munich), contemporary Dance (MA Bruckner University) and Argentine Tango. From 2009 – 2012 she worked as a dancer for different international companies. Early on eager to develop her own artistic vision, she founded in 2009 with her Argentinian colleague Cecilia Loffredo the Cia. Quiero Ser Agua, whose 8 productions were performed in Europe and Latin America. Based in Munich/Germany, and working under her own name since 2015, she created interdisciplinary productions with musicians, visual artists and actors.
In 2019 she ran a research-project in collaboration with Argentinian Choreographer Rodrigo Pardo, funded by the city of Munich: Entanglements – gender, cultural identity and reflections of power hierarchies in argentine Tango and contemporary dance techniques, out of which she developed the piece “Asymetrical Encounters”. In 2021 she got the TakeCare grant of Fonds Daku to study sign-language in order to prepare the site-specific performance “Visual Vibrations in collaboration with deaf dancer and actor Kassandra Wedel, which has been selected for Rodeo meets Freischwimmer Festival 2022.
In 2022 she runs two research projects, one with photographer and former Dancer Paola Evelina about photography as a creative and documentary tool for dance, and a pilot project for a dance archive in Virtual Reality.
www.rosaliewanka.com/about
www.instagram.com/rosaliewanka/
www.instagram.com/_visual_vibrations/
https://www.facebook.com/QSARosalie?locale=ms_MY
Trailer: https://youtu.be/nDpB9GBFjsk
Duration: 10’
MÉCANIQUE DE L’INVISIBLE – Cie Gaëlle Gillieron |FRANCE| 20’
Choreography: Gaëlle Gillieron
Performance: Natividad Capdevila, Margot Lamy, Kandé Magassa
Direction, Light, Costume Design: Gaëlle Gillieron
Sound Design: Éric Banse
Production: Cie Gaëlle Gillieron
First, it was necessary to create an emptiness to allow the silence to resonate, to feel the matter better. Return to the source, to the matrix. Accept the unknown, the genesis of something that builds up in its own temporality, dictated by the action itself. Let matter expand, react, organize to orchestrate its own mechanics. Drawing on quantum physics and cosmology, with spin as a key element, this piece invites us to experience the vibration that connects us to the world, to witness life taking shape through movement. In a circular continuum and playing with scales, from particles to the forces of the universe, this is a creation in intimacy, implicitly touching the feminine, the female body-vessel that carries the cycle of life.
Paris-based movement director Gaëlle Gillieron began her career dancing for choreographers such as Faizal Zeghoudi, Jacky Achar, Martin Kravitz, Yannick Hugron… She was directed by Shelly Senter for the restaging of Foray Forêt by Trisha Brown. As a director, she has developed collaborations with artists from various disciplines: photographer Marc Guéret, visual artist Réjane Lhôte, choreographer Dominique Lesdema and with the Society for Performing Arts in Nigeria. Since 2021, she has been working with Kandé Magassa | Cie Sin-Jì on the ongoing creation Agapè – invited to Mozambique and Guadalupe. She has recently performed for French writer/actress Isild Le Besco, Dutch choreographer Imre van Opstal and Israeli musician Hen Yanni.
Founded in 2013, Cie Gaëlle Gillieron has produced a series of studies and short pieces, from solo to group forms: “Corridor” (solo dance video), “Skins” (quatuor), “Music Won’t Save You” (group of 15), “Slim Pickings” (solo), “Patterns” (group of 12), “Nocturne” (quintet), “Daïvas” (group of 15). “Mécanique de l’invisible” (trio), selected for the Festival Signes d’Automne 2022, is the first part of a polyptych. The company’s dance research considers bodies and souls as complex matters, infinite archives and territories to be explored. It is based on the idea of memory as the foundation of personal identity and social cohesion, steeped in memory and oblivion, from the original to the collective sphere, raising questions about intimacy and being in the world.
Duration: 20’
Sponsors: Centre National de la Danse; Le Regard du Cygne; Ménagerie de Verre
O SER INUMANO (excerpt) – Hugo Cabral Mendes |PORTUGAL|
Choreography, Direction and Artistic Conception: Hugo Cabral Mendes
Co-creation and Performance: Hugo Cabral Mendes and Guilherme Barroso
Artistic Collaboration: Romeu Runa
Rehearsal Assistance: Fern Katz and Ricardo Paz
Creation and Body Support: Adriana Xavier
Dramaturgy and Text Support: Guilherme Filipe
Body Preparation: Sara Albuquerque Garcia
Muscle Recovery: Matilde Machado
Sound Design: David Taylor
Technical Direction and Light Design: Jorge Rosado
IVV Light Design: Hugo Cabral Mendes, Guilherme Barroso and Ricardo Paz
Photography: Guilherme Gouveia and Ricardo Nunes e Silva
Poster: Bruno Saavedra
Promotional Video: Hugo Pedro and Hugo Cabral Mendes
Production and Distribution: Hugo Cabral Mendes
Administrative and Financial Management: Teatro Levantado a 2 – Associação Cultural
Co-production: Teatro Cine Torres Vedras
Residency support: Victor Córdon Studios, Espaço Casa Cheia, Instituto da Vinha e Vinho, A Bela Associação- Belalab, Polo Cultural Gaivotas | Boavista Host space: Largo Residências – Largo Cabeço de Bola Barracks, Instituto da Vinha e do Vinho
Acknowledgements: Beatriz Silva, João Cardoso, Magda Matias, Miguel Moreira, Ricardo Paz, Método de Rose Cascais, Faculdade de Belas Artes and Luzia Cabral&Rui Mendes
This could be a memoir about anything. About something internal, visceral. About someone. Just as it could be the story of our End.
“The Inhuman Being” is a performance for two brothers, two bodies and a piece of flesh in which the death of the Sun is worked on as an idea for a memoir about humanity and its fatalities.
It exploded.
We don’t know what it was. Nothing remains. Perhaps the devastation.
Death didn’t bother to stay. Neither did God.
A vibration.
A memory.
Space rubbish in an infinite universe.
The orchestra drags on. A suspended note…… hovers in the infinity of silence.
I was told that I was everything. That I carried everything with me. Sound, music, silence, infinity. You can’t survive this alone. Nobody can, but I can help you.
At the end of the world…
will remain the transcendence of invisible matter… of atoms… of molecules that will never cease to exist.
Invisible matter. Transcendence of pleasure. Transcendence of time. Dilation of the present infinitely.
The end of good and evil. The end of our species. The end of the end.
The end of the world.
Hugo Cabral Mendes, born in 1999 in Lisbon, Portugal, began his dance training at the Quorum Ballet Academy’s Quorum Project in 2016, where he worked with Luís Marrafa, Daniel Cardoso, Cláudia Nóvoa and Bruno Duarte, among others. Professionally, she worked with Raimund Hoghe on “Momentos of Young People”, which she performed at the Porto Municipal Theatre and the Montpellier Danse Festival. In 2019 she was part of the show “Num Vale do Aqui”, by Daniel Matos, and “Pistris o tubarão sou eu?” by Adriana Sá Couto. Also in 2020, he worked with Rodrigo Teixeira on “Voyage, Voyage”, took part in a video dance directed by Miguel Moreira and was a rehearsal assistant on “Perfil Perdido” by Marco Martins.He is currently one of Aldara Bizarro’s and Fernanda Fragateiro’s performers in “A Caixa para Guardar o Vazio”, “Preguiça Ataca” and a dancer/guide in Aldara Bizarro’s educational project “Somos Nós”.
He is also Diana Niepce’s interpreter in “Dueto” and “T4”, and interpreter of “Limoeiro #55” and Daniel Matos’ short film “Quase Desabitada”.He is the founder and Artistic Director of the cultural structure (A)MAR EMOTO Produções together with choreographer and dancer Inês Gomes. They are currently on tour with their first creation “The Biggest Flower in the World”, premiering in February 2022 as part of the José Saramago Centenary celebrations.He is currently developing his first solo creation “O Ser Inumano” and is one of the choreographers of Ball Moderne, a project for the Culturgest Lisbon community.
Duration: 20’
Supports:
The program presentation order was updated on 20/09/2023.